"INTESTINO SAUDÁVEL": ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO PET-SAÚDE DCNT EM ESCOLAS

MARLA PEDROSO MARTH, WILLIAM FRANCO REZENDE, ALINE FERNANDA FISCHBORN, CAMILA SCHREINER PEREIRA, LUCIANO LEPPER, VALERIA LOUZADA LEAL

Resumo


A microbiota intestinal tem papel potencial na saúde humana e em diversas doenças, tornando-se foco de interesse nos últimos anos; sugere-se que quando prejudicada possa afetar a absorção de nutrientes, consumo de energia e uma infinidade de vias metabólicas. Conhecimentos recentes envolvem seu papel potencial patogênico e novos contribuintes para o aumento da prevalência de doença inflamatória, síndrome metabólica, obesidade, resistência à insulina e diabetes, além do câncer de colorretal. Para a prevenção destes distúrbios é essencial uma reeducação alimentar, considerando que uma alimentação saudável não está ligada somente ao tipo de alimento ingerido, mas também ao estilo de vida, hereditariedade, biodisponibilidade dos nutrientes e meio ambiente. Outros fatores podem afetar a saúde intestinal, como por exemplo, a presença de parasitose intestinal, um problema de saúde pública, em que as consequências geralmente estão associadas ao relato de obstrução intestinal, diarréia, síndrome de má absorção, desnutrição e anemia ferropriva. Diante do exposto, o Programa em Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET - Saúde) Doenças Crônicas em parceria com a Estratégia de Saúde da família (ESF), o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), utilizaram-se da Educação em Saúde como estratégia de enfrentamento acerca dos danos que os distúrbios intestinais podem causar. Esse estudo foi de caráter descritivo, do tipo relato de experiência acerca de uma atividade educativa desenvolvida por um grupo de acadêmicos de Biologia, Nutrição e Serviço Social, bolsistas do PET-Saúde/Redes de Atenção/DCNT da UNISC, o qual realizaram atividades educativas a cerca de "Saúde Intestinal" com crianças das séries iniciais de escolas do município de Santa Cruz do Sul, no período de março a maio de 2013. As atividades consistiram em palestras e orientações sobre saúde intestinal e a importância da alimentação nesse processo, bem como na prevenção de parasitas intestinais. Nesta perspectiva, foi adotada a Educação em Saúde como uma estratégia fundamental para a troca de conhecimento, com o objetivo de contribuir para que as pessoas possam adquirir autonomia para identificar e utilizar as formas e os meios para preservar e melhorar a sua qualidade de vida. O trabalho realizado pelos discentes foi de suma importância para troca de saberes sobre saúde intestinal e auto cuidado com a saúde em grupos como as crianças em idade escolar, e também para os estudantes do PET pois enriqueceu o conhecimento científico da academia e contextualizado na prática da promoção da saúde no ambiente da saúde coletiva.


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