O presente texto relata as impressões das aulas de Literatura Infantojuvenil, do Curso de Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul, no primeiro semestre de 2013. Primeiramente os textos teóricos foram deixados em segundo plano e a experimentação e o contato com livros dessa literatura proporcionou aos alunos a percepção e a identificação da existência dos vários gêneros que a compõem (poemas, poemas narrativos, narrativas, livro objeto, livro de linguagem icônica e livros de narrativa moralista). Na sequência, verificou-se, com a leitura de textos teóricos, o surgimento dessa literatura que denota a existência de uma indústria gráfica investindo pesado na criação de uma literatura específica e apresenta livros que atraem crianças, jovens e também seus pais. Para Soares (1999), a escola deve apropriar-se dessa literatura para atender aos seus fins formadores e educativos, entretanto, há a necessidade de que isso seja feito de forma adequada, com intuito de produzir novos leitores, visto que a leitura mais do que divertimento, é um instrumento de formação humana, ética, estética e política, podendo então ser mecanismo transformador de mentes. Nessa tarefa, a seleção de bons livros é necessária e o professor deverá reservar tempo para ampliar seu conhecimento.Assim como um músico deve ampliar seu repertório, aprendendo e conhecendo um número maior de cantores e estilos musicais, o professor deve ampliar o seu, lendo e tendo contato com um maior número de escritores e ilustradores que também compõem essa vasta literatura. Uma sugestão para o professor ampliar repertório é Poesia fora da estante, que é uma Antologia de poemas escritos por importantes autores nacionais, sob a coordenação de Vera Aguiar e Um caldeirão de poemas, de Tatiana Belinky. Ambos apresentam seleção de poemas e podem ajudar o professor a introduzir poesia para o público infantojuvenil. Infelizmente a poesia está afastada da escola, visto que o ensino ainda está pautado no