INFLUÊNCIA DA DOR MÚSCULO ESQUELÉTICA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DISFUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL: ESTUDO DE CASO

Michele Dariva Haetinger, Luciana Cezimbra Weis

Resumo


INTRODUÇÃO: A dor músculo esquelética é um dos agravantes de maior mudança na qualidade de vida, prejudicando o bem-estar físico e mental, a qual pode estar relacionada com os hábitos de vida bem como a idade. Os indivíduos, muitas vezes, não percebem que se afastam de amigos, familiares por sentirem dor e/ou limitação de movimentos que essa dor já está proporcionando. OBJETIVOS: Verificar o impacto que a dor proporciona na qualidade de vida de um paciente atendido no projeto de disfunções na coluna vertebral. METODOLOGIA: Através dessas investigações no projeto de extensão “Intervenções terapêuticas nas alterações músculo esqueléticas em pacientes com disfunções da coluna vertebral”, utilizou-se, no início e no último atendimento na fisioterapia, o Questionário de Qualidade de Vida (SF-36), validado em 1997 no Brasil, avaliando a capacidade funcional, aspecto físico, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e a saúde mental do paciente. Sendo que as sessões de fisioterapia eram de 50 minutos dispondo-se da realização de eletroestimulação nervosa transcutânea, massagem e cinesioterapia de alongamentos, enfocando as regiões da coluna vertebral. Os atendimentos aconteceram durante quatro meses, uma vez por semana, num total de 16 atendimentos. Nesse estudo foi do tipo, estudo de caso, com paciente do sexo masculino, com idade de 20 anos, o qual possui dor lombar com altos relatos na escala EVA (Escala Visual Analógica). PRINCIPAIS RESULTADOS: Ao se indagar, através das questões objetivas deste questionário, aplicado de forma verbal e direta, constatou-se melhora de 19% da dor inicial para a final, 10% do estado geral de saúde, 5% de vitalidade, 12,5% nos aspectos sociais e 4% de saúde mental. Nos domínios de capacidade funcional e de limitações por aspectos emocionais, houve decréscimo nos valores sendo respectivamente de 35% e de 100% bem como limitações por aspectos físicos não houve alterações. O paciente percebeu que alguns hábitos cotidianos parecem mais difíceis de serem executados quando da consciência de maior componente doloroso e extremos de irritabilidade com pequenos desconfortos que antes pareciam não serem claros no cotidiano de vida. CONCLUSÃO: Portanto deve ser levando em conta que a expectativa de vida com o passar dos anos está aumentando, e que doenças associadas se não tratadas com enfoque em cada paciente irão acarretar em diversas dificuldades para cada indivíduo, sendo essas físicas e/ou mentais, podendo desenvolver depressão por se limitarem a realizarem atividades, mesmo que simples, de sua rotina cotidiana.


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