A PROBLEMÁTICA DO PIBID NA ESCOLA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

Antônio André Ferreira Lopes, Daiane Inês Becker, Angela Cogo Fronckowiak

Resumo


Por meio do PIBID/UNISC, no subprojeto LETRAS PORTUGUÊS, tivemos a oportunidade de desenvolver, durante o primeiro semestre de 2016, nosso trabalho como bolsistas na escola Willy Carlos Fröhlich. Com esse resumo, procuraremos mostrar como foram desenvolvidas as nossas oficinas com o Ensino Médio e, posteriormente, a gestão da biblioteca escolar e o acompanhamento de uma estudante especial do Ensino Fundamental. No início do semestre, a proposta feita pelas orientadoras na escola foi de realizarmos oficinas com o Ensino Médio, esclarecendo as dúvidas dos alunos e fazendo uma prévia de estudos para o Enem. A adesão por parte dos alunos foi pequena, visto que muitos frequentam outras oficinas do Pibid ou mesmo algumas disciplinas do currículo escolar (nossas oficinas eram realizadas à tarde, no turno oposto às aulas). Como a escola atende um público de classe média baixa, muitos alunos que estão no Ensino Médio já trabalham no regime de meio período, sendo este um fator que os impossibilita de participar de projetos desse tipo. Mesmo com poucos alunos, já estávamos realizando nossas oficinas há mais ou menos dois meses quando foi deflagrada uma greve por parte dos profissionais da educação, o que acabou interferindo no andamento do nosso trabalho. As turmas de Ensino Médio aderiram ao movimento junto com seus professores, apoiando-os; porém, ao mesmo tempo, distanciando-se das aulas, das oficinas e também de suas tarefas como alunos. Por esse motivo, fomos realocados nas nossas funções dentro da instituição. Nosso subprojeto defende a importância da boa organização do espaço da biblioteca, uma vez que esse espaço tem grande influência na formação dos alunos, já tendo várias experiências positivas nesse sentido em outras instituições de ensino da região. Assim, no período que se seguiu às oficinas, nós reorganizamos a biblioteca da escola, dando continuidade ao trabalho realizado no ano anterior, em que já havia acontecido uma intervenção do subprojeto LETRAS PORTUGUÊS na organização do espaço da biblioteca da escola. O local dispõe de uma bancada com computadores para pesquisa, de mesas para leitura, além de um ambiente mais descontraído, com sofás, jornais e revistas. Todo esse espaço está disponível para o livre acesso dos alunos. Assim, de modo a superar os contratempos que surgiram e dar continuidade à nossa atuação, nosso trabalho girou em torno de organizar os livros de acordo com a sua classificação, além de selecionar o material da biblioteca, descartando e consertando o que fosse necessário. Também na biblioteca, realizamos o atendimento aos alunos que vinham durante as aulas e, principalmente, durante o recreio. Juntamente a esse trabalho de organização, um de nós passou a acompanhar, durante as aulas de Português, uma menina autista do Ensino Fundamental, que apresentava dificuldades no que tange ao foco e à concentração. A partir de nossa experiência na escola, pudemos concluir que as interferências que surgiram durante esse semestre nos impediram de estabelecer uma continuidade e edificar um trabalho mais completo, provido de resultados sólidos. Apesar disso, as atividades que realizamos serviram como experiência e agregaram conhecimento à nossa formação.


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