RECURSOS LÚDICOS COMO FERRAMENTAS PARA FISIOTERAPEUTAS

Jéssica hartwig, Diana da Silva Geiger, Valéria Mayer

Resumo


Recursos lúdicos como ferramentas para Fisioterapeutas

 

Diana Geiger, Jéssica Hartwig, Valéria Mayer

 

Introdução: O brincar é a atividade mais importante na vida de uma criança e é fundamental para seu desenvolvimento sensório motor, afetivo, intelectual e social. É por meio das brincadeiras que a criança se relaciona com o meio em que vive e expressa seus sentimentos, ansiedades e frustrações. O ato de brincar possibilita à criança a inserção numa realidade onde ela deixa de ser espectadora e passa a ser protagonista da ação que cria ou é estimulada a criar. Quando se trata da abordagem terapêutica com crianças é preciso pensar os objetivos e também as condutas fisioterapêuticas para além do manuseio puramente técnico, é necessário que a criança seja considerada em sua singularidade e convidada a participar ativamente da terapêutica, tornando-se protagonista de suas conquistas. Com a utilização do brinquedo e das brincadeiras no transcurso da terapêutica sensório motora, a fisioterapia torna-se potencialmente tão eficaz quanto prazerosa. Objetivo: Analisar distintas possibilidades terapêuticas para a reabilitação sensório motora de crianças com Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) atípico, a partir de jogos e brinquedos terapêuticos/pedagógicos. Metodologia: A presente pesquisa iniciou-se durante a disciplina de Fisioterapia Neuropediátrica, do curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul, em maio de 2017. Para tanto, foi realizada em loco, num interessante espaço comercial de brinquedos pedagógicos, na cidade de Santa Cruz do Sul, uma ampla discussão sobre brinquedos que pudessem ser utilizados como elementos terapêuticos na clínica fisioterapêutica, bem como a análise de quais objetivos terapêuticos cada recurso analisado atenderia. A partir dessa discussão surgiu o desejo de aprofundar a temática, buscando posteriormente analisar de modo mais específico alguns brinquedos e suas possibilidades terapêuticas na neuroreabilitação de crianças com DNPM atípico. Resultados: A partir da análise de brinquedos como Pega Varetas Gigante, Jogo de Boliche em madeira, “Pé de Lata” em madeira, cavalo em madeira e pano, brinquedos de aramado e de tecido,   espera-se que com o trabalho apresentado possa contribuir para que fisioterapeutas em formação e já graduados possam repensar a utilização do jogo e dos brinquedos como ferramentas potencialmente eficientes no trabalho desenvolvido com crianças, podendo assim desenvolver uma proposta de atendimento que atenda aos objetivos específicos da terapia e também da criança.  Conclusão: O trabalho apresentado reafirma a possibilidade do uso do brinquedo e dos elementos do brincar como ferramentas eficientes no trabalho desenvolvido com crianças na clínica fisioterapêutica. 


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