PROJETO ERGONÔMICO DE UMA CADEIRA PARA ACESSIBILIDADE DE IDOSOS E DEFICIENTES FISICOS

Marcos Adriano Mohr, Alcione Aristides Flores, Rogerio Andre Agnes, Jorge Luiz Rodrigues Marques

Resumo


Atualmente no Brasil, segundo dados apresentados no ultimo censo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 6,2% da população brasileira é portadora de algum tipo de deficiência, enquanto o Rio Grande do Sul apresenta um percentual de aproximadamente 15%, onde se encontraram percentuais mais elevados de deficiência física, auditiva e intelectual em pessoas sem instrução e pessoas que não possuem o ensino fundamental completo. Durante a Pesquisa Nacional da Saúde (PNS), foram considerados quatro tipos de deficiências, sendo elas auditiva, visual, física e intelectual. Este estudo expõe que 1,3% da população possui alguma deficiência física e que aproximadamente metade desse total é portador de um grau intenso ou muito intenso de limitações. Além de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, eleva-se também a proporção de idosos de 60 anos ou mais no Brasil, que entre os anos de 2005 e 2015, passou de 9,8% para 14,3% conforme apresenta uma pesquisa que teve de base informações o IBGE, Ministérios da Saúde e do Trabalho. Já o Rio Grande do Sul apresenta a segunda maior proporção de habitantes acima de 60 anos do país, enquanto a taxa de natalidade diminui a cada ano. Durante a disciplina de Ergonomia em Projetos, definiu-se uma atividade de desenvolvimento de produto com a aplicação de conceitos ergonômicos para pessoas idosas e deficientes físicos que possuíssem a mobilidade debilitada, pois, conforme Iida (1990), a ergonomia é definida como a adaptação de um ambiente ou produto em específico ao homem. Para desenvolver o produto, primeiramente observou-se as principais dificuldades apresentadas pelos grupos de pessoas em questão, a partir disto, optou-se por produzir um protótipo de uma cadeira com articulações e um pistão, permitindo que deficientes e idosos tivessem mais facilidade para sentarem-se, visando a uma solução simples para problemas cotidianos, tendo o ambiente familiar como a principal área de utilização do produto, porém o mesmo poderia ser utilizado ainda em escritórios, escolas, postos de saúde, entre outros. Tal protótipo foi fabricado de madeira, em escala reduzida para exposição durante a disciplina, na qual ainda houve um debate e sugestão de melhorias no produto. Foi ainda possível realizar um teste prático com o protótipo, que se mostrou funcional e possibilitou um melhor entendimento da aplicação de estudos ergonômicos, os quais proporcionam mais satisfação, segurança, conforto e bem-estar do usuário de determinado produto ou de trabalhadores durante o desenvolvimento de suas atividades.


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