QUANDO AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS SE CRUZAM NA SALA DE AULA: ARTICULAÇÃO, MEDIAÇÃO OU TENSÃO

Leticia Laura sehn, Jordana Dambroski Hopp, Francine Morsch, Cesar Hamilton Brito de Góes, Bruna Duré, Susana Margarita Speroni

Resumo


O presente trabalho relata as experiências do projeto de extensão situado no Núcleo de Educação Básica da UNISC intitulado “Quando as Políticas Educacionais se Cruzam na Sala de Aula: articulação, mediação ou tensão? ” no ano de 2018. As ações concretizadas estão vinculadas a projetos anteriores que retomam a 2015 e concentra-se no processo de elaboração e implantação da Base Nacional Comum Curricular nas escolas da área de abrangência da 6a CRE. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNs) afirma: “toda a política curricular é uma política cultural, pois o currículo é fruto de uma seleção e produção de saberes: campo conflituoso de produção de cultura, de embate entre pessoas concretas, concepções de conhecimento e aprendizagem, formas de imaginar e perceber o mundo” (DCNs, 2010, p. 24). A BNCC é o marco estrutural e legal para dar conta deste processo. Neste sentido, o projeto propõe e constrói com o leque de parcerias do NEB e da 6ª CRE, itinerários de formação que agreguam dinamicidade ao processo elaborando outras formas de organizar os tempos, espaços e saberes escolares, desdobrados nas áreas de conhecimento propostas pela BNCC: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e a depender de legislações específicas, o Ensino Religioso. É condição que pensar na melhoria da educação é um desafio coletivo que exige, em primeiro lugar, espaços de encontros e de estudo na busca da superação do abismo que divide a formação básica e suas etapas, a falta de integração e diálogo entre as áreas do conhecimento, a superação de práticas metodológicas cristalizadas e a busca de opções que permitam pensar na escola como espaço de aprendizagem. Os currículos organizados sob a perspectiva dessa articulação podem constituir significativa estratégia de superação de processos pedagógicos fragmentários que tendem a tornar o percurso formativo um acúmulo de etapas e fases, estas também trazem à tona a necessidade de ampliar o conceito de gestão para além das questões administrativas. São objetivos específicos: Diagnosticar necessidades e expectativas emergentes da implementação das políticas educacionais a fim de orientar o planejamento pedagógico do ano de 2018, com especial atenção para a Base Nacional Comum Curricular e a reforma do Ensino Médio. Consolidar as ações do Fórum de Gestores Escolares via encontros periódicos de formação em vista da implementação de políticas educacionais, através de fóruns regionais ou por polos. Propor e constituir grupos de trabalho com objetivo de articular ações de ensino, pesquisa e extensão relativos à formação de professores e participar do Fórum das Licenciaturas com o intuito de contribuir com a discussão das diretrizes curriculares de formação de professores. Os objetivos estão sendo alcançados através dos encontros de supervisores e gestores escolares, que ocorreram nos meses de março, maio e junho, alcançando 316 pessoas até o presente momento. O Fórum de Gestão, que contempla ações em conjunto com o Projeto Educação para a Paz, alcançou 100 professores até o presente momento. Os encontros regionalizados realizados nos municípios de Rio Pardo, Candelária e Pantano Grande atenderam a 414 professores da educação infantil e do ensino fundamental, com a formação em torno do processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular. E também contemplamos as atividades desenvolvidas no curso de formação de professores Escola de Inverno que alcançou 340 professores.

Apontamentos

  • Não há apontamentos.