ESTUDO DA ERGONOMIA E DA LINEARIDADE DO PEDAL DE ACELERAÇÃO DENTRO DO SUBSISTEMA POWERTRAIN

Matheus Loebens Back, Arthur Gassen Geller, Daniel Augusto Neumann, Vinicius Dreher Barbon, Milena Severo, Rafael Pirotelli, Fernando Sansone de Carvalho

Resumo


O sistema de powertrain, na competição BAJA é um dos sistemas mais importantes, pois ele é responsável pelo estudo do desempenho do motor (potência, torque), além da CVT, caixa de transmissão entre outros. O pedal de aceleração é muito importante para o veículo, pois permite a correta ergonomia do piloto pra garantir o conforto adequado, uma melhor aceleração e controle do carro. Na competição que a Equipe BAJA de Galpão – UNISC participa, promovida pela SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), existem várias provas dinâmicas especificas e dentre elas a Avaliação de Projeto Dinâmico, na qual um juiz entra no carro, avalia a ergonomia, a maneira de pilotagem do veículo, e dá sua nota de acordo com o seu feeling. E a prova de enduro, onde o carro permanece por quatro horas competindo com os outros veículos e o objetivo dessa prova é dar o maior número de voltas dentro do tempo citado. Devido a isso, o pedal é extremamente fundamental em todas as provas, pois influencia no desempenho e na qualidade para o piloto dentro do carro, já que, por exemplo, um pedal desconfortável pode gerar desconforto muscular devido ao uso prolongado, influenciando assim, nos resultados das provas. Para alcançar o objetivo da competição, que é atingir o primeiro lugar, a equipe deve respeitar as regras do RATBSB (Regulamento Administrativo e Técnico Baja SAE Brasil), em que é mencionado que o pedal do veículo deve respeitar certas especificações. Devido à situação extrema de uso, a ergonomia deve ser estudada com cuidados especiais para que possibilite ao mesmo a aplicação correta de forças nos equipamentos do cock-pit (posto do piloto), além de levar em conta também uma proteção antiderrapante para quando entrar em contato com a água o pé do piloto não escorregue. Para o pedal do novo carro, BG-18, foram feitas algumas alterações devido ao anterior não atender adequadamente alguns requisitos, uma delas foi a geometria utilizando treliças onde conseguimos uma redução de massa em torno de 20%; também foi feita a correção do deslocamento, que segundo bibliografia da área deve ser em torno de 20 a 25 graus; a troca da chapa reta, local onde é feita a aplicação da carga do pé no pedal, por uma chapa curva para que durante a pilotagem o pé acompanhe o movimento; e a utilização de uma geometria específica para garantir uma linearidade na aceleração do motor, já que por se tratar de um modelo carburado era algo que não era obtido, assim proporcionou um maior conforto, controle e segurança ao piloto.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.