Celebrando 8 anos desde sua idealização a Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção (RECI), publicação oficial do Núcleo de Epidemiologia Hospitalar do Hospital Santa Cruz (HSC) do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde e do departamento de Biologia e Farmácia da Universidade de Santa Cruz (UNISC), mantém seus princípios de divulgar pesquisas no âmbito da epidemiologia e controle de infecção contribuindo assim, com o entendimento e controle das adversidades de saúde que, acometem a sociedade em diferentes níveis da atenção à saúde. Contando com um conselho editorial especializado e multidisciplinar e com mais de 750 parceiristas ad hoc, a RECI recebe, além, dos títulos e resumos em inglês e espanhol, trabalhos na íntegra nestes idiomas, sejam estes: artigos originais de pesquisa clínica e experimental, artigos de revisão, comunicações breves, qual seu diagnóstico, relatos de experiência, notícias, imagens destaque e cartas ao editor. Desta maneira, objetivou-se realizar um delineamento das publicações submetidas à RECI do período de 2011 até 2018/1. Tratando-se de um estudo descritivo, do tipo transversal com base na análise dos artigos publicados e dados da produção científica da RECI, extraídos da Plataforma SEER. A coleta dos dados foi feita pela equipe editorial e suporte técnico. Os dados analisados foram: número de artigos submetidos, estado de afiliação dos autores do trabalho, temática dos artigos e resumos mais acessados, média de tempo entre submissão/publicação. No total de 720 submissões neste período, 374 (51,94%) manuscritos foram publicados, 274 (38,06%) rejeitados e 72 (10%) permanecem em processo de avaliação/edição. No período de 2011 a 2014 o estado com maior número de submissões foi o Rio Grande do Sul (62,01%), permanecendo na mesma posição do período de 2015 a 2018/1 (36,7%). Alguns estados tiveram crescimento satisfatório, como os estados de Santa Catarina e Paraná, passando de 0% e 2,32% de manuscritos submetidos, no período de 2011 a 2014 para 3,16% e 6,32% no período 2015 a 2018/1, respectivamente. A participação dos estados das demais regiões do país, também apresentaram crescimento em submissões, destacando-se os estados da região Nordeste (22% do total entre 2015 e 2018/1). Quanto as temáticas, observou-se maior procura por revisões sobre Toxoplasmose, transmissão de doenças e hábitos alimentares de crianças, outros estudos sobre diagnóstico de sífilis, bactérias multidrogarresistentes, HIV, HPV, depressão em idosos, hemodiálise, higienização das  mãos. Houve aumento na média de tempo (dias) entre a submissão e a publicação dos artigos de 119 dias (2011 a 2014) para 175 dias (2015 a 2018). Essa diferença reflete o aumento de 22% do número de artigos submetidos na plataforma da RECI entre 2015 e 2018. Com esta análise, observamos o quão heterogêneo são as características de cada dado levantado, demostrando a difusão que o periódico tem alcançado ao longo dos anos. Entendemos que a média do tempo de publicação, ainda é alta, porém estamos trabalhando para que o processo editorial ocorra em menor tempo.