A MULHER ENQUANTO AGENTE DE TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS: ECOFEMINISMO EM PAUTA

Cíntia Camilo Mincolla, Luciane de Freitas Mazzardo

Resumo


O presente trabalho apresenta o contexto histórico e contemporâneo a respeito das manifestações femininas em prol da reinvindicação de direitos próprios e ambientais a partir do ecofeminismo, com o objetivo de proferir a importância dos mesmos para a obtenção de avanços no que tange ao empoderamento das mulheres, bem como a conscientização quanto à sustentabilidade do planeta, enquanto lar primário de todo cidadão. Com base na trajetória das grandes lutas femininas pela inserção nos espaços sociais e democráticos, questiona-se como promover o (re)conhecimento quanto à relevância da condição de agente das mulheres nas sociedades, além da sensibilização quanto ao bem-estar ambiental, visto que ainda há condutas degradantes, características da cultura patriarcal, que prescreve a dominação em relação às mulheres e ao meio ambiente, dificultando a efetividade das legislações que tratam da proteção ambiental e da igualdade entre os gêneros. A pesquisa pautou-se no método dedutivo, apresentando a evolução histórica do ecofeminismo e as respectivas premissas teóricas. Nesse contexto, aborda a projeção do movimento social conhecido como Marcha das Margaridas, com enfoque na atuação da mulher do campo e a conexão destas com o meio ambiente, traçando uma analogia entre os princípios do direito ambiental e as diretrizes norteadoras das lutas dos movimentos sociais femininos. A pesquisa caracteriza-se por ser bibliográfica constituída por materiais já elaborados por doutrinadores e estudiosos das temáticas abordadas, em que salientam a relevância dos direitos das mulheres e a contribuição destas para a sustentabilidade do ambiente. Neste sentido a análise desenvolvida trata da incorporação social da proteção normativa e da importância da condição da mulher enquanto agente social, bem como o desmazelo com o meio ambiente, pois embora seja possível verificar uma maior visibilidade de tais temáticas, carecem de maior debate, diante caráter fragmentado desse (re)conhecimento.

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