O estudo elaborado tem por objetivo avaliar as iniciativas de economia solidária como alternativa para a autonomia econômica da mulher, considerando o contexto de divisão sexual do trabalho e a feminização da pobreza. Para tanto, trouxe-se inicialmente a problemática envolvendo a categoria “gênero” e os fatores de desigualdade decorrentes das relações de gênero no âmbito do trabalho e também decorrentes de configurações econômicas neoliberais, para, posteriormente, pautar a agenda de gênero nas políticas públicas para trabalho e renda, com enfoque na economia solidária como alternativa para autonomia econômica. Metodologicamente, adotou-se a abordagem dedutiva, o procedimento monográfico e a técnica de pesquisa bibliográfica.