A compreensão em leitura enquanto processo cognitivo

Autores

  • Rosângela Gabriel

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v31i0.441

Resumo

Partindo do pressuposto de que um dos objetivos da leitura é a compreensão, serão desenvolvidas reflexões sobre os seguintes questionamentos: O que nosso corpo/cérebro faz quando lemos? Como se dá a relação leitura-compreensão? É possível avaliar a compreensão em leitura? O pintor surrealista belga, René Magritte (1898-1967), na obra intitulada “Ceci n´est pas une pipe”, ilustra de forma brilhante um fenômeno cognitivo característico da espécie humana: a capacidade simbólica, ou seja, a capacidade de construir e recuperar significados a partir de um conjunto de símbolos ou signos. A representação do cachimbo na obra de Magritte remete imediatamente ao objeto cachimbo, assim como o faz a palavra impressa “cachimbo”. Que processos cognitivos estão em jogo e permitem que o leitor proficiente, durante a leitura, não enxergue as letras individualmente, mas sim as palavras, ou melhor, o significado das palavras? Essa capacidade simbólica está presente em sua plenitude desde o nascimento? Se não, como ela se desenvolve? Todas essas questões nortearam nossa participação na mesa redonda “Leitura e Cognição”.

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Publicado

2008-08-08

Como Citar

Gabriel, R. (2008). A compreensão em leitura enquanto processo cognitivo. Signo, 31. https://doi.org/10.17058/signo.v31i0.441