O presente trabalho busca analisar as formas de tratamentos destinadas à solução de conflitos em uma sociedade complexa, marcada pela hierarquia social e pela individualidade, onde os valores inerentes à condição humana estão sob o comando das grandes elites dominantes, as quais selecionam as orientações que ditam os compassos a ser seguidos pela população, onde indisfarçadamente o seu discurso prioriza a saúde econômica em detrimento dos valores éticos e morais, tudo por conta da fragilidade estatal que não possui condições de opor-se a esta avassaladora prática comandada pelas vozes das grandes corporações. Paralelamente a isso se descortina o aumento de conflitos entre os indivíduos e a busca pelo amparo do Poder Judiciário para solucionar as mazelas oriundas do convívio humano. Contudo, isso não significa que o interessado terá uma resposta tempestiva e justa para o seu problema. Frente a isso, abordar-se-á a questão da implementação dos sistemas alternativos para a resolução de conflitos, descrevendo suas vantagens e sua importância, bem como o apontamento de algumas características necessárias para tentar-se efetivar tal proposta.