Neste artigo propor-se-á uma reflexão sobre á construção do modelo restaurativo como oportunidade para dirimir conflitos, através do diálogo e da escuta, buscando restaurar os laços rompidos. Na primeira parte deste artigo, irá se abordar as origens da visão restaurativa, perceber seus princípios e objetivos. Irá se verificar que não há um conceito definido para o tema, sendo a justiça restaurativa uma “metamorfose ambulante”, apresentando-se divergente as limitações e velhas opiniões, a dogmática jurídica. Na segunda parte desse artigo serão abordados os valores e procedimentos do movimento restaurativo, ressaltando-se, entretanto, a dificuldade em se estabelecer um padrão de procedimentos a serem adotados, do mesmo modo em que a observância de alguns preceitos básicos são fundamentais, como a escuta das partes envolvidas; destacando-se a importância do restaurador como facilitador na construção dos diálogos .