A pesquisa realizada tem como objeto uma abordagem reflexiva sobre as chamadas moedas eletrônicas criptografadas, tendo como pano de fundo uma aproximação sociológica perscrutada pela Teoria dos Riscos. Buscou-se responder ao seguinte problema: a conduta estatal absenteísta no que toca a regulamentação das moedas eletrônicas criptografadas permite extremos riscos como o uso das mesmas para os atos corruptivos? Para delinear uma resposta ao problema, primeiramente, pretendeu-se conciliar conceitos que se inserem na Teoria dos Riscos, passando, na segunda parte do trabalho, a verificar algumas problemáticas técnicas sobre as tais moedas eletrônicas criptografadas e como elas fazem parte, perspectivamente, de uma sociedade que cria e recria imprevisibilidades, fazendo o constructo reflexivo da pesquisa chegar a um ponto coerente e comum que corrobora para a impossibilidade de uma efetiva regulamentação. O método científico de abordagem empregado foi o hipotético-dedutivo, partindo de premissas que se consubstanciam no núcleo do trabalho, ao passo que a técnica utilizada, para conduzir o conteúdo da pesquisa, a de revisão bibliográfica.