A presente pesquisa trata do uso da tecnologia no sistema judiciário para proteger crianças e adolescentes durante o depoimento especial. O objetivo geral do trabalho é investigar como o uso da tecnologia no processo de depoimento especial pode auxiliar na prevenção da revitimização de crianças e adolescentes, assegurando um ambiente mais seguro e acolhedor, e como isso impacta na qualidade dos depoimentos e na eficácia do sistema judiciário. Os objetivos específicos são: a) examinar a estrutura, fundamentação legal e os direitos assegurados pelo depoimento especial, bem como compreender os impactos da revitimização em crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência e abuso; b) analisar o processo atual de depoimento especial, focando na relevância da tecnologia para a eficácia do depoimento, e avaliar as medidas de privacidade, segurança e a necessidade de capacitação dos profissionais envolvidos. O problema a ser respondido é em que medida a tecnologia pode garantir a integridade e a confiabilidade dos depoimentos de crianças e adolescentes, ao mesmo tempo em que assegura sua segurança emocional e psicológica? Partiu-se da hipótese que a integração de tecnologias emergentes no processo de depoimento especial pode reduzir significativamente a revitimização de crianças e adolescentes, proporcionando um ambiente mais seguro, controlado e eficiente para a coleta de depoimentos, sem comprometer a integridade e a veracidade das informações fornecidas. A metodologia escolhida foi o método de abordagem dedutivo, o método de procedimento monográfico e as técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Como resultados verificou a importância da incorporação de tecnologias no processo de depoimento especial, para contribuir com a segurança, privacidade e qualidade dos depoimentos, impedindo nova revitimização.