Entre História e Belas Artes: Considerações a respeito do processo de patrimonialização do sítio arqueológico de São Miguel das Missões.
Palavras-chave:
Patrimônio, Tombamento, São Miguel das Missões.Resumo
Neste artigo, discutiremos o processo de tombamento do Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo enquanto um patrimônio inscrito no Livro Tombo de Belas Artes pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN no ano de 1938. Os processos de tombamento realizados pelo IPHAN ao longo de sua trajetória indicam a visão de história, de patrimônio e de memória que a instituição e seus membros possuíam ao selecionar e eleger patrimônios nas várias regiões do país. O tombamento do Sitio Arqueológico de São Miguel Arcanjo é revestido de caráter emblemático, pois suscita um debate em torno dos valores que nortearam a seleção dos patrimônios que constituíram a história oficial da nação brasileira, centrada na matriz lusa, branca e católica. As missões jesuíticas, apesar de representar os valores europeus e católicos, não enquadram-se nesta matriz por representarem a ocupação hispânica de praticamente metade do território que hoje corresponde ao estado do Rio Grande. do sul. Portanto buscaremos através de análise bibliográfica discutir esta questão, na tentativa de esclarecer o processo nacional de patrimonialização deste bem, e os possíveis discursos construídos a partir deste evento.Downloads
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Publicado
2018-10-14
Como Citar
Mumbach, S., & Soares, A. L. R. (2018). Entre História e Belas Artes: Considerações a respeito do processo de patrimonialização do sítio arqueológico de São Miguel das Missões. Revista Do CEPA, 37(49). Recuperado de https://online.unisc.br/seer/index.php/cepa/article/view/12706
Edição
Seção
Artigos