A ESTÂNCIA SANTIAGO DA GRANDE ESTÂNCIA MISSIONEIRA YAPEYU

Autores

  • José Afonso de Vargas
  • Pedro Ignácio Schmitz

Palavras-chave:

Economia missioneira, Grande Estância de Yapeyú, Arqueologia não interventiva

Resumo

Em meados do século XVIII cada uma das 30 reduções da Província Jesuítica do Paraguai tinha sua estância de criação de gado para abastecer de carne a respectiva povoação. A grande estância da Redución de Nuestra Señora de los Reyes Magos de Yapeyú se localizava entre o rio Uruguai e o rio Ibirapuitã, o rio Ibicui e o rio Negro. A estância era o instrumento de reocupação do território após as expedições bandeirantes na região do Tape terem afugentado os guaranis e os Jesuítas para a margem ocidental do rio Uruguai. A expulsão fez que o gado criado nessas primeiras reduções se dispersasse para os campos da margem meridional do rio Ibicuí, onde ficou disperso por um período aproximado de meio século. Ao território ocupado por este gado chimarrón deu-se a denominação de Vacaria do Mar, por ser visto até próximo ao litoral atlântico. O nome “Grande Estância de Yapeyú” identifica um conjunto de instalações distribuídas pelo território acima indicado, para reunião, criação e manejo do gado, que era preparado para alimentação ou serviço nas reduções. A denominada Estância Santiago era a maior destas instalações. Seus remanescentes permitem reconstituir as estruturas de manejo, compostas por uma construção central, 3 currais, 3 potreiros e o local do alojamento dos índios. Em nosso trabalho a Estância Santiago é estudada pela ótica da arqueologia histórica, não interventiva, buscando compreender as estruturas materiais remanescentes através de observação, uso de fotografia e imagem de satélite.

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Publicado

2017-04-13

Como Citar

de Vargas, J. A., & Schmitz, P. I. (2017). A ESTÂNCIA SANTIAGO DA GRANDE ESTÂNCIA MISSIONEIRA YAPEYU. Revista Do CEPA, 34(46). Recuperado de https://online.unisc.br/seer/index.php/cepa/article/view/9461

Edição

Seção

Artigos