Prática mental na recuperação do membro superior pós-acidente vascular encefálico – Revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.17058/cinergis.v18i4.10399Palavras-chave:
Prática Mental, Acidente Vascular Encefálico, Reabilitação.Resumo
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) resulta em inúmeras manifestações clínicas que limitam a realização das atividades de vida diária, restringem a participação social e pioram a qualidade de vida. Objetivo: investigar as evidências sobre a eficácia da prática mental na função do membro superior de indivíduos hemiparéticos após AVE, assim como analisar e discutir os protocolos empregados. Método: trata-se de uma revisão sistemática da literatura, conforme a escala PEDro. Para sua realização, foram utilizadas como ferramenta de busca, as bases de dados LILACS, Scielo, Pubmed e PEDro. Foram selecionados artigos que utilizaram a prática mental, como principal forma de tratamento isolada ou combinada, comparando a prática mental com terapia convencional, ou com controle sem tratamento. A busca foi realizada entre os idiomas português e inglês, utilizando os descritores na língua inglesa: stroke; mental practice, rehabilitation, upper extremity. Resultados: foram encontrados 1058 artigos, na base de dados pesquisadas; desses 132 eram artigos dos últimos cinco anos e apenas 7 artigos se enquadraram nos critérios de inclusão estabelecidos. A prática mental mostrou-se eficaz, quando associada à fisioterapia convencional e/ou outras técnicas específicas em grande parte dos artigos analisados nesta pesquisa. Porém, foi encontrado um estudo em que os autores constataram não existir diferença estatisticamente significativa na associação com outras técnicas e outro estudo que comparou apenas o tempo de duração da prática mental. Considerações finais: conclui-se que a prática mental é eficaz para o tratamento de hemiparesia em membro superior, após o AVE, principalmente, associada com outras técnicas de reabilitação. Além disso, é uma terapia de baixo custo e de fácil aplicação. Contudo, ainda existem muitas divergências em relação ao tempo de tratamento utilizado nessa prática.Downloads
Publicado
2017-10-02
Edição
Seção
ARTIGO DE REVISÃO