Os efeitos da música em biomarcadores de estresse, imunológicos e comportamentais em portadores do espectro autista

Autores

  • Juliane Neves Fiorezi Faculdade Antonio Meneghetti e Universidade de Santa Cruz do Sul http://orcid.org/0000-0002-6786-3535
  • Silvia Isabel Rech Franke
  • Daniel Prá
  • Edna Linhares Garcia
  • Jane Dagmar Pollo Renner

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v18i0.11174

Palavras-chave:

Imunoglobulina, Cortisol Salivar, Dano Celular, Autismo.

Resumo

Resumo: A utilização da Musicoterapia em portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) teve início na década de 60 e mostrou promover benefícios, tais como: diminuição de crises comportamentais, diminuição de resistência ao tratamento, melhora nos relacionamentos interpessoais, aquisição de liberdade expressiva, aquisição da melhora vocal, melhora na comunicação, aquisição de confiança verbal e vocal, aquisição de ordem rítmica e melhora na produção da fala e mutualidade (BRANDALISE, 2013). Objetivo: embora os resultados em nível comunicacional sejam de amplo conhecimento e na busca por compreender o impacto da música nos biomarcadores imunológicos e de estresse nesses indivíduos, o presente artigo tem por objetivo apresentar uma breve revisão dos estudos recentes acerca dessa temática. Método: Foram utilizadas ferramentas de busca nas bases de dados PubMed, Lilacs, Cochrane e Scielo. A busca foi realizada em artigos publicados em português e inglês, por meio dos descritores “imunoglobulina”, “cortisol salivar”, “dano celular” e “autismo”. Resultado: por meio da pesquisa foi possível constatar a influência da música como um meio complementar no cuidado de portadores do TEA, enquanto instrumento de promoção da saúde e melhoria de qualidade de vida desses indivíduos. Considerações finais: Embora os estudos apontem os benefícios da música em portadores do TEA, sugere-se que sejam realizadas mais pesquisas nesse campo, sobretudo no Brasil. Portanto, o presente artigo se propõe como base teórica para uma posterior pesquisa-intervenção a fim de verificar os possíveis efeitos provocados por diferentes tipos de escuta musical sobre os indicadores de cortisol salivar, imunoglobulina A e dano celular de células epiteliais, bem como nos aspectos comportamentais, em crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista. A segunda fase da pesquisa já está em desenvolvimento, por meio do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde (Mestrado – UNISC) e seus resultados serão conhecidos em 2018.

Biografia do Autor

Juliane Neves Fiorezi, Faculdade Antonio Meneghetti e Universidade de Santa Cruz do Sul

Mestranda em Promoção da Saúde pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (2017-2019); Possui Bacharelado em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná (2007); Especialização em Gestão e Produção Cultural pela Universidade Tuiuti do Paraná (2012); MBA Business Intuition - Identidade Empresarial pela Antonio Meneghetti Faculdade (2013); Especialização em Gestão do Conhecimento e o Paradigma Ontopsicológico pela Antonio Meneghetti Faculdade (2016); Especialização em Ontopsicologia pela Universidade Estatal de São Petersburgo - Rússia (2016). Desde 2014 atua como produtora executiva da Ontopsicológica Editora Universitária e da Revista Performance Líder. Compõe o quadro docente da Antonio Meneghetti Faculdade, lecionando as disciplinas de "Formação Empreendedora e Liderança" e "Formação Empresarial" nos cursos de Administração e Direito.

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Publicado

2017-12-01