Efeito da suplementação com maltotextrina e cafeína durante exercício aeróbico em parâmetros cardiorrespiratórios e metabólicos em paciente diabético

Autores

  • Diego Luis Venancio
  • Carla Vanessa Pacheco
  • Eduardo Irineu Bortoli Funez
  • Thiago Emannuel Medeiros
  • João Luiz Lang Pavlak
  • Luiz Augusto Silva
  • Gabriela Trelha Leite
  • Marcela Moraes
  • Leisa Lara
  • Carlos Ricardo Maneck Malfatti

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v10i2.1715

Palavras-chave:

Diabetes, Maltodextrina, Cafeína, Suplementação, saúde pública

Resumo

O Diabetes Mellitus Tipo 2 é uma doença crônica que está afetando a população de forma crescente, tornando-se um sério problema de Saúde Pública. A suplementação esportiva como forma de prevenção da hipoglicemia para esses indivíduos pode favorecer a prática de exercícios físicos. O objetivo do presente trabalho, caracterizado como estudo de caso, foi investigar o efeito da suplementação com maltodextrina com ação isolada e também associada à cafeína em parâmetros metabólicos e cardivasculares. A metodologia utilizada foi a de indução de atividade física utilizando protocolo de esteira, com suplementação de substância controle (placebo), maltodextrina e cafeína de forma isolada em um primeiro momento e em associação em um segundo momento. A hipótese a ser testada refere-se a prevenção da instalação de quadro hipoglicêmico em paciente portador de Diabetes Mellitus Tipo 2 com 67 anos, percentual de gordura > 35%, sedentário, (VO2máx) = 20,92 mL.Kg-1.min-1, glicemia de jejum de 184 mmol, com relato de mal estar durante a prática de exercício físico leve, provavelmente ocasionada pela queda no valor de glicemia. O trabalho cardíaco se manteve estável nos 3 tratamentos. De forma isolada, a cafeína não proporcionou alteração significativa na glicemia. A suplementação com maltodextrina, de forma isolada e associada a cafeína foi eficiente para minimização dos efeitos de hipoglicemia esperados. A pressão arterial e freqüência cardíaca não apresentaram resultado conclusivo e necessitam de mais estudos para verificação da interação entre fármacos utilizados pelo paciente em associação aos tratamentos.

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Publicado

2010-11-22

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL