Conciderações sobre a oxidação lipíca e seus limitações: o possível papel do fracionamento de carboidratos

Autores

  • André de Camargo Smolarek
  • Fernanda dos Santos Gomes
  • Tácito Pessoa de Souza Junior

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v12i2.2405

Palavras-chave:

Oxidação Lipídica, CHO, Ciclo de Krebs

Resumo

Os ácidos graxos estocados principalmente na forma de triacilglicerois no tecido adiposo ou em reduzidas quantidades no tecido muscular representam uma fundamental via energética em exercícios de intensidade leve a moderada. Caracterizam-se pela alta disponibilidade de trifosfato de adenosina (ATP) possuindo relevância em termos quantitativos nos exercícios de longa duração (aeróbios). De forma simplificada, a oxidação lipídica divide-se em mobilização e transporte dos ácidos graxos, β-oxidação e formação de acetil-CoA para então ser metabolizado no ciclo de Krebs. Nesse trabalho levantaremos a hipótese de que a contínua metabolização dos ácidos graxos depende em parte do fracionamento dos carboidratos (CHO). Após a glicólise, com a formação de piruvato, há formação de oxaloacetato através da enzima piruvato carboxilase. O ciclo de Krebs inicia-se com a condensação de acetil-CoA e oxaloacetato. Quando há restrição nutricional ou período extenso de atividade física (AF), há um decréscimo na quantidade de glicogênio gerando uma queda na formação de piruvato. A oxidação dos AG no ciclo de Krebs depende da acessibilidade adequada de oxaloacetato para condensar-se com o acetil-CoA. Uma queda na quantidade de CHO incitará uma diminuição conseqüente na produção de oxaloacetato o que resultará em diminuição oxidativa dos ácidos graxos. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar, através da revisão bibliográfica, considerações sobre a oxidação lipídica e suas limitações visando o possível papel do fracionamento dos CHO.

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Publicado

2012-05-06

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL