Atividade Elétrica e força muscular dos extensores cervicais durante o ciclismo
DOI:
https://doi.org/10.17058/cinergis.v13i1.2516Palavras-chave:
Ciclismo, Postura, Eletromiografia, Coluna Vertebral.Resumo
OBJETIVO: Verificar o comportamento da atividade neuromuscular e da força muscular resultante dos extensores cervicais durante o ato de pedalar, em diferentes posturas comumente adotadas no ciclismo. METODOLOGIA: Participaram nove ciclistas recreacionais, os quais foram posicionados sobre uma bicicleta acoplada a um ciclosimulador magnético e pedalaram em uma cadência de 80 rpm, durante um minuto em cada uma das seguintes posturas: descanso, intermediária e ataque. Durante o protocolo, foram coletados simultaneamente o sinal eletromiográfico (sinal EMG) dos músculos extensores cervicais e variáveis cinemáticas no plano sagital, durante os últimos 15 segundos de cada postura. Para aquisição dos sinais EMG foi utilizado um eletromiógrafo com freqüência de amostragem de 1000 Hz. Para a aquisição dos dados cinemáticos foi utilizada uma câmera filmadora digital com uma freqüência de amostragem de 50 Hz. A partir dos dados cinemáticos e dos parâmetros de massa e centro de massa retirados da literatura foi desenvolvido um modelo biomecânico, a partir da técnica da Dinâmica Inversa, para quantificar as forças musculares resultantes (FM). Os valores de força e atividade neuromuscular foram submetidos ao teste Anova One-Way e o post hoc de Bonferroni para verificar as diferenças da atividade neuromuscular e da FM entre as posturas. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que os valores de atividade neuromuscular e FM foram mais elevados (p<0,05) nas posturas do ciclismo (descanso, intermediária e ataque) quando comparados a postura ereta (de referência), sendo os maiores valores encontrados na postura de ataque.Downloads
Publicado
2012-06-16
Edição
Seção
ARTIGO ORIGINAL