Saúde e ludicidade: um estudo sobre a intensidade da frequência cardíaca em crianças de 6 a 9 anos em Santa Cruz do Sul - RS

Autores

  • Daiana Luiza Kleinert
  • Cézane Priscila Reuter
  • Luciana Tornquist
  • Miriam Beatris Reckziegel
  • Miria Suzana Burgos
  • Debora Tornquist

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v13i2.2804

Palavras-chave:

Exercício, Desenvolvimento Infantil, Frequência Cardíaca, Jogos e Brinquedos

Resumo

No brincar, a criança vivencia experiências, realiza trocas sociais e afetivas, auxiliando no seu desenvolvimento integral. Este estudo transversal objetiva descrever as características que demarcam as possíveis alterações da frequência cardíaca em crianças, durante a realização de atividades lúdicas, de diferentes modalidades. São sujeitos deste estudo, 30 escolares de ambos os sexos, com idade compreendida entre 6 à 9 anos, pertencentes a uma escola particular, da zona urbana de Santa Cruz do Sul. Foram realizadas medidas de frequência cardíaca de repouso, em esforço (durante a realização de atividades lúdicas) e de recuperação (dois minutos após a atividade). Os resultados revelam que, a atividade que mais elevou a intensidade da frequência cardíaca nas crianças foi a de pega-pega, alcançando uma média de 184,37 BPM nos meninos e 196,64 BPM nas meninas. A atividade que menos elevou a intensidade da frequência cardíaca foi a atividade de montar quebra-cabeça, alcançando a média de 113,79 BPM nos meninos e 133,73 BPM nas meninas. Concluiu-se que, em todas as atividades lúdicas do circuito, as meninas apresentaram níveis de frequência cardíaca mais elevados que os meninos, tanto no repouso, como durante a atividade e na recuperação. Além disso, é importante ressaltar a importância que as atividades lúdicas podem exercer na melhoria dos indicadores de saúde destas crianças, visto que a grande maioria das atividades elevou a freqüência cardíaca das crianças, a níveis de esforços moderados ou intensos.

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Publicado

2013-01-06

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL