O uso das fontes orais nas pesquisas em história do esporte: memórias da “Corrida do Fogo Simbólico”

Autores

  • Luis Henrique Rolim Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Ester Liberato Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Janice Zarpellon Mazo Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v14i3.4027

Palavras-chave:

Esporte, Jogos Olímpicos, História Oral

Resumo

A História Oral constitui um campo do qual nosso grupo de pesquisa apropria-se para compor muitos de seus estudos. Objetivo: interpretar as representações culturais da Corrida do Fogo Simbólico (CFS), em Porto Alegre, no período do Estado-Novo. Método: registro de história oral, descrição do que é a história oral, com abordagem do uso da memória coletiva e individual, bem como das questões éticas em História Oral. Resultados e considerações finais: com os avanços metodológicos, a História Oral começou a voltar-se mais para discutir suas próprias concepções epistemológicas. A diversidade de possibilidades é o que faz a História Oral ser diferente. Partindo do pressuposto que conhecemos o passado por meio da reconstrução da memória e que esta poderá apresentar uma representação do que foi esse passado para alguma pessoa, é o que nos fez ver a História Oral como uma possibilidade de buscar as distintas representações que a CFS pode ter.

Biografia do Autor

Luis Henrique Rolim Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008). Especialista em Psicomotricidade Relacional pelo Centro Universitário LaSalle (2006). Licenciado em Educação Física e Ciências do Desporto pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2004). Atualmente trabalha como Head of Research at Qatar Olympic & Sports Museum. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da PUC-RS. Pesquisador no Núcleo de Estudos em História e Memória do Esporte da UFRGS. Membro do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin. Amante de futebol, Grécia antiga e esportes em geral.

Ester Liberato Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano na Escola de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com bolsa CAPES, na linha de pesquisa Representações Sociais do Movimento Humano (início/2012). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da ESEF/UFRGS, na linha de pesquisa Representações Sociais do Movimento Humano (2012). Especialista em Equoterapia pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) (2012). Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física pela ESEF/UFRGS (2009). Intercâmbios com bolsa na Faculdade de Desporto (FADEUP) da Universidade do Porto (UP) (Portugal) e na Facultad de Educación Física (FACDEF) da Universidad Nacional de Tucumán (UNT) (Argentina) durante a graduação. Experiência na área de pesquisa em Educação Física, com ênfase em História do Esporte. Foi integrante da equipe de Equoterapia do Centro de Equoterapia Cavalo Amigo por três anos. É membro do Núcleo de Estudos em História e Memória do Esporte e da Educação Física (NEHME) da ESEF/UFRGS, atuando principalmente no tema das práticas esportivas equestres.

Janice Zarpellon Mazo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física e do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da ESEF/UFRGS. Tutora do Programa de Educação Tutorial da Educação Física da UFRGS. Realiza pesquisas em História do Esporte e da Educação Física e Estudos Olímpicos.

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Publicado

2014-07-29

Edição

Seção

ARTIGO DE REVISÃO