A atividade física como tratamento terapêutico da depressão em soropositivos: um estudo de intervenção
DOI:
https://doi.org/10.17058/cinergis.v16i3.6235Palavras-chave:
Bem-estar, Psicossocial, Sistema Imune.Resumo
Objetivo: avaliar a influência de um programa de atividade física sobre o bem-estar psicológico de portadores de HIV/AIDS. Método: a amostra foi composta por 15 participantes pó corporal e efeito na imunidade de portadores do vírus HIV, da ONG (RNP+CG), sendo 13 do sexo feminino e 2 do sexo masculino, com a faixa etária entre 35 a 60 anos, considerados aptos pelo (a) médico (a) da instituição, para a prática de exercícios. Para a realização do um questionário semiestruturado que abordara sobre diagnóstico da infecção e o bem-estar físico e psicológico. A partir desses dados foram executados os programas físicos individualizados que tiveram a duração de 12 semanas, sendo realizados três vezes por semana, com duração de uma hora com atividades moderadas, tanto de resistência como de força muscular. Os programas eram compostos por 20 a 30 minutos de treinamento aeróbio combinado a 6-7 exercícios de força para membros superiores e inferiores, com 12 a 15 repetições. Resultados: verificou-se uma melhoria psicossocial, decorrendo na diminuição da ansiedade, e do estado depressivo, favorecendo a autoestima, o bem-estar corporal e um aumento significativo na imunidade. As evidências demonstraram uma melhoria de 80,5% nos aspectos psicossocial e de 30% na imunidade. Considerações finais: percebe-se que a concepção que os pacientes investigados apresentaram sobre os exercícios físicos não é vinculada aos benefícios estéticos, mas sim à manutenção da saúde e da integridade física e, principalmente, relacionada aos benefícios de convívio social e melhora da autoestima. Nesse sentido, os soropositivos adeptos da atividade física, se beneficiam de uma maior aptidão física, psicológica e imune.Downloads
Publicado
2015-12-01
Edição
Seção
ARTIGO ORIGINAL