Percepção da autoimagem corporal de universitários
DOI:
https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i3.7760Palavras-chave:
Autoimagem, Autopercepção, Universitários, Universidade Promotora de Saúde.Resumo
Objetivo: o objetivo foi conhecer a percepção da autoimagem e satisfação corporal de universitários. Método: estudo quantitativo descritivo que utilizou dados de uma dissertação vinculada ao projeto Universidade Promotora de Saúde. Participaram 434 universitárias e 153 universitários, com idade de 18 a 30 anos que responderam dados sobre sexo, peso e altura, satisfação corporal e hábitos alimentares, além de se situarem, segundo a Escala de Silhuetas, dentro da plataforma Surveymonkey®. Resultados: de acordo com o peso e estatura relatados, foi observado que 46,4% dos homens e 33,6% das mulheres eram considerados sobrepesos ou obesos. Em relação à Escala de Silhuetas foi possível observar que o desvio entre o IMC referido e o IMC percebido foi significativamente diferente para as mulheres (-2,59kg/m² ± 2,36) para os homens (-1,71 kg/m² ± 2,10). Em ambos os grupos os indivíduos apresentavam uma distorção da imagem corporal, havendo uma percepção de estarem mais magros do que o real. Foi possível observar que as mulheres tinham maior distorção da imagem corporal que os homens (p= 0,01), e quanto à satisfação corporal elas se diziam pouco satisfeitas, enquanto os homens se mostraram bastante satisfeitos (p = 0,03). Também relataram se sentirem mais gordas quando comparadas a outras mulheres da mesma idade, o que não ocorreu com o grupo masculino. Universitários classificados como sobrepeso e/ou obeso se perceberam mais magros em ambos os sexos. Considerações finais: este trabalho reforça a necessidade de ações para maior conhecimento da percepção corporal por universitários, visando melhora na autoestima e qualidade de vida.Downloads
Publicado
2016-09-30
Edição
Seção
ARTIGO ORIGINAL