Esquemas de gênero e perfil idiocêntrico e alocêntrico dos lutadores de jiu-jitsu de Chapecó-SC

Autores

  • Kelson Mathiola Backes Universidade do Oeste de Santa Catarina - Chapecó
  • Walan Robert da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC
  • Gislane Ferreira Melo Universidade Católica de Brasilia-UCB
  • Fernando Luiz Cardoso Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i3.7832

Palavras-chave:

Perfil Psicológico, Gênero, Traços, Personalidade.

Resumo

Objetivo: investigar qual o perfil psicológico dos atletas de jiu-jitsu de Chapecó-SC, em relação aos esquemas de gênero (EG) e o perfil idiocêntrico e alocêntrico (PI-A). Método: participaram da pesquisa 32 praticantes de jiu-jitsu, do sexo masculino, jovens e adultos com média de idade igual a 27,5 anos (DP= 6,10). Foi aplicado um questionário para verificar as características sociodemográficas, econômicas e esportivas dos atletas, juntamente com o Inventário Masculino dos Esquemas de Gênero do Autoconceito (IMEGA) e o Inventário de Perfil Idiocêntrico-Alocêntrico (PI-A). Resultados: pode-se observar que a maioria dos atletas vive com uma companheira, se declararam de cor branca e pertencentes à classe média. Em relação aos esquemas de gênero, 62,5% dos atletas classificaram-se em um perfil isoesquemático, apresentando assim, uma simetria entre os esquemas masculino e feminino. Referindo-se ao perfil idiocêntrico-alocêntrico, 65.6% classificaram-se como alocêntricos, o que demonstra que os atletas são mais coletivistas do que individualistas. Considerações finais: os atletas de jiu-jitsu possuem um perfil de gênero adequado à prática desportiva e que apesar de pertencerem a uma modalidade individual, apresentam uma predominância alocêntrica em relação ao seu comportamento. Sugere-se que este perfil mais coletivista se deva a estrutura organizacional da competição que valoriza uma articulação entre a pontuação do individuo e do grupo.

Biografia do Autor

Walan Robert da Silva, Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC

Mestrando no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano

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Publicado

2016-09-12

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL