Força de Preensão Palmar e dispneia em pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Autores

  • Alessandra Emmanouilidis Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil
  • Cássia da Luz Goulart
  • Diogo Fanfa Bordin
  • Natacha Angelica da Fonseca Miranda
  • Dannuey Machado Cardoso
  • Andréa Lúcia Gonçalves da Silva
  • Dulciane Nunes Paiva

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i3.7841

Palavras-chave:

DPOC, Dispneia, Membros Superiores.

Resumo

Objetivo: avaliar a associação entre a disfunção muscular periférica de membros superiores e o nível de dispneia em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Método: estudo transversal realizado com portadores de DPOC com estadiamento entre II e IV. A Força de Preensão Palmar (FPP) foi avaliada através de dinamômetro hidráulico. A dispneia foi mensurada pela escala Medical Research Council (MRC). Para análise estatística foi utilizado o Teste t Student e o teste ANOVA One-way (p<0,05). Resultados: foram avaliados 34 pacientes, com média de idade de 62,7±7,2 anos e IMC de 26,7±6,9 Kg/m². O valor médio da FPP na mão dominante foi 28,0 ± 8,7 Kgf e da mão não-dominante, de 26,7± 7,7 Kgf (99,2% do predito e 106,3% do predito, respectivamente) sendo esta diferença significante tanto para o valor absoluto (p<0,001) quanto para % do predito (p<0,001). Quanto à escala de dispneia, 73,6% apresentaram MRC entre 2 e 3, indicando dispneia a esforços moderados, e 20,6% classificaram-se com MRC 4, no qual dispneia impede pequenos esforços. Entre os valores obtidos na FPP e o grau de dispneia da escala MRC não houve diferenças. Considerações finais: no presente estudo, os portadores de DPOC não apresentaram associação entre a disfunção muscular periférica de membros superiores e nível de dispneia.

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Publicado

2016-09-30

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL