Comparação do efeito agudo do exercício com a eletroestimulação funcional sobre o fluxo arterial periférico de indíviduos hipertensos e diabéticos: um estudo piloto

Autores

  • Djeime Mahle
  • Taís Borges
  • Marciele Silveira Hopp
  • Litiele Evelin Wagner
  • Bárbara da Costa Flores
  • Dulciane Nunes Paiva
  • Dannuey Machado Cardoso Universidade de Santa Cruz do Sul e Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i4.8055

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Hipertensão, Eletroestimulação muscular, Índice Tornozelo Braquial, Doença Arterial Obstrutiva Periférica.

Resumo

Objetivo: comparar o efeito agudo da eletroestimulação funcional (FES) e do exercício de plati/dorsi flexão de tornozelo sobre o fluxo arterial periférico de indivíduos com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) tipo II. Método: estudo crossover composto por portadores de HAS e DM controlada, de ambos os sexos e com idade entre 45 a 70 anos. Avaliado o Índice Tornozelo-Braquial (ITB) em membros superiores e inferiores através de esfigmomanômetro e doppler vascular portátil, sendo avaliada a presença de claudicação intermitente (CI), através do Questionário de Edimburgo em repouso. Após, a amostra foi randomizada para receber a aplicação da FES (situação intervenção) ou realizar exercício de planti/dorsiflexão de tornozelo (situação controle) com aferição posterior do ITB, sendo conferida pausa entre intervenções (washout) de 10 a 20 segundos. Resultados: amostra composta por 10 participantes (5 homens, média de idade de 61,6 ± 8,1 anos e IMC de 29,7 ± 3,7 Kg/m2), sendo dois com ITB indicativo de doença arterial periférica (DAP) (<0,90) estando a CI presente em 08 indivíduos da amostra. Tanto o exercício quanto a FES não produziram diferença significativa no ITB, entretanto, a FES produziu um tamanho do efeito médio a grande, indicando redução aguda do fluxo periférico. Considerações finais: em nossa amostra, FES e exercício ativo de plati/dorsiflexão de tornozelo não alteraram o fluxo arterial periférico de indivíduos com HAS e DM tipo II, no entanto, devido à tendência deste índice ser menor após aplicada a FES, o exercício parece ser mais seguro para este perfil de paciente.

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Publicado

2016-10-17

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL