Vulnerabilidades e risco em saúde: percepção dos idosos

Autores

  • Tuanna Agne Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Luciane Baierle Lorenzatto Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Maria Assunta Busato Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Junir Antônio Lutinski Universidade Comunitária da Região de Chapecó

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v18i1.8122

Palavras-chave:

Envelhecimento, Doenças crônicas, Empoderamento, Educação em Saúde

Resumo

Objetivo: conhecer as percepções dos idosos referentes às vulnerabilidades e riscos de saúde a que estão expostos. Método: trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva, através de entrevista semiestruturada, composta por uma questão fechada e três questões abertas. Participaram da entrevista 25 idosos, no município de Caxambu do Sul, SC. Resultados: predominou o sexo feminino, faixa etária entre 60 e 69 anos e escolaridade de nível fundamental incompleto. Quanto à percepção dos riscos, o agrotóxico, a aposentadoria insuficiente, distúrbios alimentares e trabalho forçado foram predominantes nas categorias. Todos os participantes referiram ter pelo menos uma doença crônica. Considerações finais: na percepção dos idosos, as vulnerabilidades e riscos à saúde a que estão expostos são: a) risco ambiental (agrotóxico); b) risco socioeconômico (aposentadoria insuficiente e gasto com medicação); c) risco nutricional (distúrbios digestórios); d) risco ocupacional (trabalhos forçados). Foi possível perceber que os idosos apresentam uma concepção ampliada de saúde, não a considerando como mera ausência de doenças, mas identificando a influência de diversos aspectos biológicos, psicológicos, sociais, políticos e econômicos relacionados ao risco em saúde.

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Publicado

2016-10-18

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL