Espaços públicos arborizados enquanto elemento potencializador de saúde
DOI:
https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i4.8145Palavras-chave:
Plantas medicinais, Áreas verdes, Promoção da Saúde.Resumo
A crescente expansão urbana vem interferindo significativamente na distribuição de áreas verdes nas cidades; essas têm a função de aprimorar a saúde, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Objetivo: caracterizar as áreas verdes existentes na zona urbana do município e identificar potencialidades, enquanto ambiente para promoção da saúde. Método: estudo quali-quantitativo e descritivo, realizado na cidade de Santo Ângelo/RS. Foram caracterizadas cada uma das áreas verdes públicas urbanas (praças) existentes no município, através de levantamento da vegetação arbórea, além de investigar a existência de plantas medicinais. Para a classificação dos vegetais, foram utilizadas bibliografias já existentes. Quanto à constatação das plantas autorizadas pelo SUS, realizou-se uma busca no site da Secretaria Nacional da Saúde, para a posterior verificação. Resultados e Considerações Finais: constatou-se que, na cidade de Santo Ângelo/RS, existem 8 (oito) áreas verdes públicas, onde observou-se a existência de um número menor de espécies nativas em relação às exóticas. O número total de espécies existentes em cada praça varia de 14 a 26; para as espécies nativas, este número encontra-se entre 4 a 15, enquanto que para as espécies exóticas oscila de 8 a 14. Ainda foram encontradas diversas espécies arbóreas que apresentam potencial medicinal, sendo estes os mais variados. Dentre as 58 espécies encontradas algumas estão citadas na lista de plantas medicinais de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS), como é o caso da Bahuinia Variegata, Eugenia uniflora, Persea americana e Psidium guajava, que auxiliam na promoção da saúde.Downloads
Publicado
2016-10-17
Edição
Seção
ARTIGO ORIGINAL