Neuropsicologia, formação e desafios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v18i4.9487

Palavras-chave:

Neuropsicologia, Currículo, Formação.

Resumo

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa documental, no qual foram analisados currículos de cursos de pós-graduação em Neuropsicologia no estado do Rio de Janeiro. Embora essa especialidade não seja exclusiva do domínio da psicologia, existem diferenças significativas nos programas de pós-graduação nessa área, tanto em relação à carga horária, como na distribuição das disciplinas. Objetivo: identificar as principais diferenças encontradas nas ementas dos cursos e verificar as implicações dessa formação para a prática profissional. Método: realizou-se uma pesquisa documental no dispositivo de busca Google, com as palavras-chave: “Pós-graduação, Neuropsicologia, Rio de Janeiro”. Resultados: foram encontrados 7 programas que foram divididos e analisados nas categorias: carga horária, ênfases, estágios e público-alvo. Os resultados apontaram que não existe regularidade nas cargas horárias, bem como, nas escolhas das disciplinas. Considerações finais: não existem critérios definidos das ênfases: educação, avaliação e reabilitação neuropsicológica e aponta ainda, necessidade de estruturar o programa dessa especialidade, pois independente da sua formação, o profissional estará habilitado em trabalhar com a neuropsicologia em todo território nacional, o que poderia implicar em prejuízos na saúde e bem estar dos indivíduos, assim como, numa estagnação no desenvolvimento das pesquisas em neurociências.

Biografia do Autor

Diogo Fagundes Pereira, Universidade Católica de Petrópolis

Psicólogo, Pedagogo, Especialista em Neuropsicologia e Mestre em Psicologia. Coordenador Adjunto e professor da Pós-Graduação em Avaliação Psicológica e Psicólogo Clínico

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Publicado

2017-10-02

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL