Fatores de Risco para Infecção Pós-Craniotomia

Autores

  • Gustavo Palmer Irffi Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.
  • Gabriel Bandeira Tofani Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Cynthia Mendes da Silva Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Felipe Coelho Vieira Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Isabela Lorena Alfenas da Silva Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Gilberto Diniz Miranda Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – SUPREMA, Juiz de Fora, MG, Brasil
  • Carlos Ernesto Ferreira Starling Hospitais Life Center, Vera Cruz e Baleia, Belo Horizonte, MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v6i4.7296

Resumo

Justificativa e Objetivos: A infecção pós-craniotomia é um risco real para a recuperação do paciente, com aumento da morbimortalidade e, também, dos custos para o sistema de saúde. Com uma alta incidência de complicações, chegando a até 11%, é importante ter noção dos fatores de risco desse procedimento a fim de melhorar a qualidade do atendimento e da recuperação do paciente. Dessa forma, o objetivo desse artigo é definir o risco de infecção nesse procedimento; indicar a incidência de infecção de sítio cirúrgico e de meningite; apontar os principais fatores de risco; e calcular a taxa de óbito de craniotomia. Métodos: O estudo foi uma coorte retrospectiva em seis hospitais de Belo Horizonte por um período de dez anos. Dados foram colhidos e analisados buscando resultados relacionados à incidência e aos fatores de risco pós-craniotomia. Resultados: As infecções globais têm uma incidência de 8,8%, as infecções de sítio cirúrgico de 5,1% e as meningites de 2,3%. A taxa de letalidade está em 8,3%. Conclusão: Os principais fatores de risco são o escore American Society of Anesthesiologists (ASA) > 2 e o uso de próteses; o uso de anestesia geral se mostrou um fator protetor em relação ao desenvolvimento de infecções.

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Biografia do Autor

Gustavo Palmer Irffi, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Instituto de Ciências Biológicas, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Gabriel Bandeira Tofani, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil

Instituto de Ciências Biológicas, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Cynthia Mendes da Silva, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil

Instituto de Engenharia e Tecnologia, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Felipe Coelho Vieira, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil

Instituto de Engenharia e Tecnologia, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Isabela Lorena Alfenas da Silva, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil

Instituto de Engenharia e Tecnologia, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil

Instituto de Engenharia e Tecnologia, Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Gilberto Diniz Miranda, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – SUPREMA, Juiz de Fora, MG, Brasil

Instituto de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – SUPREMA

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Publicado

2016-10-04

Como Citar

Irffi, G. P., Tofani, G. B., da Silva, C. M., Vieira, F. C., da Silva, I. L. A., Couto, B. R. G. M., Miranda, G. D., & Starling, C. E. F. (2016). Fatores de Risco para Infecção Pós-Craniotomia. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 6(4), 152-157. https://doi.org/10.17058/reci.v6i4.7296

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL