TY - JOUR AU - Michels, Mariama Amaral PY - 2013/01/04 Y2 - 2024/03/28 TI - Auditoria em unidade de terapia intensiva: vigilância de procedimentos invasivos JF - Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção JA - Rev Epidemiol Control Infect VL - 3 IS - 1 SE - DO - 10.17058/reci.v3i1.2741 UR - https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/2741 SP - 12-16 AB - Justifi cativa e Objetivos: atualmente, as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) constituem sério problema de saúde pública. Estima-se que a cada dez pacientes hospitalizados, um terá infecção após sua admissão, gerando custos elevados resultantes do aumento do tempo de internação, intervenções terapêuticas e diagnósticas adicionais. A unidade de terapia intensiva (UTI), por suas características, constitui uma das unidades mais complexas do ambiente hospitalar, consequência dos equipamentos, da tecnologia disponível, da gravidade dos pacientes internados e aos procedimentos invasivos que são submetidos. O objetivo do estudo foi avaliar a aderência às medidas específi cas de prevenção de IRAS em procedimentos invasivos na UTI. Métodos: O presente estudo teve uma abordagem quantitativa, de caráter descritivo e exploratório. Entre os fatores de risco para IRAS são a presença de acesso venoso central, sondagem vesical de demora e ventilação mecânica, portanto, os indicadores foram calculados para pacientes com estes procedimentos invasivos, através de questionário padronizado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Resultados: A cada 1000 pacientes, 15 pacientes apresentaram infecção de corrente sanguínea associada ao cateter, 6,85 apresentaram infecção urinária relacionada à sondagem vesical de demora, durante o primeiro semestre de 2010. Conclusão: a maioria das IRAS não pode ser prevenida, por razões inerentes aos procedimentos invasivos e aos próprios clientes. Todavia, podem ser reduzidas e controladas. A implementação de medidas de prevenção baseadas em evidências científi cas pode reduzir as IRAS de forma signifi cativa e sustentada, trazendo segurança na assistência e redução de custos. Entre os principais meios de prevenção incluem-se a higienização de mãos, uso das medidas de bloqueio epidemiológico quando necessário, e cuidados específi cos para cada sítio de infecção. ER -