TY - JOUR AU - Irffi, Gustavo Palmer AU - Tofani, Gabriel Bandeira AU - da Silva, Cynthia Mendes AU - Vieira, Felipe Coelho AU - da Silva, Isabela Lorena Alfenas AU - Couto, Bráulio Roberto Gonçalves Marinho AU - Miranda, Gilberto Diniz AU - Starling, Carlos Ernesto Ferreira PY - 2016/10/04 Y2 - 2024/03/29 TI - Fatores de Risco para Infecção Pós-Craniotomia JF - Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção JA - Rev Epidemiol Control Infect VL - 6 IS - 4 SE - DO - 10.17058/reci.v6i4.7296 UR - https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/7296 SP - 152-157 AB - Justificativa e Objetivos: A infecção pós-craniotomia é um risco real para a recuperação do paciente, com aumento da morbimortalidade e, também, dos custos para o sistema de saúde. Com uma alta incidência de complicações, chegando a até 11%, é importante ter noção dos fatores de risco desse procedimento a fim de melhorar a qualidade do atendimento e da recuperação do paciente. Dessa forma, o objetivo desse artigo é definir o risco de infecção nesse procedimento; indicar a incidência de infecção de sítio cirúrgico e de meningite; apontar os principais fatores de risco; e calcular a taxa de óbito de craniotomia. Métodos: O estudo foi uma coorte retrospectiva em seis hospitais de Belo Horizonte por um período de dez anos. Dados foram colhidos e analisados buscando resultados relacionados à incidência e aos fatores de risco pós-craniotomia. Resultados: As infecções globais têm uma incidência de 8,8%, as infecções de sítio cirúrgico de 5,1% e as meningites de 2,3%. A taxa de letalidade está em 8,3%. Conclusão: Os principais fatores de risco são o escore American Society of Anesthesiologists (ASA) > 2 e o uso de próteses; o uso de anestesia geral se mostrou um fator protetor em relação ao desenvolvimento de infecções. ER -