MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA POR SISTEMAS DE DESFLUORETAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Autores

  • Gisele Steil Rodrigues Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Eduardo Alexis Lobo Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Alcido Kirst Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Adilson Ben da Costa Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17058/rjp.v5i3.5789

Palavras-chave:

Íons fluoreto. Monitoramento. Filtros de desfluoretação. Carvão ativado de osso.

Resumo

O principal objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência de sistemas de desfluoretação de águas para abastecimento público, com o propósito de contribuir para a redução da ocorrência de fluorose dental. Assim, foram construídos e instalados cinco filtros, com seis quilogramas de carvão ativado de osso, os quais foram monitorados durante dez meses. Os resultados indicaram que os filtros se mantiveram eficientes durante sete meses, tratando 4.715 ± 881 litros de água (n=5), mantendo a concentração de íons fluoretos em níveis inferiores a 1,5 mgL-1 conforme do especificado pela Portaria nº 2914, Ministério da Saúde (a concentração original da água bruta era da ordem de 3,2 mgL-1. Estes resultados demostram, assim, o potencial deste sistema para atender as necessidades de abastecimento coletivo, como em escolas, universidades e estabelecimentos comerciais, por exemplo.

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Biografia do Autor

Gisele Steil Rodrigues, Universidade de Santa Cruz do Sul

Acadêmica do Curso de Química Industrial na Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), atualmente atua como bolsista de iniciação cientifica junto ao projeto titulado Monitoramento da qualidade da água tratada por sistema de desfluoretação de águas subterrâneas, abordando o tratamento de água, com analises em físico-química, vinculado ao grupo de pesquisa em Limnologia.

Eduardo Alexis Lobo, Universidade de Santa Cruz do Sul

Possui graduação em Biologia pela Universidade do Chile (1982), mestrado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (1988), doutorado em Ciências Aquáticas pela Universidade de Pesquerias de Tóquio, Japão (1995) e Pós Doutorado em Contaminação Aquática no Instituto Nacional de Recursos Ambientais, Japão (2000). Atualmente é Professor titular da Universidade de Santa Cruz do Sul, RS. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Botânica Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: taxonomia de diatomáceas, bioindicação, monitoramento ambiental (físico, químico e biológico), qualidade da água, ecotoxicologia.

Adilson Ben da Costa, Universidade de Santa Cruz do Sul

Possui Graduação em Química Industrial (1997) e Licenciatura Plena em Qúimica(1999) pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Mestrado (2001) e Doutorado (2004) em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e desde 1998 atua como professor adjunto da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), RS, Br. Atualmente, na UNISC, exerce o Cargo de Chefe do Departamento de Biologia e Farmácia (2012 - 2015), e desde 2008 atua como Professor do Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Sistemas e Processos Industriais, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de novos métodos analíticos, quimiometria, processos industriais, tecnologia analítica de processos e, sistemas de tratamento de águas.

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Publicado

2015-12-11

Como Citar

Rodrigues, G. S., Lobo, E. A., Kirst, A., & da Costa, A. B. (2015). MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA POR SISTEMAS DE DESFLUORETAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. Revista Jovens Pesquisadores, 5(3). https://doi.org/10.17058/rjp.v5i3.5789

Edição

Seção

CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS