https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/issue/feed PSI UNISC 2024-01-16T00:00:00-03:00 Cristiane Davina Redin Freitas cristianefr@unisc.br Open Journal Systems <p>Missão:</p> <p>A PSI UNISC tem como missão difundir e promover o conhecimento científico em Psicologia mediante a publicação de produções científicas nas temáticas das áreas da Saúde Mental e Práticas Sociais. Privilegia pesquisas e discussões interdisciplinares relacionadas aos contextos clínicos e sociais, atendendo seu papel de referência para as práticas profissionais.</p> <p>O Periódico foi inaugurado no ano de 2017 e em 2019 passa a estar vinculado ao Programa de Mestrado Profissional em Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC.</p> <p>A PSI UNISC aceita trabalhos originais e inéditos, incluindo relatos de experiência, de pesquisa, trabalhos teóricos, históricos e ensaios vinculados às temáticas que são foco da revista. Não há cobrança taxas para avaliação ou publicação.</p> https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19081 2024: algumas reflexões sobre a trajetória da PSI UNISC 2024-01-15T15:49:59-03:00 Silvia Virginia Coutinho Areosa sareosa@unisc.br Cristiane Davina Redin Freitas cristianefr@unisc.br Letícia Lorenzoni Lasta leticialasta@unisc.br 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19082 Apresentação 2024-01-15T16:51:43-03:00 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18337 Jovens autores de agressão sexual: fatores de risco e experiências adversas 2023-06-27T08:17:12-03:00 Elana Fabricia Ferreira Araújo elanaffa@gmail.com Lília Iêda Chaves Cavalcante liliaccavalcante@gmail.com <p>A agressão sexual é um fenômeno que historicamente atravessa a humanidade com níveis diferenciados de complexidade. Esta pesquisa, de abordagem qualitativa, objetiva realizar a caracterização biopsicossocial do jovem autor de agressão sexual, a partir da descrição de experiências adversas na infância e fatores de risco. O método de análise consistiu em estudo de casos múltiplos, pelo qual são descritas e comparadas as trajetórias de autores de atos infracionais, sendo três referentes à violência sexual contra vítimas adultas e mais três com infrações de outra natureza. O procedimento incluiu a análise de processos jurídicos que envolviam jovens entre 15 e 18 anos, os quais cumpriam medida socioeducativa no estado do Pará no período pesquisado, além de entrevistas guiadas por um roteiro adaptado para autores de agressão sexual, e um questionário internacional de experiências adversas na infância. Os seis jovens vivenciaram em suas trajetórias experiências de negligência e violência múltiplas. Há experiências vivenciadas na infância apenas pelos autores de violência sexual, como negligência emocional, ausência de um dos genitores, além de abuso físico e emocional. Outras experiências foram comuns às trajetórias estudadas. A importância deste estudo está no auxílio à compreensão contextualizada da violência sexual e subsídios ao desenvolvimento de políticas, com o propósito de assistir essa população exposta à vulnerabilidade social e diferentes formas de violência desde a infância.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18484 Experiências e estratégias de cuidado às gestantes usuárias de crack 2023-10-23T16:28:58-03:00 Laís Maria Germano Canuto Sales laiscanutopsi@gmail.com Paulo Henrique Dias Quinderé pauloquindere@sobral.ufc.br <p>O consumo de Substâncias Psicoativas durante a gestação ocasiona o crescimento do risco de complicações materno-fetais e efeitos danosos de longo prazo em crianças expostas à essas substâncias. Apesar do uso de crack e cocaína no período gestacional ser um fenômeno crescente, existem poucos estudos que apresentem possibilidades de cuidado específico para essa população. Também não existem recomendações específicas do Ministério da Saúde (MS) no que diz respeito à assistência ofertada para essas mulheres, porém, algumas iniciativas vêm sendo implementadas. Objetivou-se relatar e refletir teoricamente sobre a experiência profissional em Psicologia na atenção à saúde de gestantes usuárias de álcool e outras drogas na Estratégia Trevo de Quatro Folhas, uma política pública de saúde para redução da mortalidade maternoinfantil em Sobral-CE, Brasil. Para isso, apresentam-se e discutem-se funcionamento, impasses e possibilidades identificadas acerca dessa política. Os tópicos descritos foram escolhidos por serem os mais presentes durante a experiência, respectivamente: apresentação e discussão do funcionamento da estratégia; a psicologia na atenção à saúde de gestantes usuárias de álcool e outras drogas. A experiência profissional demonstrou que a psicologia, como categoria profissional inserida nesse contexto, tem potencial de contribuir na construção de um cuidado integral em saúde quando a atuação é orientada pela perspectiva da autonomia do sujeito e corresponsabilização do cuidado.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18472 Tempo nos dispositivos eletrônicos e reconhecimento das expressões faciais emocionais em crianças 2023-09-28T12:05:28-03:00 Nielsen Ricardo Ferreira Vale nielsenvale1979@ufpi.edu.br Emerson Diógenes de Medeiros emersondiogenes@gmail.com Nelson Torro-Alves nelsontorro@yahoo.com.br Paloma Cavalcante Bezerra de Medeiros palomacbmedeiros@gmail.com Ana Raquel de Oliveira anaraqueloliveira@ufpi.edu.br <p>O objetivo deste estudo foi examinar a relação entre o tempo diário de exposição às telas e a habilidade de reconhecer expressões faciais emocionais. Um total de 60 crianças, com idades entre oito e onze anos, de ambos os sexos, participaram deste estudo, sendo divididas em dois grupos: o grupo controle, com até duas horas de exposição diária às telas, e o grupo de estudo, com mais de duas horas de exposição. Foram aplicados os seguintes questionários: sociodemográfico, rastreamento do desenvolvimento, teste de Acuidade (triagem), teste de reconhecimento de expressões faciais emocionais e o Diário do uso de mídias para monitorar o uso das telas. Os resultados revelaram que as variáveis alegria (40% e 55%), medo (70%) e tristeza (40%) mostraram associação entre as variáveis "tempo de tela" e "emoções faciais e suas intensidades". Isso indica que o grupo de estudo teve um desempenho significativamente inferior em identificar essas intensidades em comparação com o grupo controle. Os resultados obtidos ajudaram a compreender como a alta exposição ao tempo de tela pode interferir no reconhecimento das expressões emocionais de médias intensidades. Este estudo traz como contribuição a expansão de pesquisas a fim de que sejam apurados riscos e efeitos dos dispositivos eletrônicos associados ao desenvolvimento das emoções.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18498 A precarização do trabalho e a desumanização psicossocial em produções cinematográficas 2023-10-19T09:09:28-03:00 Luciano Domingues Bueno lucianodbueno@gmail.com Maria Laura Barros da Rocha laurabarrosrocha@gmail.com Adélia Augusta Souto de Oliveira adeliasouto@ip.ufal.br <p>Neste artigo, questiona-se o futuro de uma ilusão de modernidade, estabelecida nos avanços tecnológicos e na dinâmica neoliberal de organização do trabalho, por meio da análise interpretativa de duas produções cinematográficas que expõem a dinâmica de exploração humana instrumentalizada pela defesa de uma modernização dos modos de (re)produção do trabalho. Consideram-se imagens provenientes de um futuro hipotético vindo do passado, retratados no filme Tempos modernos, em contraposição a um registro contemporâneo do trabalho precarizado no documentário Estou me guardando para quando o carnaval chegar. Objetiva-se evidenciar criticamente as transformações ocorridas no mundo do trabalho, os avanços tecnológicos e o ideal de modernização, bem como suas implicações para a dimensão psicossocial. Adota-se o percurso metodológico da análise de núcleos de significação, em articulação com a Psicologia Sócio-histórica. Os resultados indicam a organização da cidade como expressão da (re)ordenação psicossocial a partir dos modos de produção; o ritmo desumanizante das esteiras de operários e das máquinas de costura dos empreendedores; a precarização do trabalho na contemporaneidade que produz apagamentos (aparentes) nas tensões sociais decorrentes da organização social do trabalho, (re)produzindo uma internalização de coordenadas neoliberais como modos de organização do próprio psiquismo. Conclui-se que a (re)produção de modelos de precarização/desumanização psicossocial esvaziam e individualizam a dimensão ético-política do sofrimento decorrente dessa (des)organização do trabalho, subjetividade e saúde mental.</p> <p> </p> <p><strong> </strong></p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18598 Cuidado em saúde mental segundo jovens vinculados à atenção psicossocial 2023-12-20T09:09:34-03:00 Patrícia Lorena Resende Rocha patriciaresenderocha@gmail.com Renata Fabiana Pegoraro rfpegoraro@yahoo.com.br Cintia Bragheto Ferreira cintiabragheto@gmail.com <p>No Brasil, pesquisas que contemplem o ponto de vista dos usuários a respeito dos Centros de Atenção Psicossocial são mais escassas em relação àquelas que discorrem sobre a equipe ou os familiares. Quando falamos do público jovem, essa escassez se mostra ainda mais evidente. A lacuna na compreensão sobre o cuidado em saúde mental de jovens motivou a realização do estudo. Por isso, objetivou-se discutir os cuidados em saúde mental destinados a essa população. Participaram 8 usuários de um centro de atenção psicossocial, que responderam a uma entrevista semiestruturada. Os jovens tinham de 18 a 30 anos, faziam tratamento em um CAPS I e responderam perguntas norteadoras relacionadas à história de adoecimento e o percurso de cuidado em saúde mental até o CAPS. A análise, orientada pelo itinerário terapêutico dos participantes, possibilitou a construção dos eixos: (a) a crise segundo os jovens, (b) a busca pelo cuidado em saúde mental, (c) o papel das famílias no cuidado. Os resultados apontam para o conhecimento dos jovens sobre a crise e a busca por ajuda, predominantemente em serviços privados.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18506 Atenção em saúde mental a gestantes em CAPS no Distrito Federal 2023-10-31T12:22:57-03:00 Caroline da Silva Moreira carolmoreira0611@gmail.com Waleska Batista Fernandes waleskabf@gmail.com Alessandra Arrais alearrais@gmail.com <p>O objetivo deste estudo é analisar a assistência oferecida às gestantes em sofrimento psíquico e em uso de álcool e outras drogas na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Distrito Federal. A partir da realização de entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde que atuam em dois Centros de Atenção Psicossocial (AD III e II Geral), constatou-se a ausência de uma linha de cuidado específica para atendimento de gestantes nos serviços em questão. Além disso, verificou-se uma preocupação em direcioná-las para outros serviços de saúde específicos ao acompanhamento materno-infantil, o que sugere uma visão reducionista frequentemente atribuída às mulheres em processo gestacional. Nesse sentido, conclui-se que é fundamental que as políticas e serviços de saúde contemplem a universalidade e o atendimento humanitário, atendendo às especificidades apresentadas em cada realidade social, além de promover uma articulação entre os serviços com intuito de fornecer um cuidado abrangente à saúde, levando em consideração a usuária gestante em sua integralidade, abrangendo todas as suas singularidades como mulher, para além do período de gestação. Portanto, está revisão tem como objetivo apresentar narrativas que abordam principalmente conceitos e teorias de Bell Hooks, Arrais (2014), Zanello (2018), entre outras. Serão incluídas também produções acadêmicas que discutam questões de gênero e maternidade, uso de substâncias psicoativas por mulheres, sofrimento psíquico e Reforma Psiquiátrica. Dessa forma, ressalta-se a relevância desse tema para a ampliação do conhecimento e o avanço das práticas de saúde voltadas a esse grupo específico.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18467 Atendimento psicossocial grupal a adolescentes que cometeram ofensa sexual 2023-08-11T16:00:51-03:00 Andrea Schettino Tavares andreaschettino9@gmail.com Liana Fortunato Costa lianaf@terra.com.br <p>O objetivo deste texto é apresentar uma proposta de atendimento psicossocial grupal realizada com adolescentes que cometeram ofensa sexual e caracterizada por uma perspectiva de serem atendidos em família (Grupo Multifamiliar). Além da demanda por atendimentos a adolescentes de 12 a 15 anos que cometeram ofensa sexual, tem sido observada a inclusão da faixa etária de 16 a 18 anos. Estas duas faixas etárias, 12-15 e 16-18 anos, apresentam distintas características com relação às violências sofridas em suas curtas histórias de vida, bem como à gravidade das violências cometidas. A proposta desenvolvida foi composta por sete sessões de três horas cada, com temas pré-definidos que têm processamentos dirigidos aos participantes em função de suas idades: crianças, adolescentes e adultos. Cada sessão se organizou em três momentos: aquecimento, discussão do tema e conclusão. O método do atendimento incluiu atividades lúdicas e utilização de recursos psicodramáticos adaptados aos adolescentes das duas faixas etárias e aos familiares. O presente texto é descritivo e relata a proposta de atendimento realizada adaptada para o contexto de adolescentes nessas faixas etárias e seus familiares, a partir de uma pesquisa-ação mais ampla. Discutem-se as possibilidades da proposta, a partir das observações dos profissionais que realizaram atendimento grupal, em conjunto com as informações presentes na literatura sobre ofensa sexual cometida por adolescentes. Ressalta-se a necessidade de estudos futuros que aprofundem sobre o tema de adolescentes que cometeram ofensa sexual, considerando as especificidades dessas faixas etárias. Indicam-se ainda os limites da proposta e impasses em sua aplicabilidade.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18357 Gênero e violência para mulheres vítimas de relacionamentos abusivos: investigando representações sociais 2023-07-07T10:47:50-03:00 Beatriz Motta Neves beatrizmotta@id.uff.br Sabrine Mantuan dos Santos Coutinho sabrinems@hotmail.com <p>A pesquisa objetivou investigar representações sociais (RS) de gênero e de violência contra a mulher, com foco na violência psicológica, entre mulheres que vivenciaram e/ou vivenciam um relacionamento abusivo, bem como estratégias de enfrentamento por elas empregadas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 participantes com idades entre 20 e 47 anos, contatadas por meio de páginas do Instagram que tratavam sobre a temática aqui abordada. A análise foi realizada com o auxílio do software Iramuteq, e optou-se por utilizar a Classificação Hierárquica Descendente, que dividiu o corpus em quatro classes de segmentos de textos (ST) a partir do vocabulário empregado. Os resultados revelaram conteúdos de RS de gênero e de violência contra a mulher ancorados em aspectos socioculturais, destacando diferenças de poder existente entre os gêneros na sociedade. No que diz respeito à violência psicológica, as entrevistadas mencionaram práticas que a caracterizavam, tais como ameaças, perseguições, manipulações e chantagens, por exemplo. As estratégias de enfrentamento frente ao contexto de violência foram diversas, indo desde estratégias individuais até a busca por suporte social e/ou profissional. Destaca-se, por fim, a dificuldade de identificação e abordagem da violência psicológica, o que pode contribuir para que mulheres permaneçam por muito tempo em relacionamentos nesses moldes.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18377 Visita virtual hospitalar na perspectiva de familiares de pacientes internados 2023-07-07T10:59:17-03:00 Luciana Bicalho Reis luciana.b.reis@ufes.br Kaick Rocha Pereira kaick10@gmail.com Rachel de Freitas Wandekokem Cazelli rachel.wandekokem@gmail.com Jean Fabricio Sales Gomes jeansales.gomes@gmail.com Rosilene Chagas Ricardo rosilenecr@hotmail.com Paula Fernandes Lobato paulaflobato@gmail.com <p>A pandemia da Covid-19 impôs restrições das mais variadas à humanidade, incluindo a suspensão de visitas e acompanhantes aos pacientes hospitalizados. Frente a isso, muitos hospitais implantaram as chamadas visitas virtuais. Esta pesquisa teve como objetivo analisar as percepções de familiares de pacientes internados sobre as visitas virtuais (VV) realizadas em ambiente hospitalar durante a pandemia da Covid-19. De natureza qualitativa, procedeu-se à entrevista de nove familiares de pacientes que ficaram internados durante a pandemia. Os dados foram submetidos à análise lexical por meio do software IRAMUTEQ, resultando em cinco classes. Na percepção dos participantes, a suspensão das visitas e da presença de acompanhantes intensificava o sofrimento de pacientes e familiares. Apesar do reconhecimento por parte dos participantes da importância do isolamento como forma de se mitigar o contágio e avanço da pandemia, o preço afetivo e emocional advindos disto foi alto para todos os envolvidos. Os resultados indicam que as visitas virtuais foram um importante fator de promoção de alívio emocional para familiares e pacientes por favorecer a comunicação e contato direto, possibilitando a emergência de sentimentos positivos e a redução do sofrimento mental e estresse. Considera-se que seus impactos podem diminuir as chances de luto complicado. Conclui-se que as VV se apresentam como uma modalidade de cuidado psicológico eficiente na medida em que promovem a emergência de sentimentos positivos como esperança, gratidão e calma. Tais sentimentos sinalizam a redução do sofrimento mental e estresse, alcançando um dos principais objetivos da psicologia hospitalar.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18523 Violência contra mulher: saberes compartilhados por mulheres na atenção básica 2023-11-23T10:40:39-03:00 Débora Ferreira Ramos deborasframos@gmail.com Dayane da Silva Neves dayane_sneves@hotmail.com Alexandra Iglesias leiglesias@gmail.com <p>Este estudo busca trabalhar a temática da violência contra mulher a partir da experiência de trabalho em um Grupo de Mulheres em Unidade de Saúde da Família do município de Vitória-ES. Trata-se de um estudo descritivo qualitativo, do tipo relato de experiência, que foi construído por diferentes profissionais por intermédio de diários de campo produzidos durante os encontros. Foram realizados quatro encontros de forma remota devido ao isolamento social da pandemia da COVID-19. A temática foi abordada e desenvolvida com base no que as mulheres participantes apresentavam sobre o tema, visto que a aposta do trabalho proposto era da construção de um espaço de escuta com foco na manutenção do cuidado e do acolhimento, pautado nas experiências de cada mulher participante. Afirma-se ainda a importância do trabalho sobre a violência contra a mulher dentro dos serviços de saúde e a compreensão de que é uma temática que pertence ao âmbito jurídico, à segurança pública, mas também ao Sistema Único de Saúde. Os resultados principais foram as reflexões traçadas a partir de quatro categorias: pactuações e partilhas grupais; experiências de violência sexual, moral e patrimonial; possibilidades de vida para além da violência e oferta de cuidados às mulheres. As discussões demonstram uma construção possível por meio de um trabalho não hierarquizado, pautado no vínculo e no acolhimento. Considera-se como limitação a impossibilidade de acompanhar as repercussões na vida dessas mulheres no modo de lidar com as violências e indica-se a necessidade de novas pesquisas que avaliem tais repercussões.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18488 Capital psicológico: relações entre desenho do trabalho, engajamento e intenção de rotatividade 2023-07-26T21:43:05-03:00 Erica Hokama erica.hokama@gmail.com Maria do Carmo Fernandes Martins mcf.martins@uol.com.br <p>Este estudo investigou as relações entre capital psicológico, desenho do trabalho, engajamento e intenção de rotatividade. Trata-se de um estudo quantitativo e de corte transversal com 268 participantes. Utilizou-se como Instrumentos: a) Questionário de Desenho do Trabalho, b) Escala de Capital Psicológico, c) Escala de Engajamento no Trabalho de Utrecht, d) Escala Intenção de Rotatividade e e) Questionário de dados sociodemográficos. Análises de regressão apontaram que fatores do desenho do trabalho e capital psicológico são fatores preditivos de engajamento no trabalho e de intenção de rotatividade. Os resultados indicaram ainda que desenho do trabalho e capital psicológico se relacionavam positivamente com engajamento no trabalho e negativamente com intenção de rotatividade. Revelaram também que capital psicológico é um fator supressor na relação entre especialização e engajamento no trabalho e modera a relação entre solução de problemas e intenção de rotatividade. Ademais, fatores do desenho do trabalho (características da tarefa e do trabalho, características sociais e o contexto do trabalho) e capital psicológico explicam engajamento no trabalho e intenção de rotatividade. São destacadas a originalidade do estudo, suas colaborações teóricas e aplicadas ao contexto de trabalho, destacando-se suas limitações.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18387 Estágio supervisionado em avaliação psicológica: relato de experiência em uma instituição pública 2023-09-27T12:09:12-03:00 Amanda Lays Monteiro Inácio amandalmonteiroo@gmail.com Maria Eduarda Oening da Silva dudaoening@gmail.com Beatriz Leal Santos bialeals@gmail.com Taís Leão Seleguini taisleaoseleguini@gmail.com Beatriz Lapresa Canavesi biacanavesi@gmail.com Luiza Farias Miani mianiluiza@gmail.com <p>O objetivo do presente trabalho foi relatar a experiência de um Estágio Supervisionado em Avaliação Psicológica em uma Universidade Pública do Paraná. Os atendimentos foram retratados com base nas percepções das participantes do estágio e discutidos à luz da literatura científica. Foram atendidos 16 casos em um período de dez meses no ano de 2022. Consistiam em 7 casos de Orientação Profissional, 3 de Dificuldade de Aprendizagem, 1 de suspeita de Deficiência Intelectual, 3 de suspeita de Autismo, 1 de suspeita de Transtornos Psicóticos agudos e transitórios, 1 de suspeita de Altas Habilidades/Superdotação. Por meio da atuação no serviço-escola, foi possível aprimorar o conhecimento teórico e técnico das estagiárias, bem como contribuir socialmente com a comunidade aderente ao referido serviço, considerando a gratuidade do trabalho realizado em comparação ao alto custo cobrado por esse serviço em âmbito privado. O contato com a prática em Avaliação Psicológica corroborou para que as estagiárias desenvolvessem um olhar clínico ético valendo-se de recursos reconhecidos pela ciência psicológica. Destaca-se, por fim, a importância de um exercício ético, atualizado e comprometido com a integralidade do ser humano na prática profissional.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18505 Atuação das(os) psicólogas(os) em resposta à COVID-19 na rede de atenção psicossocial 2023-05-17T11:05:21-03:00 Fernanda Fernandes Rodrigues fernandafrodrigues_@hotmail.com Roberta Borghetti Alves rborghettialves@gmail.com <p>Em 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou estado de emergência em âmbito internacional devido à COVID-19. Houve um impacto na saúde mental da população, dadas as instabilidades sociais, políticas e econômicas e também houve o aumento de sintomas de ansiedade e depressão na população. Uma das alternativas para atender às demandas de saúde mental no Brasil volta-se à Rede de Atenção Psicossocial - RAPS. Este artigo qualitativo buscou analisar a atuação de psicólogos frente à COVID-19 na RAPS de um município catarinense, considerando a perspectiva da Psicologia na Gestão Integral de Riscos e de Desastres. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicou-se também a técnica “fotografando ambientes” com 15 psicólogos da RAPS. Esses dados foram analisados através da Grounded Theory, com o auxílio do software Atlas.ti 9. Como resultados, evidenciou-se a primazia das práticas na fase de resposta à pandemia. Identificou-se que os serviços de Psicologia passaram a ser mais valorizados na pandemia e a demanda para atendimentos aumentou. As práticas dos psicólogos se focaram no acolhimento e escuta e houve a utilização de novas ferramentas de trabalho, como o celular, para o atendimento de forma remota. Como principais demandas, os psicólogos acolheram usuários com queixas voltadas à ansiedade, ao luto e à reorganização da rotina diante do isolamento social. Os psicólogos também passaram a atuar em outros dispositivos da RAPS, como as UPAs. Sugere-se o desenvolvimento de formações para os profissionais da Psicologia diante de emergências em saúde pública.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18504 Enlaces entre a psicologia e a vitimologia 2023-07-14T10:13:09-03:00 Raquel Furtado Conte rfconte@ucs.br Tania Maria Cemin tmcwagne@ucs.br <p>A violência no Brasil é um fenômeno que se intensificou a partir da metade do século XX. Por se tratar de um tema complexo, várias áreas do conhecimento investigam causas, dinâmicas e consequências tanto para o sujeito como para a coletividade. Este artigo tem como objetivo geral o de analisar a produção bibliográfica sobre a psicologia e a vitimologia. Para isso foram realizados os seguintes passos: caracterizar a violência urbana, conceituar o estudo da vitimologia; identificar o papel da psicologia em relação à abordagem das vítimas de crimes. Trata-se de uma pesquisa básica, exploratória. Já os procedimentos técnicos da pesquisa, configuram-se como pesquisa bibliográfica que constitui numa coleta de dados de materiais já publicados como: livros, jornais, revista, sites online e artigos. Quanto aos resultados, as implicações jurídicas da vitimologia referem-se aos avanços científicos com relação ao papel da vítima no processo penal, deixando de apenas concebê-la como meio de prova para resgatar sua condição de sujeito de direitos. Nas implicações psicológicas, emerge a lacuna existente de experiências publicadas no que tange à escuta e promoção de cidadania das vítimas. Lidar com o trauma e propiciar uma escuta das vítimas pode evitar a vitimização e contribuir para a redução de danos e na readaptação ao meio com a superação dos efeitos nefastos do delito. A necessidade de pesquisas nessa área é de extrema importância para identificar políticas preventivas para garantir a paz, a partir de políticas sociais focalizadas regionalmente e de políticas relacionadas ao sistema de justiça criminal.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18468 Ângela Diniz e Mariana Ferrer: um olhar da psicanálise sobre o feminino 2023-12-05T10:37:31-03:00 Jéssica Bertoldo Portela jessicabertoldo@hotmail.com Félix Miguel Nascimento Guazina guazina@gmail.com <p>O presente trabalho caracteriza-se como uma pesquisa de cunho qualitativo e exploratório, fundamentado através da teoria psicanalítica. Propôs-se a analisar o discurso sobre o corpo da mulher em situações de violência no Brasil, bem como refletir sobre as produções psicanalíticas acerca do feminino na atualidade. Em primeiro momento, realizou-se uma apresentação da historicidade do corpo feminino, nas dimensões do público e do privado, além de uma análise crítica da influência da Psicanálise na construção teórica e social acerca da mulher. Em sequência, foram realizadas análises de notícias do caso Mariana Ferrer e do podcast “Praia dos Ossos” (2020) referente ao caso de Ângela Diniz. A partir do que foi apresentado neste trabalho, entende-se que é de extrema importância compreender que as violências, a revitimização e a culpabilização das mulheres são consequências que os corpos femininos sofrem por ocuparem o espaço público da vida social, assim como a relação dos discursos sociais com os dispositivos midiáticos que - em casos como esses - são capazes de alterar as narrativas sobre as possíveis “justificativas” para os crimes cometidos e proporcionar uma troca de papéis entre os culpados e inocentes.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18513 A alta percebida por profissionais de um centro de atenção psicossocial infanto-juvenil 2023-11-10T17:28:58-03:00 Morgana Ieda Vanelli morganavanelli@gmail.com Felix Miguel Nascimento Guazina guazina@gmail.com <p>Os Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenis se constituem como um dispositivo de cuidado dentro da Rede de Atenção Psicossocial. O serviço atende crianças e adolescentes com demandas de cuidados em saúde mental e se integra ao Sistema Único de Saúde. Nessa perspectiva, o trabalho tem como objetivo compreender o processo de alta no campo da saúde mental em um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil a partir de relatos dos profissionais da equipe que o compõe. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e utiliza entrevista semiestruturada para a compreensão do papel dos vinte profissionais de saúde mental na construção do processo de alta relacionado ao tempo prolongado de tratamento. Como resultados, foi possível perceber o papel central que a instituição assume na vida de crianças e adolescentes, responsabilizando profissionais nela inseridos quanto a construção da alta e de um processo de autonomia. Além disso, visualiza-se o papel fundamental e pouco explorado da rede e da família, além da a escassez de investigações sobre o tema no cuidado em saúde mental para crianças e adolescentes em sofrimento psíquico.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18398 Perfil de atendimentos realizados em um serviço escola 2023-11-11T19:15:54-03:00 Ana Cláudia Longo anaclaudialongo9@gmail.com Maíra Fontana maira.fontana@hotmail.com Michele Minozzo Sathes psicologamichele2016@gmail.com Cristina Pilla Della Méa cristina.mea@atitus.edu.br Vinícius Renato Thomé Ferreira vinicius.ferreira@atitus.edu.br Cláudia Mara Bosetto Cenci claudia.cenci@atitus.edu.br <p>A prática clínica durante a formação em psicologia é realizada muitas vezes em clínicas-escola, e conhecer características da clientela atendida é fundamental para o aprimoramento do atendimento. Objetivou-se levantar o perfil de pacientes atendidos numa clínica-escola, nas modalidades infantil, adolescente, adulto, casal e família de uma clínica-escola de psicologia localizada no Rio Grande do Sul. Realizou-se um levantamento de perfil de 667 prontuários de pacientes infantis, adolescentes, adultos e de casal e família atendidos, entre os anos de 2011 a 2017, investigando dados sociodemográficos, tipo de avaliação inicial conduzida, número de sessões, teoria utilizada, quem encaminhou, motivo da busca, hipótese diagnóstica e razão do término do atendimento. Identificou-se características específicas destas variáveis conforme a faixa de idade e tipo de atendimento. Houve um expressivo número de prontuários com dados incompletos, dificultando a análise dos dados. Um melhor controle das informações dos prontuários permite um conhecimento mais detalhado do perfil atendido em clínicas-escola.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18479 Evidências de validade da escala de antecipação do estigma relacionado ao HIV 2023-09-12T09:59:32-03:00 Stéphanie da Selva Guimarães stephanie-sg@hotmail.com Ramiro Figueiredo Catelan ramirocatelan@gmail.com Luísa Chaves de Faria Brasil luisa.chaves.brasil@gmail.com Damião Soares de Almeida-Segundo damiao.soares@gmail.com Henrique Caetano Nardi hcnardi@gmail.com Angelo Brandelli Costa angelo.costa@pucrs.br <p>O estigma relacionado ao HIV é um dos principais fatores associados a desfechos negativos entre pessoas que vivem com HIV, como evitação de testagem e baixa adesão ao tratamento. O objetivo deste estudo é apresentar as evidências de validade da Escala de Antecipação do Estigma Relacionado ao HIV (EAER-HIV-7) no contexto brasileiro. Participaram do estudo 428 homens, em sua maioria brancos e heterossexuais. Os participantes responderam a um protocolo contendo dados sociodemográficos, a EAER-HIV-7, a Escala de Preconceito Contra Diversidade Sexual e de Gênero (EPCDSG), um questionário de conhecimentos sobre a transmissão do HIV e questões sobre percepção de risco de infecção por HIV. Foi realizada tradução e adaptação transcultural da EAER-HIV-7. Para analisar os dados, foram utilizados testes t para avaliar a validade convergente e entre grupos, bem como análise fatorial confirmatória (CFA) para investigar a estrutura fatorial. O modelo unidimensional da EAER-HIV-7 testado apresentou bons índices de ajuste. Os resultados indicam boas evidências de fidedignidade da EAER-HIV-7, sugerindo sua aplicabilidade no contexto brasileiro. Sugere-se que mais estudos sejam conduzidos em populações diversas, como mulheres, idosos, pessoas LGBTQIA+ e indivíduos casados, de modo a oferecer novas versões da ferramenta.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18492 Indução de estereótipo e desaprovação na memória de crianças pré-escolares e escolares 2023-08-17T08:18:58-03:00 Marina Pante marina.pante@gmail.com Lilian Milnitsky Stein steinlilian@gmail.com Mariana Sanseverino Dillenburg mariana.dillenburg@gmail.com <p>O presente estudo investigou o impacto da indução de estereótipo e a influência da desaprovação na memória de crianças. Participaram 40 pré-escolares (23 meninas, entre 4 e 6 anos (M= 62,7 meses, DP=8,03) e 36 escolares (17 meninas), entre 7 e 8 anos (M=95,4 meses, DP= 6,21) que receberam a visita de um “cientista” que realizou uma demonstração de ciências. As transmissões do estereótipo e desaprovação foram realizadas através de vídeos. Entrevistas foram realizadas para avaliar a memória das crianças acerca do evento. Os principais resultados indicam que crianças escolares recordaram mais informações acuradas que crianças pré-escolares. Ademais, existe uma relação positiva entre recordação de memórias acuradas e produção de memórias relativas ao estereótipo, que é moderada pela idade dos participantes. A principal contribuição é a investigação empírica do impacto que a faixa etária exerce na acurácia dos relatos de memória, e na relação entre memória acurada e falsas memórias.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18532 Perfil de crianças, adolescentes e famílias atendidas em uma instituição de acolhimento 2023-11-09T18:05:47-03:00 Carolina Fernanda Silva carolinafernanda1999@gmail.com Claudia Maria Teixeira Goulart claudiag@feevale.br <p>A partir da necessidade de descrever o perfil de crianças e adolescentes de uma instituição de acolhimento situada no estado do Rio Grande do Sul, quanto às motivações para a medida e as condições familiares, desenvolveu-se o estudo de amostra documental de 47 relatórios de acolhidos entre o período de 2020 e 2022. Os dados analisados mostraram que a maioria dos acolhidos possuíam entre 6 e 18 anos de idade e motivação de acolhimento relacionada com negligência familiar, abuso físico e conflitos no ambiente familiar. Foi constada a situação de hipossuficiência econômica nos acolhidos, sendo que significativa parte das famílias possuem renda inferior a um salário-mínimo e situação de desemprego por pelo menos um dos genitores. Por outro lado, menos da metade das famílias pesquisadas estão incluídas em programas assistenciais, o que evidencia lacunas na efetivação do serviço de políticas públicas no Brasil. Por meio desta pesquisa, pode-se observar a complexidade das interfaces envolvidas no acolhimento institucional e a importância do papel da psicologia social.</p> 2024-01-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024