https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/issue/feedPSI UNISC2024-08-31T00:00:00-03:00Cristiane Davina Redin Freitascristianefr@unisc.brOpen Journal Systems<p>A PSI UNISC tem como missão difundir e promover o conhecimento científico em Psicologia mediante a publicação de produções científicas nas temáticas das áreas da Saúde Mental e Práticas Sociais. Privilegia pesquisas e discussões interdisciplinares relacionadas aos contextos clínicos e sociais, atendendo seu papel de referência para as práticas profissionais. A PSI UNISC aceita trabalhos originais e inéditos, incluindo relatos de experiência, de pesquisa, trabalhos teóricos, históricos e ensaios vinculados às temáticas que são foco da revista. Não há cobrança taxas para avaliação ou publicação.</p>https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19651Apresentação2024-07-30T03:02:06-03:00Tainá Schütztainaschutz@mx2.unisc.br2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19644Dossiê temático: análise e intervenção comunitária2024-07-26T10:42:20-03:00Ana Luísa Teixeira de Menezesluisa@unisc.brCristiane Davina Redin Freitascristianefr@unisc.brLetícia Lorenzoni Lasta leticialasta@unisc.brSilvia Virginia Coutinho Areosasareosa@unisc.br2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18520Elos entre a precarização laboral e a saúde mental do trabalhador2023-11-15T16:44:59-03:00Laís Maria Germano Canuto Saleslaiscanutopsi@gmail.comAna Laís Carvalho de Sousaanalaisc1@gmail.comDária Maria Barbosa Dedêdariadede2110@gmail.comJanne Izabel Alves de Sousajaneburiti@gmail.comRenata Guimarães de Carvalhorenatagui.carvalho@ufc.brCamilla Araújo Lopes Vieiracamillapsicol@ufc.br<p>O presente trabalho objetiva realizar uma revisão integrativa da literatura acerca da temática da precarização do trabalho e suas possíveis correlações/reflexos para a saúde mental dos trabalhadores. Para tanto, foi realizada busca nas plataformas BVS, SciElo e Periódicos Capes, entre os meses de dezembro de 2022 e março de 2023, com os seguintes descritores: precarização do trabalho e saúde mental do trabalhador. A partir dos resultados foram analisados 45 trabalhos, nos quais se identificaram aspectos que fomentam a precarização do trabalho, a saber: a crise do capital, a nova morfologia do trabalho, a ascensão da ideologia neoliberal, além da recente crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19. Diante desse cenário emergiram os contextos de precarização do trabalho e saúde mental dos trabalhadores de saúde, educação, dentre outras categorias profissionais. Os apontamentos demonstram que a precarização pode repercutir negativamente nas relações de trabalho, acarretando desgaste físico e mental, impactando na produtividade, favorecendo absenteísmo e afastamentos, bem como adoecimentos de ordem física e psíquica. Nessa perspectiva, embora tenham sido identificadas correlações entre precarização do trabalho e saúde mental dos trabalhadores, constata-se a necessidade de maior aprofundamento em estudos que possam expressar um maior diagnóstico de nexo causal entre a precarização do trabalho e a saúde mental dos trabalhadores. </p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18587Implicações do despertar da puberdade em condições congênitas2024-03-25T14:00:48-03:00Susane Zanottisusane.zanotti@ip.ufal.brLilian Rodrigueslilian.rodrigues@ip.ufal.br<p>O objetivo deste artigo é analisar o despertar da puberdade para pessoas com condições congênitas, nas quais as transformações do corpo diferem do desenvolvimento biologicamente esperado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e analítica, com entrevistas clínicas com pessoas com diagnóstico de Diferenças do Desenvolvimento do Sexo (DDS) atendidas no ambulatório de genética de um hospital geral. A análise do material, com o aporte da psicanálise de Freud e Lacan sobre o despertar da puberdade resultou nos eixos-temáticos: comparações e estranhamentos; entre o homem, a mulher e nenhum; o despertar do sonho da “normalidade” e, contornos ao real de gerar filhos e do preconceito. Os resultados apontam que embora o desenvolvimento de caracteres sexuais secundários seja atípico ou ausente, os participantes 'não escapam ilesos da puberdade'. O despertar da puberdade nessas situações revelaram o peso das normas biológicas e seu valor na relação com o outro e a resposta sintomática de cada um ao enigma do sexo.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18574Relação entre perfis de burnout, sentido de vida e autocompaixão em docentes2024-03-16T11:26:30-03:00Emile Santos de Almeidaemilesantosdealmeida@gmail.comKarine David Andrade Santospsimulti@gmail.comJoilson Pereira da Silvajoilsonp@hotmail.com<p>O contexto da Educação Básica é repleto de adversidades e pode colocar o docente em um estado adoecido, sem um sentido existencial e sem compassividade consigo próprio. O objetivo do presente artigo é investigar o poder de predição do sentido de vida e autocompaixão, em cada perfil da síndrome de Burnout. Os participantes foram 184 professores da rede estadual de Sergipe. O estudo é de cunho tranversal e quantitativo, por meio da aplicação dos seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Escala de Autocompaixão, Questionário de Sentido de Vida e Burnout Clinical Subtype Questionnaire. O JASP (Jeffrey’s Amazing Statistics Program), versão 0.17.1, foi utilizado, adotando o método bootstrapping, para as análises descritivas e regressões lineares múltiplas conduzidas. Os resultados apontaram que existe um poder explicativo da autocompaixão, com baixo tamanho de efeito, sobre todos os subtipos de burnout. A presença de sentido de vida mostrou-se significativamente negativa no desgastado; por outro lado, a busca de sentido apresentou-se significativamente positiva no subdesafiado. Conclui-se, então, que a presença da autocompaixão e sentido de vida preveem, com pouca relevância, a ausência de burnout em docentes. No entanto, estudos longitudinais, populacionais e experimentais são necessários para determinar com solidez a relação direcional entre outros fatores.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18466Atuação do(a) psicólogo(a) na atenção básica: uma revisão integrativa2023-11-30T08:34:46-03:00Karine Aparecida Teixeiratkarine02@gmail.comIagor Brum Leitãoleitao.iagor@hotmail.comAlexandra Iglesiasalexandra.iglesias@ufes.br<p>Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura nacional sobre o papel do(a) psicólogo(a) na Atenção Básica (AB), abrangendo artigos publicados entre 2008 e 2021 nas bases de dados PePSIC, BVS e SciELO. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, chegou-se a um banco final de 11 artigos. Os resultados indicaram uma diversificação de práticas do(as) psicólogos(as) na AB: participação em grupos de saúde e saúde mental, elaboração de projeto terapêutico singular, visitas domiciliares, ações intersetoriais, atividades terapêuticas de lazer, caminhadas da saúde, palestras, trabalhos manuais, ações de redução de dano, entre outras. No entanto, a atuação ainda tem se mostrado predominantemente individualista e curativista, persistindo o enfoque em atendimentos individuais. Os principais desafios reportados incluíram o desinteresse dos(as) psicólogos(as) em participar de formações sobre a AB e o desconhecimento acerca do papel da psicologia nesse âmbito da saúde. A revisão aponta que a ruptura com o modelo prioritariamente individual-curativista constitui caminho para uma atuação da Psicologia mais condizente com os princípios e diretrizes do SUS, começando nas graduações, ainda permeadas por esse modelo e que tendem a enfatizar as psicoterapias como principais práticas em saúde. Assim, a revisão aponta para a necessidade dos(as) psicólogos(as) em afirmarem uma postura cada vez mais condizente com a perspectiva da AB, mesmo que haja um longo caminho a ser percorrido para romper com o modelo predominante.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18539Construção da identidade paterna e licença paternidade: uma perspectiva de pais2023-11-28T09:44:51-03:00Julia do Couto Buenojuliacoutobueno@hotmail.comConceição Aparecida Serralhaserralhac@gmail.com<p>O objetivo deste estudo é analisar a perspectiva paterna acerca da licença paternidade e a utilidade desta para a construção da identidade paterna. Participaram desta pesquisa 10 pais-homens: cinco, que tiveram licença paternidade de cinco dias, e outros cinco, que tiveram licença paternidade de 20 dias. Os participantes preencheram um formulário sociodemográfico e realizaram uma entrevista semiestruturada individual por meio de vídeo chamada, que foi gravada e transcrita. Os dados foram analisados através da análise temática e os resultados foram discutidos com subsídios da teoria psicanalítica winnicottiana. Os resultados mostraram que a licença paternidade é um período valorizado pelos homens e que incentiva a paternidade, além de exercer influência na dupla mãe-bebê. Porém, notou-se que a forma como a licença paternidade é executada não contempla as necessidades dos pais-homens, das mães e dos filhos, pois a volta breve ao trabalho se torna um impeditivo para o exercício das funções demandadas. Logo, é necessário o desenvolvimento de espaços de escuta e acolhimento para que esses homens possam expor os seus anseios e angústias acerca da paternidade. Esses espaços também são importantes para se entender ainda mais o quão efetivo é esse período de licença.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18528A queixa e a demanda no serviço-escola de psicologia da Universidade Feevale: uma perspectiva psicanalítica2024-03-15T23:09:58-03:00Sabina Maria Stedilesabinastedile@feevale.brGustavo Rosariogustavorosario@feevale.brMariáh Fingermariah.finger@feevale.brLuiz Gustavo Heinen0223472@feevale.brJúlia Reichert Figueiredojrf@feevale.brThaís Blankenheimblankenheim@feevale.br<p>Os Serviços-escola de Psicologia constituem-se como espaços de aprendizado prático dos(as) alunos(as) de final de graduação e possibilitam atendimento a comunidades menos favorecidas. Neste estudo pretendemos identificar a queixa inicial pela qual as pessoas buscaram atendimento no Serviço Escola de Psicologia da Universidade Feevale nos últimos três anos e analisar se existiu uma transformação dessa queixa em demanda de tratamento ao longo dos atendimentos. De maneira geral, na clínica psicanalítica, é possível compreender a queixa como a primeira forma de expressão do sofrimento do paciente, enquanto a demanda apresenta algo mais profundo e inconsciente. Trata-se de uma pesquisa documental de abordagem qualitativa e a coleta de dados foi realizada através de documentos arquivados no Serviço-escola. Para a análise dos dados utilizamos a análise de conteúdo (Bardin, 2011). Foram construídas duas categorias iniciais de análise - queixa inicial e transformação da queixa em demanda - e três subcategorias durante o processo de leitura e análise de dados: conflito interpessoal, perdas e lutos e manifestações de ansiedade. A principal queixa das pessoas dessa amostra estava relacionada a perdas e lutos, o que pode estar associado ao momento situado em meio a pandemia da covid-19. Sobre a transformação da queixa, pudemos observar que, em alguns casos, a queixa vai se desdobrando, através da fala e da escuta, modificando o posicionamento do sujeito em relação ao seu sofrimento e, noutros, a queixa permanece inalterada ao longo do processo, no entanto, não sem causar efeitos terapêuticos. A pesquisa em psicanálise não parte da busca de um saber inquestionável, pois é através do remanejamento e constante movimento que a prática psicanalítica e a pesquisa podem avançar, promovendo um aprofundamento contínuo na compreensão dos fenômenos psíquicos.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18594Experiência de supervisão de estágio específico em avaliação psicológica2023-12-05T10:40:44-03:00Adriana Schützadrianamschutz@gmail.comDenise Balem Yatesyatesbr@gmail.comPaula Neves Portugalpaulanport@gmail.com<p>Como uma especialidade da psicologia, a avaliação psicológica (AP) constitui uma das práticas de ensino de muitas instituições de formação de nível superior. No entanto, há uma escassez de publicações e regulamentações acerca da supervisão em AP, que integra características básicas de supervisão em psicologia clínica com aspectos de ensino de conteúdos específicos. Além disso, no Brasil, poucos serviços oferecem prática de estágio exclusiva em AP. O Centro de Avaliação Psicológica (CAP) da UFRGS é um serviço-escola que mantém estágio profissional em AP há mais de 20 anos. Em função desta larga experiência, o presente artigo teve como objetivo relatar práticas de supervisão desenvolvidas no CAP através de uma abordagem desenvolvimental e com foco nos preceitos da prática de avaliação psicológica no Brasil a partir da experiência de três supervisoras entre os anos de 2021 e 2023. As observações foram discutidas, categorizadas e descritas a partir de três temas: (1) funções específicas das supervisoras na supervisão em AP, (2) funcionamento das supervisões e (3) percepção das experiências de supervisão durante a pandemia. Através dos pontos discutidos, denotou-se a importância da formação e qualificação do supervisor para a adequada condução da supervisão, além das vantagens da adoção de uma abordagem focada no desenvolvimento e nas competências do aluno. Foram discutidos também desafios da supervisão remota e sua eficácia para o processo de aprendizagem de alunos de graduação, com foco em direcionamentos para aplicações futuras.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18327Apoio social e estresse de minorias em mulheres lésbicas e bissexuais2024-04-18T08:50:06-03:00Júlia Colissipsicojuliacolissi@gmail.comJuliana da Rosa Purezajulianapureza@yahoo.com.br<p>As minorias sexuais e de gênero sofrem de estigma e preconceito. Mulheres que não se enquadram nos padrões normativos da sociedade experimentam grandes níveis de estresse e podem ter mais prejuízos na saúde mental. O suporte de uma rede de apoio pode ser fundamental no enfrentamento dessas vivências. Este estudo buscou avaliar se existem relações entre apoio social, estresse de minoria e indicadores de ansiedade e depressão em mulheres lésbicas e bissexuais brasileiras. Trata-se de um estudo de delineamento quantitativo, correlacional e transversal. Participaram desta pesquisa 53 mulheres cisgênero, brasileiras e residentes do Brasil, com idades entre 18 e 50 anos. As participantes responderam ao questionário sociodemográfico, Escala de Apoio Social, Protocolo de Avaliação do Estresse de Minoria em Lésbicas, Gays e Bissexuais– Versão feminina e a Escala de Ansiedade, Depressão e Estresse. Os resultados indicaram que existe uma correlação entre os indicadores de apoio social e do indicador de revelação da sexualidade do protocolo de avaliação do estresse de minoria. Levando em consideração os achados, fortalecer a rede de apoio pode possibilitar uma revelação da identidade sexual de uma forma menos violenta, espontânea e com acolhimento, servindo de apoio no enfrentamento em situações de preconceito.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18517Funções parentais desempenhadas por madrastas e a coparentalidade do novo casal2023-11-30T08:29:22-03:00Ana Luiza Xavier Scremina.luiza.xavier@hotmail.comBruna Fragoso Cousseaubrunafragosocousseau@gmail.comRayssa Reck Brumrahrbm@gmail.comCaroline Rubin Rossato Pereiracarilinerrp@gmail.com<p>Considera-se a família como uma instituição em constante transformação, tanto em sua configuração como nos papéis exercidos por seus membros. As funções parentais não são exclusivas dos pais, mas podem ser desempenhadas por qualquer pessoa que deseja assumir esse papel. Considerando o recasamento, então se torna interessante pensar como acontece essa coparentalidade nos casos onde apenas um membro do casal possua filhos. O estudo objetivou compreender as funções parentais exercidas por madrastas junto a seus enteados, no contexto de famílias recasadas. É um estudo de caso coletivo, de cunho qualitativo e exploratório. Participaram três famílias, compostas por pai, madrasta e pelo menos um filho, que residiam juntos há no mínimo seis meses. Os participantes responderam a um questionário de dados sociodemográficos e a uma entrevista semi-estruturada, intitulada Entrevista sobre a parentalidade na família recasada. Identificou-se que as madrastas desempenhavam um papel importante na vida dos enteados em termos de funções parentais, assumindo responsabilidades parentais em uma relação de apoio e afeto.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/18527´´Na hora de abrir as pernas não pensou´´: HIV, mulheres e vivências 2023-12-22T09:20:37-03:00Caroline Felli Kubiçacarolfkubica@gmail.comMonise Gomes Serpamoniseserpapsi@gmail.comCamila dos Santos Gonçalves camila.gon.79@gmail.com<p>Este trabalho objetiva compreender os significados atribuídos pelas mulheres que vivem com HIV, acerca das concepções de gênero, sexualidade e corpo, nas suas experiências após o diagnóstico. Para isso, foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas, com três mulheres, que vivem com HIV. Os resultados mostraram que as mulheres interlocutoras deste estudo vivenciaram situações de violações aos seus direitos, assim como de constrangimento e misoginia devido ao diagnóstico, seja nos serviços de saúde, seja na rede de relações afetivas. Ressalta-se que a vigilância à sexualidade e ao corpo das mulheres, somada à carga moral que o HIV carrega, são fatores que acarretam maior vulnerabilidade às situações de preconceito. Percebeu-se que o tempo de vivência e o ano de descoberta do HIV são marcadores importantes para entender a singularidade da experiência de cada mulher. A importância de se trabalhar as questões de gênero em práticas preventivas se mostrou necessária diante das concepções ainda presentes de que o casamento e as relações afetivo-sexuais fixas são fatores de proteção ao HIV. Almeja-se que as práticas de interação com as mulheres que vivem com HIV não reproduzam a lógica de preconceito e discriminação, e que o conhecimento possa desconstruir concepções que favoreçam a iniquidade de gênero. Ademais, espera-se que as mulheres que vivem com HIV encontrem na sociedade um espaço de inserção social, e que as condutas de cuidado para com elas sejam permeadas pelo acolhimento respeitoso e sensível, com a presença de vínculo, amparo e confiança, buscando tornar tal experiência a menos dolorosa possível.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19111Senso de comunidade como estratégia para a reconstrução do tecido social2024-05-11T19:12:19-03:00Maria Luiza Adoryan Machadoadoryanpsi@gmail.comNelly Ayala Rodrígueznayala@ucatolica.edu.co<p>Considerando a importância do desenvolvimento do senso de comunidade para fortalecer a unidade e o apoio mútuo entre as diferentes pessoas que compõem comunidades diversas na América Latina, o <em>Semillero Politeia</em>, grupo de estudos vinculado à <em>Universidad Catolica de Colombia</em>, destaca a necessidade de analisar os fatores que permitem à sociedade colombiana fortalecer-se e progredir socialmente como uma comunidade. Os objetivos do grupo Politeia incluem a produção de conhecimento acessível, através da Psicologia Comunitária, sobre a importância de fortalecer o senso de pertencimento comunitário em diferentes contextos. No último ano, o grupo elaborou ferramentas de inovação social para o trabalho nas comunidades, abordando os temas do senso de comunidade e conexão emocional. Além de oferecer explicações acessíveis e estabelecer relações com as demandas territoriais, essas ferramentas proporcionam diversas atividades que visam desenvolver fortalezas individuais e coletivas. Sendo assim, este artigo teve como objetivo relacionar o senso de pertencimento comunitário com tecnologias de inovação social no campo da Psicologia Comunitária. Os resultados incluem a colaboração intergrupal entre pesquisadores, estudantes de Psicologia e agentes sociais, buscando promover conhecimento e novos espaços para a reconstrução do tecido social no país, através de alianças interinstitucionais. Essa busca incessante transcende a academia como espaço institucional, envolvendo diferentes agentes presentes em nossas comunidades. Diante das demandas urgentes em âmbito psicossocial encontradas nos diversos cenários histórico-sociais de Colômbia, o trabalho proposto destaca-se pela produção de conhecimentos que englobam e mobilizam segmentos sociais, através de tecnologias de inovação social, pelo fortalecimento do senso de pertencimento.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19165A pesquisa como experiência compartilhada: reflexões a partir de uma etnografia multilocal2024-07-04T08:28:07-03:00Larissa Pimenta Coldibelicoldibeli.larissa@gmail.comFernando Santana de Paivafernandosantana.paiva@yahoo.com.br<p>O presente artigo propõe reflexões éticas e metodológicas acerca do processo de pesquisa no âmbito da Psicologia Social, a partir do compartilhamento de experiências oriundas de uma investigação realizada junto à mulheres em situação de rua em um município da Zona da Mata Mineira. Para a realização da pesquisa narrada, utilizou-se como estratégia metodológica a observação participante na Casa de Passagem para mulheres, no Fórum da População em situação de rua e no Consultório na Rua, e a etnografia multilocal junto à duas mulheres, em seus diferentes percursos pela cidade. O artigo explora a complexidade do trabalho de campo, evidenciando as relações construídas durante o processo de investigação, as trocas, as exigências e os desafios que se apresentaram no percurso, traduzidos em questões éticas e metodológicas que permearam a vivência e a escrita da pesquisa. Por fim, ressalta a importância destas reflexões para o planejamento e realização de investigações comunitárias no âmbito da Psicologia Social, que se pretendem compartilhadas e potencialmente transformadoras da realidade.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19080Existir no mapa: interfaces entre cartografia social e intervenção comunitária2024-04-25T09:05:20-03:00Silvana Ribeiroassistentesocialsilvanaribeiro@gmail.comHenrique França Duarapsihenriqueduara@gmail.comRobert Filipe dos Passosrobert.passos@ufam.edu.brMariele Aparecida Malaquias da Silvapsicologamarielemalaquias@gmail.com<p>O mapa é um instrumento de poder, não estar no mapa significa ter sua existência apagada do mundo. Este artigo propõe reflexões acerca da potência existente na aproximação entre a psicologia comunitária, desde uma perspectiva de intervenções comunitárias e a cartografia social enquanto método de pesquisa. Para isso, aborda-se a simbologia do mapeamento, trazendo ao centro da análise o filme brasileiro Bacurau (2019) como interlocutor destas reflexões. A cartografia social como instrumento de construção de conhecimento coletivo possibilita uma aproximação com a comunidade, bem como a produção de pistas acerca das fragilidades e potências dos territórios por meio de diversas formas de elaboração de mapeamentos que encontram na escuta a oportunidade de leitura acerca da realidade social. Assim, cartografar em psicologia comunitária é uma forma de fazer existir no mapa e no mundo, através dos sons, imagens e narrativas que foram sendo silenciados na história das comunidades. Este artigo tem como uma das principais contribuições ao conhecimento em psicologia comunitária a compreensão de que a cartografia social é uma ferramenta teórico-metodológica essencial na formação de uma escuta e análise crítica em psicologia.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19078Pesquisa-intervenção para equidade de gênero no eixo saúde-educação2024-05-11T18:37:20-03:00Helen Barbosa dos Santoshelenpsi@yahoo.com.brAna Carolina Leal Trajanoa.trajano@edu.pucrs.brAngelo Brandelli Costa angelo.costa@pucrs.br<p>Pesquisas voltadas ao público jovem LGBTQIA+ nos serviços públicos são relevantes no contexto de neoconservadorismo brasileiro, em que ocorre a exclusão e violência a corpos fora da cisheteronormatividade. A pesquisa Pós-Doutoral nomeada como “Promoção à Equidade de Gênero: estratégias de educação teórico-prática de gestores e profissionais da educação no ensino médio” é um projeto do Grupo de Pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais (PVPP) da Pós-Graduação da PUCRS. O objetivo desse artigo é analisar os processos de educação teórico-prática direcionados a profissionais e gestores no âmbito da saúde (atenção básica) e educação (ensino fundamental e médio). A pesquisa foi realizada com apoio do Programa Saúde na Escola e da Secretaria de Saúde de uma cidade litorânea do Rio Grande do Sul. A metodologia é baseada na pesquisa-intervenção no campo da psicologia social, em autores pós-estruturalistas, interseccionais e da Analítica Queer. As percepções dos educadores e profissionais da saúde, advieram de experiências profissionais, mas também daquelas vividas enquanto pais/mães/filhos. A sistematização do questionário e as narrativas, nas distintas fases da pesquisa-intervenção, revelaram os preconceitos às minorias de gênero e sexualidade LGBTQIA+ e também os desafios de profissionais da educação que emergiram em torno do indissociável eixo família-escola. As reflexões geradas possibilitaram questionar quais racionalidades estão por trás de certas problemáticas abordadas nos serviços de educação e saúde, o que possibilita qualificar a intersetorialidade das políticas públicas.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19160O papel da psicologia na promoção da saúde mental de agricultoras2024-05-11T20:16:13-03:00Luthiane Pisoni Godoyluthianepg@gmail.comBruna da Rosa Ramosramosbruna71@gmail.comJoice Rafaela dos Santosjoicerafaela414@gmail.comRafaela Elisa Fankfankrafa05@gmail.com<p>Este estudo apresenta uma pesquisa acerca de aspectos da saúde psicológica de mulheres agricultoras e o papel que a psicologia exerce em suas vidas, destacando a complexidade de seus cotidianos, permeados de responsabilidades invisibilizadas. Mulheres rurais enfrentam sobrecarga de trabalho, desvalorização de suas atividades e falta de políticas específicas. A saúde mental nas comunidades rurais é pouco abordada, com dificuldades de acesso ao acompanhamento psicológico. Com os dados do projeto em andamento "Agricultoras em Ação", que utiliza grupos operativos para promover o empoderamento e discutir temas relevantes, esta pesquisa é qualitativa exploratória, baseada em entrevistas, realizadas com as mulheres participantes do projeto, selecionadas a partir de critérios específicos. A partir desse objeto, será presentada uma perspectiva teórica embasada em discussões de gênero, sexismo e excesso de carga de trabalho feminino, direcionando olhares para o meio rural. O estudo segue princípios éticos, garantindo anonimato e sigilo e os resultados são compostos por relatos das entrevistas e dos grupos, nos quais as participantes destacam questões de autoestima, ansiedade e a influência positiva do projeto em suas vidas, contribuindo para a melhoria da saúde psicológica, reduzindo o uso de medicação, lidando com crises e fortalecendo a autoconfiança. Aponta-se, ainda, para a importância de políticas públicas sensíveis à saúde mental dessas mulheres. De forma geral, o estudo contribui para a compreensão da saúde mental das mulheres agricultoras, evidenciando a importância da psicologia no contexto rural. Propõe a ampliação da atuação da psicologia nesses contextos, considerando as especificidades culturais e sociais.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19167Projeto terapêutico singular e cuidado em saúde mental: o que profissionais revelam2024-07-08T21:10:07-03:00Franciéli Cavalheiro Vierofrancieliviero@gmail.comDorian Mônica Arpinimonica.arpini@gmail.com<p>Objetivo deste artigo é compreender a percepção dos profissionais da equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF), a respeito do Projeto Terapêutico Singular (PTS), no trabalho com as demandas de Saúde Mental. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, tendo como instrumento de coleta de dados a utilização de uma entrevista semiestruturada dispondo de um roteiro flexível. Deste modo, o estudo contou com a participação de 17 profissionais atuantes em duas ESF de um município do interior do Rio Grande do Sul. A análise dos dados foi realizada a partir da técnica de análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram que o PTS se encontra distante da realidade das equipes e dos profissionais que integraram o estudo. Desta maneira, estratégias de educação permanente, mostram-se necessárias a fim de possibilitar que os profissionais se apropriem deste dispositivo e venham a utilizar na tentativa de produzir novos movimentos. Ainda, dificuldades como excesso de demandas e o número de profissionais foram aspectos trazidos pelos profissionais. Por outro lado, identificaram-se algumas experiências que sugerem uma prática que contém ainda que de modo subjacente os pressupostos do PTS como, uma prática de cuidado interdisciplinar, acolhedora e integral. Portanto, destaca-se a potencialidade do PTS na gestão do cuidado e efetividade das intervenções, em especial na atenção às demandas de Saúde Mental, sendo esta uma das contribuições do estudo, o qual buscou ampliar a leitura e as práticas em relação a esta estratégia de cuidado, trazendo reflexões a respeito do tema nas equipes que integraram o estudo.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19092Análise e vivência comunitária: diálogos entre arte ameríndia e tembiapó guarani2024-07-11T08:28:54-03:00Ana Maria Melo de Pinhoanamaria3@mx2.unisc.brAna Luisa Teixeira de Menezesluisa@unisc.brCarine Josiéle Wendlandcarinewendland@mx2.unisc.brGerônimo Morinico Francogeronimof755@gmail.com<p>Buscamos compartilhar uma análise e vivência em uma comunidade Guarani, construindo sentidos a partir de atividades de extensão e pesquisa em psicologia comunitária e educação, vinculadas ao Grupo de Pesquisa Peabiru: Educação Ameríndia e Interculturalidade, dentro da Linha de Pesquisa Linguagem, Experiência Intercultural e Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul. Desde este contexto, realizamos aproximações com as geoculturas americanas, que podem vir a interligar modos de ser da Arte Ameríndia. A aldeia, a partir da qual se realiza, é território da etnia Mbya Guarani, na Tekoá Yvy Poty (Flor da Terra), em Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul. Através dos diálogos, observações, conversas, relatos e convivência com este povo, em uma abordagem de inserção comunitária referenciada na pesquisa participante de cunho etnográfico-colaborativo, foi possível perceber alguns aspectos que orientam o fazer artístico - enquanto tembiapó - na educação Guarani. Assim, interrogamos: o que é o tembiapó para os Guarani? Qual o sentido pedagógico do fazer artístico como modos de estar, viver e conviver em experiência sensível-espiritual com o sociocultural, ecológico, cosmológico e colaborativo? Foram realizadas articulações entre sentidos construídos pelos e pelas indígenas dessa aldeia e o referencial teórico de Rodolfo Kusch sobre a Gran Arte e o acto estético na América Profunda para pensar sobre possibilidades de práticas psicológicas de análise e vivência comunitária na Aldeia Guarani. Foram descritos os resultados das ações colaborativas, inclusive, na escrita deste artigo que envolve a autoria do intelectual Gerônimo Franco - Verá Tupã, as pesquisadoras e extensionistas.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19182Psicologia comunitária e educação indígena: experiências sensíveis na educação2024-07-03T17:50:49-03:00Luísa Rockenbach Guimarãesluisarockguii@gmail.comOnorio Isaias de Mouraonoriodemoura@gmail.comTheo de Lima Goestheogoes@gmail.com<p>Este artigo trata de um relato de experiência sobre os círculos de cultura realizados em uma escola de Educação Básica, tendo como objetivo a busca de diálogos educativos entre a escola e as etnias Guarani e Kaingang e o aprofundamento dos estudos e reflexões acerca da psicologia comunitária em torno da experiência da educação, para favorecer as aprendizagens e reflexões em relação aos modos de existência e resistência indígena. Como métodos foram pensados os Círculos de Cultura, metodologia proposta por Paulo Freire e a vivência espiritual Kaingang, sendo vista como uma contribuição comunitária. Os resultados se evidenciam no olhar intercultural que foi sendo tecido pelos estudantes ao longo dos encontros, com uma ruptura de paradigmas existentes e uma criticidade ao que antes lhe era posto. Utilizou-se, também, da Lei n. 11.645 (2008) como uma motivação para efetivar e ampliar as aprendizagens interculturais na direção de uma valorização de nossas próprias raízes identitárias como contribuição para a área da psicologia comunitária.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19233Pesquisa participante na escola: vivências de uma professora de História com os indígenas2024-07-08T10:47:53-03:00Jaqueline Cezar Tavares Freirejaquelinefreire@mx2.unisc.brAna Luisa Texeira de Menezesluisa@unisc.brFátima Rosane Silveira Souzafatimars11@gmail.comTaíse Soares Zanettetaisesoareszanette@gmail.com<p>Na pesquisa participante realizada com uma escola de rede pública destacamos as contribuições de um processo colaborativo intercultural, com abordagens sobre os povos indígenas do Brasil, principalmente os Kaingang e os Guarani. Destacamos o diário de campo da professora e um longo processo de extensão e de pesquisa vivenciados, durante um período de 2018 a 2024, no qual analisamos os possíveis caminhos na busca por um ensino transversal e intercultural com os indígenas. São contribuições para a efetivação da Lei 11.645/2008 que determina a obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura indígena na educação básica. Uma das questões problematizadoras desta pesquisa foi: como podemos construir um caminho para uma educação ameríndia na escola? Como olhar para nossas raízes indígenas e repensar nossas práticas interculturais enquanto docentes? Ficou evidenciado a importância da extensão e da pesquisa com indígenas, no processo formativo das professoras para pensar ações e estudos na escola, o destaque da disciplina e da professora de História como impulsionadora para reelaborar os sentidos de uma educação ameríndia que atravessa outras disciplinas como ciências, literatura e português. Verificamos que a participação de professoras e estudantes em vivências nas aldeias indígenas provocam uma mudança de pensamento em torno da educação, modificando comportamentos e potencializando ações educativas denominadas como ameríndias, pois inclui a terra, o rio, o fogo, o ar e todos os ensinamentos que os indígenas nos fazem aprender sobre o sentido da vida na educação. </p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISChttps://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/19220Comunidades indígenas em diálogos interculturais com a psicologia comunitária e a educação2024-05-07T10:07:55-03:00Fátima Rosane Silveira Souzafatimars11@gmail.comMaria Cristina Graeff Wernzmariawernz@unipampa.edu.br<p>Este ensaio tem como objetivo apresentar uma breve discussão teórica sobre os diálogos interculturais realizados entre as comunidades indígenas a Psicologia Comunitária e a Educação. Apresenta reflexões a partir de estudos e diálogos estabelecidos entre comunidades indígenas e pesquisadores da educação (não indígenas) que dialogam também com a Psicologia Comunitária. Após os alinhamentos epistemológicos, e estabelecida a condição de comunidade indígena, os fundamentos da Psicologia Comunitária (Góis, 2005; 2012) podem orientar a pesquisa em educação e, desta forma, contribuir para a produção de diálogos interculturais. A metodologia Vafy, proposta neste estudo, foi desenvolvida a partir dos processos de produção do artesanato kaingang (Moura & Wernz, 2022). Agrega-se, ainda, o círculo da cultura (Brandão, 1981). Ambos contribuem para orientar as pesquisas e nos levam a compreender a importância dos encontros interculturais, da horizontalidade das relações com as comunidades indígenas, do respeito à autonomia dos povos indígenas e aos saberes ancestrais, à construção conjunta de saberes e de aprendizagens; são elementos que fortalecem a alteridade e os processos de humanização</p> <p><strong> </strong></p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PSI UNISC