O El Reglamento de Tierras Públicas y su Liquidación, de 1922: una legislación agraria para proteger las zonas forestales
DOI:
https://doi.org/10.17058/redes.v29i1.19726Palabras clave:
Legislación agraria, Formación del territorio, Regulación de Tierras Públicas y su PoblaciónResumen
El objetivo de este artículo es comprender distintas realidades, en los procesos sociohistóricos de formación del territorio regional, a partir de la legislación agraria y forestal creada a principios del siglo XX. En particular, se pretende analizar las implicaciones en la dirección que se desencadenó en la ocupación y asentamiento del Alto Uruguai Rio Grande do Sul, específicamente en Santo Antônio da Palmeira (hoy Palmeira das Missões y más de 20 municipios más), uno de los lugares que concentraban la mayor parte de los terrenos, considerados por las autoridades públicas, como baldíos. La región bajo análisis estaba cubierta por densos bosques, con presencia de herbáceas, que servían de vivienda y sustento a caboclos e indígenas. Las regiones forestales fueron tomadas y surgieron varios núcleos de población sin poder, sin embargo, evitar los numerosos conflictos entre los diferentes grupos sociales y étnicos que se disputaban la tierra. El Reglamento de Tierras Públicas y su Colonización fue un hito importante, porque guió a los poderes públicos y reguló las diversas formas de ocupación y uso de la tierra que vinieron después. El establecimiento de una nueva legislación agraria y forestal fue una acción estatal, elaborada por varios órganos estatales pero coordinada por la Dirección de Tierras y Colonización. Por lo tanto, es necesario reflexionar sobre las leyes, ya que aportan elementos sobre los intereses, procedimientos y forma de intervención de los poderes públicos, así como sobre las diferentes relaciones y transformaciones sociales.
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