https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/issue/feed Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde 2024-03-06T15:21:14-03:00 Editores RIPS jorgesc@unisc.br Open Journal Systems <p><strong>APRESENTAÇÃO</strong></p> <p>A<strong> </strong><em><strong>Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde/ Interdisciplinary Journal of Health Promotion – RIPS</strong></em><strong> </strong>é a publicação oficial do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde e do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. A revista publica três volumes ao ano, sendo de acesso aberto, revisada por pares e com processo de submissão e publicação sem taxas. Publica artigos científicos originais, Série de Casos Estudo de Caso, Estudos de Revisão, Comunicação Rápida e Cartas ao Editor. O corpo editorial é composto por docentes e pesquisadores de diversas instituições de ensino e centros de pesquisas nacionais e internacionais com elevado senso ético e científico, capacidade crítica e de formação de recursos humanos. O periódico divulga as experiências e estudos científicos relacionados aos assuntos que contribuam para o conhecimento na área da promoção, prevenção e recuperação da saúde, vinculados a estudos e pesquisas da área da saúde ou de outros campos de investigação a elas vinculados e com enfoque interdisciplinar. Aceita artigos com abordagens quantitativa e qualitativa, pesquisas de natureza descritiva, analítica, estudos clínicos, epidemiológicos e ambientais, que tenham como objetivo final a divulgação do conhecimento científico em Promoção da Saúde e em Saúde Coletiva/Pública. Poderão ser elaborados números ou suplementos como consensos, anais de eventos e séries especiais. O objetivo é apoiar a divulgação de ações realizadas no âmbito da promoção da saúde que visem contribuir para a compreensão e controle dos problemas de saúde que afetam a sociedade em diferentes níveis de atenção à saúde. Estimulamos o envio de suas pesquisas nesse periódico de ampla abrangência para a divulgação dos avanços nas pesquisas da área da saúde!</p> https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18222 BARREIRAS PERCEBIDAS PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA REGIÃO SUL DO BRASIL: revisão de escopo 2023-11-10T10:10:21-03:00 Jaime Alves Corrêa Junior hamescorrea@gmail.com Rodrigo Meireles Lopes rodrigomeireleslopes@gmail.com Thiego da Silva Socoloski tsocoloski@gmail.com Cassiano Ricardo Rech crrech77@gmail.com Daniela Lopes dos Santos lopesdossantosdaniela@gmail.com Ciro Romélio Rodríguez-Añez ciroanez501@hotmail.com Paulo Henrique Guerra paulo.guerra@uffs.edu.br <p><strong>Objetivo</strong>: Visando identificar as principais barreiras percebidas para a prática de atividade física (AF) em crianças e adolescentes da região Sul do Brasil, foi conduzida uma revisão de escopo. <strong>Método</strong>: Tendo julho de 2022 como limite de publicações, foram realizadas buscas em sete bases de dados eletrônicas e em listas de referências, visando artigos científicos originais, que analisaram as barreiras percebidas para a prática de AF em amostras de crianças e adolescentes (entre seis e 19 anos de idade), sem restrições quanto aos delineamentos de pesquisa, representatividade amostral, sexo, condição contextual dos participantes e estratégias utilizadas para coleta e análise dos dados. <strong>Resultados</strong>: Foram incluídos 11 artigos, que representam nove estudos originais, realizados em dez distintas cidades dos três estados da região Sul. No geral, observou-se o envolvimento de adolescentes matriculados em escolas públicas e grande variação entre os instrumentos utilizados para avaliação da AF e das barreiras percebidas. Identificou-se 30 barreiras percebidas para a prática de AF, sendo 18 delas classificadas como intrapessoais (60%). Dentre as barreiras mais frequentemente relatadas, destacaram-se: “falta de interesse/motivação” (n = 5), “preguiça/cansaço/falta de energia” (n = 4) e “falta de tempo” (n = 4) (intrapessoais), “falta de clima adequado” (n = 4) (ambiental) e “falta de companhia” (n = 3) (interpessoal). <strong>Conclusão</strong>: O reconhecimento das barreiras percebidas para a prática de AF é importante tanto para o aprofundamento do debate, quanto para a tomada de decisão, nas estratégias e ações de promoção de AF voltadas às crianças e adolescentes que vivem na região Sul do país.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18475 BENEFÍCIOS DA EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 2023-10-06T13:57:19-03:00 Nathália Santos de Paula sppaula15nathalia@gmail.com Tainara de Meira Cardoso tainaracardoso1995@hotmail.com Mateus Dias Antunes mateusantunes@usp.br Roberta Larissa Leonel roberta.leonel@unicesumar.edu.br Siméia Gaspar Palácio simeia.palacio@unicesumar.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado pela dificuldade de comunicações verbal e não verbal, com ausência de reciprocidade social, que se apresenta por meio de comportamentos repetitivos, interesses fixos e adesão a rotinas, além de desordens no equilíbrio, alterações do tônus, cardiorrespiratórias, dificuldades na noção de tempo e espaço. A equoterapia é uma das intervenções fisioterapêuticas que auxilia o desenvolvimento de indivíduos diagnosticados com TEA. <strong>Objetivo</strong>: identificar e avaliar os efeitos da equoterapia no tratamento de crianças com TEA. <strong>Método</strong>: foi elaborada uma revisão, por meio de artigos disponíveis nas bases de dados Scielo, Lilacs, PubMed, Periódico da Capes e Pedro, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde e critérios de inclusão e exclusão. <strong>Resultados: </strong>a equoterapia pode representar um método alternativo de reabilitação para auxiliar no aprendizado e desenvolvimento de habilidades motoras, sociais, de comunicação e de linguagem, além de reduzir comportamentos desadaptativos. No desenvolvimento motor, contribui para maior participação em esportes; menores dificuldades em andar e correr; menores dificuldades no desenvolvimento de tarefas domésticas; redução do tempo de planejamento em uma tarefa de resolução de problemas; melhores coordenação e orientação; e coordenação dos membros e força. Já em relação às habilidades sociais e cognitivas, contribuiu para maior atenção às aulas; melhora no acompanhamento dos trabalhos escolares; melhor frequência escolar; melhoria nas habilidades de resolução de problemas; redução da irritabilidade; redução da hiperatividade; e melhoria nas habilidades de comunicação verbal. <strong>Conclusão</strong>: deve ser considerada a equoterapia como terapia auxiliar no tratamento do TEA.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18389 SAÚDE DO EDUCADOR EM TEMPOS DE PANDEMIA: uma revisão narrativa sobre a saúde mental de profissionais da Educação Básica 2023-09-29T15:24:05-03:00 Nathalia Quaiatto Félix quaiattobio@gmail.com Pauline Schwarzbold pauline.schwarzbold@gmail.com Luísa Gelsdorf luisa.gelsdorf@hotmail.com Francielle Pasqualotti Meinhardt fran2403@hotmail.com Cisnara Pires Amaral cisnara.amaral@urisantiago.br Hildegard Hedwig Pohl hpohl@unisc.br <p><strong>Introdução</strong>: o impacto que a pandemia causou na vida das pessoas foi muito grande, tanto no âmbito psicossocial quanto no profissional e está relacionado a algumas síndromes e/ou transtornos psicológicos, como exemplo a Síndrome de <em>Burnout</em>. <strong>Objetivo:</strong> verificar a relação entre a pandemia do Covid-19 e a síndrome de <em>Burnout</em> em professores da educação básica de escolas públicas e privadas. <strong>Métodos:</strong> trata-se de uma revisão narrativa, onde se utilizou as principais bases de dados para analisar em literatura ampla o tema abordado na pesquisa, sem que se limite à sistematização. <strong>Resultados:</strong> foram discutidas as mudanças do ensino no contexto da pandemia da Covid-19 e os impactos na saúde mental dos profissionais da educação. Essas mudanças, como a reorganização da rotina, o ajuste na estrutura do ensino, mudanças pedagógicas e o acesso ao ensino online por todos, foram geradoras de estresse nos professores e nos alunos. E a responsabilização exclusiva dos professores para que mantivessem a qualidade no ensino durante a pandemia, associada à ausência de capacitações, foram fatores relevantes para o adoecimento dos profissionais. <strong>Conclusão:</strong> pesquisas sobre a Síndrome de <em>Burnout</em> em professores de escolas públicas e privadas mostraram que fatores ambientais e individuais quando somados podem desencadear a síndrome de <em>Burnout</em>, como, a falta de estrutura física adequada, instrumentos de trabalho adequados, insatisfação profissional, exaustão emocional, contribuindo para o adoecimento.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18404 QUALIDADE DE VIDA E SATISFAÇÃO DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE: estudo transversal 2023-11-10T09:55:17-03:00 Thaynã Conceição Freire da Luz thaynaluzfisio@gmail.com Helga Cecília Muniz de Souza helgamuniz@yahoo.com.br Patrícia Érika de Melo Marinho patricia.marinho@ufpe.br <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a qualidade de vida, níveis de satisfação e de atividade física de pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos a hemodiálise.<strong> Metodologia:</strong> Quinze pacientes, submetidos a hemodiálise e acompanhados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, participaram do estudo. Foram coletados informações por meio de um questionário semi-estruturado contendo dados sobre idade e sexo, dados clínicos (presença de comorbidades, doença de base, tempo de terapia dialítica, tipo de acesso e intercorrências presentes como câimbras, enjoos e enxaquecas), e utilizados o questionário <em>Kidney Disease Quality of Life – Short Form</em> (KDQOL), a <em>Patient´s Global Impression of Chance</em> <em>Scale</em> (PGIC) e o <em>International Physical Activity Questionnaire</em> (IPAQ), para analisar a qualidade de vida, nível de satisfação e nível de atividade física, respectivamente. Os dados obtidos foram transferidos para o programa estatístico SPSS (versão 20) e em seguida realizada a análise descritiva da amostra. <strong>Resultados:</strong> Foram observados menores escores nos domínios da ‘sua saúde’, ‘sua doença renal’ e ‘efeitos da doença renal’ do KDQOL. Foi observado que 46,6% dos participantes pontuaram sua percepção de melhora e de satisfação com a hemodiálise como muito melhor, e 40% como melhor. Em relação ao IPAQ, a maioria dos participantes foi classificada como irregularmente ativos (46,6%). Em relação ao PGIC, 86,6% consideraram-se ‘melhor’ e ‘muito melhor’. <strong>Conclusão: </strong>Embora tenha sido observada queda na qualidade de vida, e a maior parte dos pacientes apresentaram redução no nível de atividade física, a maior parte deles consideraram-se satisfeitos com o programa de hemodiálise.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18374 ELABORAÇÃO E VALIDAÇÃO DE PROTOCOLO EM TELENUTRIÇÃO 2023-11-22T16:20:01-03:00 Nathan Santos Oliveira nathanks2016@gmail.com Francismayne Batista Santana francismaynesantana@gmail.com Amanda Cristina Andrade de Souza Campos nutriamandacristinaac@gmail.com Ana Carla Santos de Jesus Teles ana.carla00@hotmail.com Aurélio Marco Souza Dourado dos Santos aurelio.sds@gmail.com Maycon George Oliveira Costa maycongeorge10@gmail.com Pedro Silva Santos pedronutri1002@gmail.com Raquel Simoes Mendes-Netto raquel@academico.ufs.br <p><strong>Introdução</strong>: com as restrições ocasionadas pela pandemia de Covid-19 evidenciaram-se a necessidade da construção de protocolos de teleconsulta para continuidade da assistência nutricional. <strong>Objetivo</strong>: elaborar, validar e avaliar a efetividade de um protocolo para aconselhamento nutricional on-line na melhoria das práticas alimentares. <strong>Método</strong>: para elaboração do protocolo, foram considerados os aspectos do atendimento presencial e o “Protocolo de Uso do Guia Alimentar para a População Brasileira” voltado ao público adulto. A elaboração, discussões, adequações e a validação do protocolo de teleconsulta em nutrição se deu nas reuniões cientificas, onde foram avaliados todos os itens do protocolo. Foi também realizado o estudo piloto, sendo proposto um programa nutricional on-line com dois grupos distintos: o multicomponente – que recebeu o protocolo composto pelas estratégias múltiplas combinadas; e o tradicional, que recebeu apenas a teleconsulta em nutrição. A efetividade foi avaliada por meio da avaliação do escore da escala de práticas alimentares, aplicada no início e ao final do estudo. <strong>Resultados</strong>: destaca-se a elaboração do protocolo de teleatendimento em nutrição para acompanhamento nutricional dos pacientes, por um período de 12 semanas, além dos 11 materiais educativos. Além disso, houve também a validação que atingiu a concordância máxima de todos os itens do protocolo. No estudo piloto, antes da intervenção, o grupo multicomponente apresentava média de 43,0 (13,2) pontos, após o programa pontuou 54,0 (5,6) no escore, evidenciando melhora das práticas alimentares. O grupo tradicional também melhorou após o acompanhamento, porém em menor expressão, evoluindo de 43,3 (8,6) para 50,8 (6,3) pontos. <strong>Conclusão</strong>: houve a elaboração de um protocolo efetivo de teleconsulta em nutrição, sendo este uma ferramenta crucial na melhora dos hábitos alimentares, viabilizando a organização das ações assistenciais através da telenutrição e contribuindo na promoção da saúde.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18139 GRUPO DE TABAGISMO NA PANDEMIA COVID: estratégias usadas pelos enfermeiros para manter o atendimento 2023-11-22T16:34:25-03:00 Francielen Diniz Branco francielen.diniz@gmail.com Mariana Brandalise mariana.brandalise@ulbra.br Maria Renita Burg maria.burg@ulbra.br <p><strong>Introdução</strong>: A Implantação do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) visa reduzir a prevalência de fumantes e morbimortalidades relacionadas ao tabagismo, através de ações educativas de saúde desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde. <strong>Objetivo</strong>: Descrever a percepção dos enfermeiros em relação aos reflexos da pandemia da covid-19 no grupo de tabagismo e conhecer as estratégias utilizadas pelos profissionais para manter o atendimento ao grupo de tabagismo, no município de Esteio/RS. <strong>Método</strong>: Trata-se de estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com seis enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde do município, que realizam grupos de tabagismo. A coleta de informações ocorreu no período de julho a agosto de 2022 e foi norteada por entrevistas com roteiro semiestruturado, contendo questões abertas relacionadas ao impacto da covid-19 nos grupos de tabagismo no município. Os dados qualitativos foram analisados a partir da análise de conteúdo de acordo com Bardin. <strong>Resultados</strong>: As informações foram agrupadas em três categorias: Influências da pandemia da covid-19 no Grupo de Tabagismo; Aspectos observados nos atendimentos durante o período da pandemia; o enfermeiro no enfrentamento da pandemia na APS. <strong>Conclusão:</strong> A pandemia gerada pela covid-19 trouxe inúmeros desafios a todos os setores da sociedade, e os profissionais envolvidos com a área da saúde tiveram que se adaptar e reinventar nos seus processos de trabalho.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024