Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde
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<p><strong>APRESENTAÇÃO</strong></p> <p>A<strong> </strong><em><strong>Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde/ Interdisciplinary Journal of Health Promotion – RIPS</strong></em><strong> </strong>é a publicação oficial do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde e do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. A partir de 2025, a revista passou a publicar dois volumes ao ano, sendo de acesso aberto, revisada por pares e com processo de submissão e publicação sem taxas. Publica artigos científicos originais, Série de Casos Estudo de Caso, Estudos de Revisão, Comunicação Rápida e Cartas ao Editor. O corpo editorial é composto por docentes e pesquisadores de diversas instituições de ensino e centros de pesquisas nacionais e internacionais com elevado senso ético e científico, capacidade crítica e de formação de recursos humanos. O periódico divulga as experiências e estudos científicos relacionados aos assuntos que contribuam para o conhecimento na área da promoção, prevenção e recuperação da saúde, vinculados a estudos e pesquisas da área da saúde ou de outros campos de investigação a elas vinculados e com enfoque interdisciplinar. Aceita artigos com abordagens quantitativa e qualitativa, pesquisas de natureza descritiva, analítica, estudos clínicos, epidemiológicos e ambientais, que tenham como objetivo final a divulgação do conhecimento científico em Promoção da Saúde e em Saúde Coletiva/Pública. Poderão ser elaborados números ou suplementos como consensos, anais de eventos e séries especiais. O objetivo é apoiar a divulgação de ações realizadas no âmbito da promoção da saúde que visem contribuir para a compreensão e controle dos problemas de saúde que afetam a sociedade em diferentes níveis de atenção à saúde. Estimulamos o envio de suas pesquisas nesse periódico de ampla abrangência para a divulgação dos avanços nas pesquisas da área da saúde!</p>Universidade de Santa Cruz do Sulpt-BRRevista Interdisciplinar de Promoção da Saúde2595-3664<p>A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.</p><p> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p>ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NA PANDEMIA DE COVID-19: uma revisão sistemática
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18869
<p><strong>Introdução: </strong>as medidas de isolamento social e restrições de acesso às universidades podem ter sido preditoras para a mudança no estilo de vida dos estudantes e desencadeado alterações psicológicas, físicas e sociais, em consequência das constantes alterações na vida diária. <strong>Objetivo</strong>: analisar a produção científica sobre o nível de atividade física e fatores associados à COVID-19 em estudantes universitários. <strong>Método</strong>: trata-se de uma revisão sistemática de literatura e mapeamento bibliométrico, em periódicos internacionais indexados na base de dados PubMed, utilizando os descritores: Physical activity AND College students AND COVID-19. Foram incluídos artigos científicos originais publicados entre 2020 e 2022, resultando em 226 artigos iniciais, destes, 18 estudos foram incluídos na síntese. <strong>Resultados</strong>: constatou-se uma diversidade de evidências acerca da atividade física durante o isolamento social, bem como, as pesquisas relataram lacunas e possíveis intervenções no contexto universitário diante ao acontecimento da COVID-19. Em todos os estudos analisados, o comportamento sedentário e os níveis de atividade física oscilaram quando comparados os cenários antes e durante a pandemia. <strong>Conclusão</strong>: os estudantes que mantiveram ou aumentaram seus níveis de atividade física apresentaram menor probabilidade de desenvolver sintomas de ansiedade, depressão e estresse. Sugere-se mais pesquisas longitudinais abrangentes para aprofundar essas conclusões. Além disso, é fundamental que as instituições de ensino superior promovam educação em saúde, forneçam infraestrutura adequada e apoiem programas adaptados para incentivar a prática regular de exercícios, visando o bem-estar dos estudantes durante e após períodos pandêmicos futuros.</p> <p> </p>Jean Carlos de GoveiaThaiane Moleta VargasJosé Roberto Herrera CantoraniBruno PedrosoLeandro Martinez Vargas
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2025-01-022025-01-028116017210.17058/rips.v7i3.18869EFICÁCIA DA VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO NA FORÇA DO QUADRÍCEPS E SALTO VERTICAL EM ATLETAS SAUDÁVEIS: uma revisão sistemática e meta-análise
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18558
<p><strong>Introdução:</strong> a vibração de corpo inteiro (WBV) é atualmente um método de treinamento muito utilizado como coadjuvante em vários esportes para melhorar o desempenho da força. Este é um treinamento muscular para práticas esportivas exigentes de atletas que estejam bem preparados fisicamente para melhor desempenho. Além disso, a literatura mostra que o treinamento físico com exercícios aeróbicos e resistidos promove melhora na capacidade regenerativa do atleta. No entanto, há necessidade de verificar os efeitos da VCI na força muscular e do salto vertical em atletas. <strong>Objetivo:</strong> esta revisão e meta-análise teve como objetivo avaliar a eficácia da vibração de corpo inteiro (WBV) na força muscular e no salto vertical em atletas saudáveis. <strong>Método: </strong>revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados que utilizaram a VCI comparada a exercícios usuais em atletas de diferentes modalidades e tendo como desfechos a avaliação da força muscular e do salto vertical. Foram utilizadas as bases de dados PubMed/Medline, SciELO, LILACS, CINAHL e PEDro, sem restrições de idioma ou ano. Os termos de busca utilizados foram: ‘atletas’, ‘força muscular’, ‘treinamento de resistência’, ‘contração muscular’, ‘força’, ‘ensaio clínico’ e ‘vibração de corpo inteiro’. Risco de viés (RoB 2.0) e qualidade da evidência (GRADE) foram avaliados. <strong>Resultados:</strong> três ensaios clínicos participaram da revisão, apresentaram risco variado de viés e baixa qualidade de evidência. O programa WBV para atletas aumentou a força muscular; entretanto, não foram verificados efeitos para a altura do salto vertical. <strong>Conclusão:</strong> os estudos avaliados nesta revisão mostram que o treinamento com VCI foi eficaz no aumento da força muscular em atletas, principalmente quando associado a outros treinamentos convencionais; no entanto, não foram observadas alterações para a altura do salto vertical. Os estudos mostraram risco variável de viés e baixa qualidade de evidência.</p> <p><strong> </strong></p>Elaine Cristina Santa Cruz de MouraTatyane Gomes de OliveiraBeatriz Luiza Marinho CunhaPatrícia Érika de Melo Marinho
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2025-01-022025-01-028117318410.17058/rips.v8i1.18558PREVALÊNCIA DA DESIDRATAÇÃO EM PILOTOS MILITARES DURANTE VOOS: uma revisão sistemática
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<p><strong>Introdução: </strong>a desidratação é o estado de déficit de água corporal devido a perdas primárias ou à ingestão inadequada de líquidos. Pode não ser aparente até que ocorra a perda de, aproximadamente 2%, da massa corporal. Segundo a literatura, mesmo a desidratação leve pode afetar o desempenho cognitivo. São poucos os estudos sobre a quantidade de perda de fluidos em pilotos militares durante o voo. <strong>Objetivo:</strong> compreender a prevalência da desidratação em pilotos militares durante os voos, por meio de uma revisão sistemática de literatura. <strong>Método:</strong> a revisão sistemática foi realizada seguindo as recomendações do PRISMA. As buscas foram nas bases de dados: <em>MEDLINE, SCOPUS, WEB OF SCIENCE, SCIENCE DIRECT</em> e <em>SCIELO</em>. Não houve filtros de idioma ou delimitação de um período na busca. O risco de viés foi determinado por meio da avaliação crítica do Joanna Briggs Institute. <strong>Resultados:</strong> encontrados total de 5.830 estudos na revisão sistemática. Em seguida, foram excluídos 615 estudos duplicados e 5.202 que não cumpriram os critérios de elegibilidade. Após a leitura de 21 textos completos, 5 estudos foram incluídos na revisão sistemática. <strong>Conclusão:</strong> os resultados indicaram que existe a prevalência de desidratação dos pilotos durante voos militares, com taxas de perda de fluidos significativas, de acordo com o tipo de aeronave e o tempo de voo. A relação entre desidratação e desempenho cognitivo foi a repercussão mais citada na maioria dos estudos. Portanto, quanto maior a desidratação é provável a piora no desempenho cognitivo dos pilotos, podendo refletir-se como efeito crítico na segurança do voo.</p>Esther Oliveira Xavier de BritoFabrícia Geralda FerreiraFábio Angioluci Diniz Campos
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2025-01-022025-01-028118519510.17058/rips.v8i1.19218HPV E A ASSOCIAÇÃO COM CÂNCERES DE COLO DO ÚTERO E CABEÇA E PESCOÇO
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18947
<p><strong>Introdução:</strong> a palavra câncer apresenta uma magnitude global, representando um desafio de saúde pública. Prevê-se que até 2030, milhões de novos casos sejam diagnosticados e milhões de óbitos ocorram em nível global. A identificação precoce é crucial, visto que o câncer abrange mais de 200 doenças decorrentes do crescimento anormal de células. Essas diversas categorias de câncer, com alto potencial de proliferação celular e metástase, resultam de mutações genéticas celulares. <strong>Objetivos:</strong> realizar uma análise abrangente e crítica das principais fontes acadêmicas e científicas disponíveis sobre a relação entre o Papilomavírus Humano (HPV) e os cânceres de útero e de cabeça e pescoço. <strong>Material e Métodos: </strong>Realizou-se uma pesquisa bibliográfica descritiva e qualitativa, seguida de uma revisão narrativa da literatura. <strong>Resultados: </strong>O HPV, com mais de 200 subtipos identificados, é uma infecção sexualmente transmissível de alto impacto. Ele está relacionado tanto ao câncer de colo do útero quanto ao câncer de cabeça e pescoço. A detecção precoce e o tratamento de lesões precursoras desempenham um papel crucial na redução da incidência e mortalidade por estes cânceres. A infecção por HPV na adolescência é uma preocupação, principalmente devido à transmissão por práticas sexuais desprotegidas. Portanto, é fundamental conscientizar e prevenir durante a adolescência. <strong>Considerações finais:</strong> Detectar o câncer precocemente e adotar medidas preventivas é fundamental, especialmente quando se trata de cânceres relacionados ao HPV. Isso sublinha a necessidade de entender e abordar a relação entre o HPV e esses tipos de câncer. A conscientização na adolescência desempenha um papel crucial na prevenção dessas doenças.</p>Kethllen Stephanie BerangerMariluza Sott BenderJane Dagmar Pollo Renner
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2025-01-022025-01-028119620510.17058/rips.v8i1.18947EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO NAS SEQUELAS CARDIOVASCULARES CAUSADA PELO SARS-CoV-2: um relato de caso
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18603
<p><strong>Introdução: </strong>a pandemia da Covid-19 teve um impacto significativo na saúde global, resultando em muitos pacientes apresentando sequelas pós-infecção, como problemas cardiovasculares e alterações hemodinâmicas. Essas condições são comumente relatadas em casos conhecidos como "Covid longa". O uso de exercícios físicos (EF) como parte da reabilitação tem se mostrado uma abordagem promissora para aliviar os sintomas persistentes após a infecção.<strong> Objetivo:</strong> avaliar o papel terapêutico do exercício sobre a hipertensão e a aptidão fisica como sequela pós infecção por SARS-CoV-2 <strong>Método: </strong>trata-se de um estudo de caso realizado com um paciente de 52 anos, encaminhado pela Secretaria de Saúde para dar continuidade ao tratamento com EF. O paciente foi submetido a uma anamnese clínica, na qual relatou sequelas pós-SARS-CoV-2, incluindo fadiga crônica e hipertensão arterial, e a uma avaliação física que incluiu medidas antropométricas (massa corporal, estatura, circunferência da cintura-CC), testes motores (abdominais, teste de caminhada de 6 minutos) e capacidade vital (espirometria). Em seguida, o paciente foi acompanhado individualmente por 90 dias em um programa de EF seguindo as evidências cientificas do American College Sports Medicine, realizado duas vezes por semana, com duração de 60 minutos por sessão. O programa incluiu atividades aeróbias e treinamento resistido como parte principal do tratamento.<strong> Resultados: </strong>após a conclusão do programa, o paciente relatou uma melhora na disposição (maior resistência), e foram observados aumentos na distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (5%) e na capacidade vital (3%). Além disso, houve uma redução na massa corporal (3%), na CC (3%) e normalização da pressão arterial.<strong> Conclusão: </strong>esses resultados indicam que o programa de exercícios, realizado duas vezes por semana, durante 90 dias, demonstrou ser efetivo tanto em aspectos qualitativos (percepção do paciente) quanto em aspectos quantitativos (melhora no desempenho e redução de medidas de pressão arterial) em um indivíduo com sequelas cardiovasculares pós-Covid-19<strong>.</strong></p>Felipe Muniz RodriguesVinicius Muller Reis WeberDiego Bessa DantasTimothy Gustavo CavazzotoSandra Aires FerreiraMarcos Roberto Queiroga
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2025-01-022025-01-028120621310.17058/rips.v8i1.18603AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DO AJUSTE DE DOSE NA DISFUNÇÃO RENAL AGUDA E DOS CUSTOS EXCEDENTES DA ANTIBIOTICOTERAPIA EM UM HOSPITAL DE ENSINO
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18272
<p><strong>Objetivos:</strong> avaliar a frequência do ajuste de dose dos antimicrobianos frente a lesão renal aguda (LRA), os custos excedentes estimados com o uso destes medicamentos e o emprego da diálise durante o período de internação hospitalar. <strong>Metodologia:</strong> estudo transversal observacional, realizado com 30 pacientes de um hospital de ensino, que utilizaram antimicrobianos orais e parenterais, em concomitância com LRA, e com ajuste de dose previsto. Os dados referentes aos antimicrobianos prescritos e os custos envolvidos foram coletados do sistema informatizado do hospital. Para as análises estatísticas foram empregadas a média, desvio padrão e frequência absoluta. <strong>Resultados:</strong> os pacientes apresentaram idade média de 70,6 ±14 anos, sendo 13 pacientes do sexo masculino. Destes, três pacientes realizaram sessões de hemodiálise durante o período de internação. Dentre os antimicrobianos prescritos, 33 estavam em desacordo com a literatura empregada para análise das prescrições. Entre os tratamentos realizados, nove ultrapassam o tempo de tratamento preconizado pela equipe médica, variando entre um e três dias a mais de uso dos mesmos, conforme o antimicrobiano prescrito, gerando um custo excedente estimado com a antibioticoterapia de R$ 538,57. <strong>Conclusão:</strong> os aspectos observados neste estudo, reforçam a importância do monitoramento das prescrições e do consumo dos antimicrobianos, principalmente entre a população idosa, evitando o uso de doses inadequadas, diante de alterações fisiológicas que possam estar presentes, do tempo de tratamento preconizado, com vistas a redução dos custos envolvidos e a otimização dos recursos disponíveis.</p>Felipe ZiemannElisa Inês KlingerMariana Portela AssisFábio Colombo BalbinotHenrique ZiembowiczJane Dagmar Pollo RennerMarcelo CarneiroRochele Mosmann Menezes
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2025-01-022025-01-02811810.17058/rips.v8i1.18272COMER EMOCIONAL DE PESSOAS COM DOENÇAS METABÓLICAS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO RIO GRANDE DO SUL
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<p><strong>Introdução: </strong>este artigo traz como eixo norteador situações em que a alimentação é utilizada como resposta a alguma desregulação emocional por pessoas com doenças metabólicas. <strong>Objetivo: </strong>identificar a presença do comer emocional em usuários do ambulatório médico de endocrinologia e do ambulatório multiprofissional de doenças crônicas da residência multiprofissional, de um hospital universitário no interior do Rio Grande do Sul<strong> Método: </strong>estudo transversal e descritivo, realizado com usuários que apresentavam alguma alteração metabólica, acompanhadas em um ambulatório de endocrinologia de um hospital universitário da região central do RS. Para coleta de dados foi utilizado um formulário com questões socioeconômicas e de autocuidado, além destes para identificar o comer emocional foi utilizado o questionário <em>Emotional Eater Questionnaire</em> (EEQ). Foram realizadas análises estatísticas descritivas. <strong>Resultados</strong>: participaram 50 usuários, com predomínio do sexo atribuído no nascimento feminino (80%), residentes no município sede da pesquisa (42%), com faixa etária entre 31 e 59 anos. Evidenciou-se maior percentagem de usuários que realizavam algum tipo de acompanhamento psicológico (52%) e que tinham diagnóstico de pré-diabetes (56%). Com relação ao comer emocional, predominou a classificação como comedores emocionais (34%), seguido pelos comedores emocionais baixos (26%), comedores muito emocionais (22%) e comedores não emocionais (18%).<strong> Conclusões: </strong>foi identificado que os pacientes com alteração metabólica se enquadram em algum nível de comedores emocionais. Utilizar a alimentação como estratégia para aliviar as dores emocionais pode, ao longo do tempo, prejudicar a condição de saúde.</p>Francine Gonçalves GabbardoRosângela Marion da SilvaGiovana Cristina CeniJucelaine Arend BirrerHelen Freitas D’avilaGilvane Souza dos Santos
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2025-01-022025-01-028191610.17058/rips.v8i1.18796VINTE ANOS DE POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: O trabalho num Hospital 100% SUS na Sindemia
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18844
<p style="font-weight: 400;"><strong>RESUMO</strong></p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Introdução: </strong>A Política Nacional de Humanização (PNH), compreende uma prática humanizada e de diálogo entre usuários, trabalhadores e gestores como responsáveis pela produção de cuidado em saúde. Passaram-se vinte anos desde sua implementação no país e dez anos desde sua história no local de referência para aplicação da pesquisa, um hospital 100% SUS (Sistema Único de Saúde), localizado no interior do Rio Grande do Sul. Compreende-se mudanças significativas desde seu período de implementação até a atualidade. <strong>Objetivo</strong>: Os objetivos dessa pesquisa buscaram, por meio de entrevistas, analisar os discursos da categoria de profissionais de saúde no âmbito hospitalar para entender como os trabalhadores perceberam a PNH em contexto de pandemia. <strong>Método</strong>: O método utilizado para coleta de dados foi a Análise do Discurso, tendo como analisador principal o trabalho dos profissionais de saúde do hospital durante a pandemia de <em>Corona Virus Disease</em> (COVID-19), causada pelo vírus SARS-CoV-2. <strong>Resultados: </strong>Como resultados, se identificou a importância de revisitar a PNH para a práxis do trabalho vivo em ato. Valorizar nosso SUS, entendendo a saúde como um direito e não um serviço. A necessidade de identificar os movimentos necropolíticos que ameaçam o SUS e desvalorizam o trabalhador da saúde. E ainda, a necessidade de instrumentalização e estratégias em saúde para resposta a novas crises. <strong>Conclusão</strong>: Se identifica a PNH como resposta para os desafios e sofrimento dos trabalhadores.</p>Geovana Luiza ErigRafael Wolski de Oliveira
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2025-01-022025-01-0281172810.17058/rips.v8i1.18844A INTERAÇÃO ENTRE UNIDADE HOSPITALAR E UNIVERSIDADE NO RETORNO FÍSICO FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS PÓS-COVID-19
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18808
<p><strong>Objetivo:</strong> identificar as características e as necessidades da população em questão e descrever os principais resultados encontrados através do vínculo entre unidade hospitalar e universidade, para o desenvolvimento de um ambulatório destinado ao atendimento de pacientes pós-Covid-19. <strong>Metodologia:</strong> para isso, de junho a dezembro de 2021, observamos o pós alta hospitalar de pacientes que permaneceram com sequelas físico funcionais decorrentes da Covid-19. Esses, após o consentimento, foram acolhidos no Ambulatório de Reabilitação Pós-Covid-19 e avaliados quanto a força muscular, dependência e desempenho funcional, para que assim recebessem a assistência fisioterapêutica necessária e individualizada. <strong>Resultados:</strong> foram atendidos 21 indivíduos com idades entre 33 e 74 anos, apresentando principalmente Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e obesidade, com queixas como fadiga, fraqueza muscular e dispneia. O tempo médio de hospitalização foi de 31 dias, sendo que a maioria necessitou de Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) e de bloqueadores neuromusculares. Dos avaliados, 8 indivíduos apresentaram independência funcional, mesmo apresentando maior dificuldade em realizar as atividades de vida diária após contraírem a Covid-19, 9 necessitavam de dispositivos auxiliares de marcha e 6 eram totalmente dependentes do auxílio de terceiros. As intervenções tinham como foco restabelecer o condicionamento cardiorrespiratório visando o retorno para as Atividades de Vida Diária, para isso foi realizado treinamento aeróbio, fortalecimento muscular, equilíbrio e flexibilidade, 3 vezes por semana com uma intensidade moderada. <strong>Conclusão:</strong> observamos que a interação entre Universidade e a atenção terciária foi essencial para o desenvolvimento de um processo intensivo de reabilitação, dando retorno à independência funcional dos indivíduos que ficaram hospitalizados por conta da Covid-19.</p>Pietra de Vargas MinuzziLuiza Freitas Lopes Rudimar Sodré AlvesPatrícia Medeiros SchmidtRafael Tamborena MalheirosMarta Fioravanti Carpes
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2025-01-022025-01-0281293910.17058/rips.v7i3.18808INCIDÊNCIA DOS LOCAIS DE LESÕES MAIS ACOMETIDOS EM ATLETAS DE TAEKWONDO
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18923
<p><strong>Introdução: </strong>o Taekwondo é uma antiga arte marcial coreana, um esporte olímpico de combate reconhecido e regulamentado que se caracteriza pela ênfase em técnicas dinâmicas de chutes a partir de uma postura móvel. Ainda que um dos principais focos dessa arte marcial seja treinar o corpo e mente para melhora da saúde, possui uma incidência relativamente alta para lesões esportivas durante o treinamento e competição. <strong>Objetivo: </strong>investigar a incidência dos locais de lesões mais acometidos em atletas e praticantes de Taekwondo.<strong> Método: </strong>pesquisa do tipo descritiva de campo de formato quantitativo de coleta transversal, caráter eletrônico tipo Survey Electronic, através da plataforma Google Forms, avaliando atletas e praticantes de taekwondo filiados à Federação Catarinense de Taekwondo (FCTKD). <strong>Resultados: </strong>de 146 respostas, 82 foram consideradas válidas após os critérios de exclusão, a maior incidência de lesão ocorreu no pé, seguido pelo joelho, perna, mão e tornozelo, com maior prevalência nos treinamentos ao invés das competições, e maior ocorrência nos atletas do que nos apenas praticantes, ao realizar movimentos de ataque. <strong>Considerações finais: </strong>os locais de lesão com maior incidência em atletas de taekwondo foram nos membros inferiores, com foco no pé, joelho, perna e tornozelo, uma vez que utilizam nos combates técnicas com chutes, giros e saltos, na realização dos ataques.</p>Alisson Guimbala dos Santos AraujoKarina PabstLígia Elizabeth Chiodini Axt da SilvaRafael César Laurentino
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2025-01-022025-01-0281405010.17058/rips.v7i3.18923PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A NÃO PARTICIPAÇÃO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM ADOLESCENTES ESCOLARES DE SERGIPE
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18938
<p><strong>Introdução: </strong>A frequência nas aulas de educação física (EF), além de baixa, tende a diminuir com o passar dos anos escolares, sugerindo uma compreensão dos fatores para uma possível intervenção. <strong>Objetivo</strong>: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores de risco associados à ausência nas aulas de EF. <strong>Método</strong>:Na pesquisa, 3.992 estudantes foram investigados quanto à participação nas aulas de EF, condições socioeconômicas, demográficas e comportamentais. <strong>Resultados: </strong>Os resultados revelaram que 25,7% dos alunos faltam às aulas de EF. Cor da pele, religião, situação familiar e turno de estudo estiveram associados ao desfecho (ausência nas aulas de EF). Entre as meninas, o desfecho esteve associado à cor da pele, prática religiosa, situação de domicílio e período de estudo; enquanto para os meninos, apenas a situação de domicílio e o período de estudo. <strong>Conclusão:</strong> Pode-se concluir que a ausência nas aulas de EF é relativamente alta e que as meninas apresentaram mais fatores de risco associados.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Atividade Motora; Saúde; Comportamento Adolescente.</p>Marcelo Freire GuerraMarcelo Magalhães SalesAldemir Smith MenezesLuis Carlos Viera TavaresLuís Carlos LiraJosé Fernando Vila Nova de MoraesMairiel Leila de Deus BezerraKarllos Henrique SantosLucas Santos NascimentoGabriella Rodrigues VilelaElbert Wander CantãoAlberto Souza Sá FilhoMárcia Cristina Silva
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2025-01-022025-01-0281516410.17058/rips.v8i1.18938AVALIAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EM TELEMEDICINA NO MUNICÍPIO DE CANOAS PARA ATENDER A FILA DE ESPERA DA ATENÇÃO ESPECIALIAZADA EM CARDIOLOGIA
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19007
<p>O presente trabalho aborda a avaliação de resultados do Projeto Médico Online no atendimento à fila de espera por consulta na atenção especializada em cardiologia no Município de Canoas, especificamente analisando se houve relação causal entre o período de implementação do Projeto com a redução do tempo médio de espera na fila por consulta em cardiologia adulto no referido Município. Para tanto, o trabalho usou o método de desenho de séries temporais de Ignácio Cano, analisando o período antes da intervenção e durante a intervenção para mensurar os resultados obtidos através do Projeto no que se refere a análise do tempo médio de espera por consulta em cardiologia. Os testes aplicados para avaliação dos resultados foram testes para diferenças de médias e Correlação Bivariada de Pearson. Mediante os resultados obtidos através destes testes foi possível inferir acerca da hipótese de que houve correlação inversamente proporcional entre a redução do tempo médio de espera na fila por consulta em cardiologia em relação aos dias por período entre os 78 casos extraídos e analisados. A pesquisa evidenciou uma redução de aproximadamente 81% no tempo médio de espera, em dias, para consulta durante o período da intervenção em tele consulta em comparação ao período antes do projeto.</p>Villenev Vilella Munhoz GuazinaMarília Patta Ramos
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2025-01-022025-01-0281657310.17058/rips.v8i1.19007(DES)CONHECIMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL LGBT ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E SEU IMPACTO NO CUIDADO DE MULHERES TRANS
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19047
<p><strong>Introdução:</strong> A população LGBTQAI+, especialmente os sujeitos trans, enfrentam desafios no acesso à saúde devido a tensões sociais, violando a efetivação de direitos deste grupo social, apesar da existência de políticas públicas, como a Política Nacional de Atenção Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. <strong>Objetivo:</strong> investigar como se dá a assistência de enfermagem às mulheres transexuais nas Unidades Básicas de Saúde, mediante o conhecimento da Política Nacional de Atenção Integral LGBT. <strong>Método:</strong> pesquisa qualitativa e exploratória, com profissionais de enfermagem de sete Unidades Básicas de Saúde. A coleta de dados ocorreu por entrevistas semiestruturadas, com sete enfermeiros. Os dados foram interpretados por meio da Análise de Conteúdo, se utilizando da técnica de análise temática. <strong>Resultados:</strong> os discursos manifestam conhecimento estigmatizado e preconceituoso sobre esta população, com conhecimento superficial e limitado sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT e declararam a ausência de protocolos específicos para o atendimento de pessoas transexuais, em particular, mulheres trans. <strong>Conclusão:</strong> a assistência de enfermagem as mulheres trans é incipiente, concentrando-se principalmente na prevenção e tratamento de DSTs, desconsiderando outras necessidades dessa população e contribuindo para estigmatização. Há notável discriminação, evidenciada pela falta de compreensão das singularidades, desconhecimento de direitos e resistência em ajustar práticas que dificultam a aproximação com essa população.</p>Rita de Cássia Farias SilvaRômulo Mágnus de Castro SenaÁlvaro Micael Duarte FonsecaJosé Antonio da Silva JúniorYsabele Yngrydh Valente SilvaPalmyra Sayonara de GóisEllany Gurgel Cosme do Nascimento
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2025-01-022025-01-0281748410.17058/rips.v8i1.19047O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE ESTEIO/RS
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19052
<p><strong>Introdução: </strong>o Brasil tem registrado aumento nas incidências de sífilis gestacional e congênita, revelando-se como um grave problema de saúde pública no país. <strong>Objetivo</strong>: O estudo tem como objetivo identificar o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de sífilis no município de Esteio/RS. <strong>Método</strong>: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e de abordagem quantitativa, com 79 casos de usuárias com sífilis gestacional, realizado a partir dos registros de notificação e prontuários das gestantes e seus recém-nascidos, no período de 1 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2022. <strong>Resultados: </strong>A maior ocorrência da sífilis se deu em mulheres jovens com 58,1% entre 14 e 25 anos; 20,37% possuem o ensino fundamental incompleto e em 39,2% dos casos este indicador é ignorado; mais de 70,0% dos tratamentos realizados foram considerados adequados. Os parceiros adequadamente tratados representam 43% do total, mas 35,5% não realizaram o tratamento. Ainda, 89,9% das gestantes realizaram o tratamento durante o pré-natal, das quais 62% fizeram o tratamento no 1º trimestre gestacional. Nos recém-nascidos cujas mães apresentaram o VDRL positivo, em 49,4% deles foram expostos à sífilis congênita e 24% não houve registros. Ainda 68,3% dos recém-nascidos foram dispensados do tratamento. <strong>Conclusão</strong>: Constatou-se nesta pesquisa a fragilidade do preenchimento adequado das notificações, com dados incompletos ou incorretos, prejudicando a elaboração de ações de prevenção, combate e controle da sífilis materna e congênita.</p>Jussana Freitas RamosLiane Einloft Miria Elisabete Bairros de Camargo Evelise Birck Rodrigues Maria Renita Burg
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2025-01-022025-01-0281859510.17058/rips.v8i1.19052CARACTERIZAÇÃO DE USUÁRIOS DOMICILIADOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19216
<p><strong>Introdução: </strong>A Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental no cuidado da população adscrita do território, sendo a base e o principal meio de acesso do Sistema Único de Saúde (SUS). O termo domiciliado classifica as pessoas que em decorrência de alguma incapacidade temporária ou definitiva permanecem no domicílio, e não conseguem deslocar-se até a Unidade de Saúde. <strong>Objetivo</strong>: caracterizar os usuários domiciliados de uma ESF na região central do Rio Grande do Sul, Brasil. <strong>Método</strong>: estudo do tipo transversal descritivo com abordagem quanti-qualitativa, aplicado em uma ESF. Foi utilizado o questionário Mini Mental (MEEM), questionário sociodemográfico em formato entrevista semi-estruturada com questões fechadas e abertas sobre percepção de saúde e o Índice de <em>Lawton </em>e <em>Brody</em>. <strong>Resultados: </strong>a amostra foi de nove indivíduos, com faixa etária variada e predomínio de mulheres. A maioria da amostra possui baixa escolaridade, histórico de trabalhos braçais e renda de até dois salários-mínimos. Os indivíduos mais velhos obtiveram uma combinação de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e a depressão e ansiedade foram comuns nas diferentes faixas etárias. Na percepção à saúde os indivíduos relacionaram a concepção de saúde com ausência de dor, independência nas tarefas diárias e ao bem-estar. Na escala <em>Lawton </em>e <em>Brody </em>foi observado impacto no desempenho de atividades cotidianas, funcionalidade e necessidade de suporte familiar. <strong>Conclusão</strong>: estratégias de acompanhamento são necessárias, atuando como alicerce no processo de saúde e doença. Os dados são relevantes para traçar planos de cuidado, ampliando a visão dos profissionais no direcionamento de práticas de saúde.</p>Maria Victória Velasques Vieira da RosaJonas Aléxis Skupien
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2025-01-022025-01-02819610610.17058/rips.v8i1.19216ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESTUDANTES: análise para avaliação nutricional e estímulo ao comportamento ativo
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19053
<p><strong>Introdução: </strong>o artigo investiga a influência da tecnologia para avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC), funcionando como elemento catalisador de conscientização e motivação dos alunos em relação à importância da atividade física para sua saúde atual e futura.<strong> Objetivo</strong>: analisar a utilidade, as facilidades e as atitudes relacionadas ao uso do aplicativo de medição do Índice de Massa Corporal (IMC) para avaliar o estado nutricional do estudante, aliado à caminhada e às atividades práticas habituais da Educação Física, a fim de dar sentido à necessidade de um estilo de vida ativo. <strong>Método</strong>: pesquisa de estudo de caso com análise de dados repetidos com o mesmo grupo e abordagem mista. <strong>Resultados: </strong>os resultados sugerem que ao utilizar o aplicativo, os estudantes obtiveram melhor conhecimento e compreensão sobre a relação entre peso e altura, devido ao feedback fornecido. No entanto, não houve diferenças estatísticas significativas entre o pré-teste e o pós-teste e não apresentaram correlação com o IMC. <strong>Conclusão</strong>: com essa experiência, eles se sentiram mais capacitados para tomar decisões e cuidar da própria saúde, demonstrando aumento na literacia em saúde. </p>Kátia SoaresLiane Margarida Rockenbach TaroucoPatrícia Fernanda Silva
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2025-01-022025-01-028110712010.17058/rips.v8i1.19053ADEQUAÇÃO DO PRÉ-NATAL EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SUL DO BRASIL
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19002
<p><strong>Introdução: </strong>a finalidade do pré-natal é identificar os fatores de risco em tempo hábil, a fim de tomar medidas para prevenir doenças e manter um alto nível de atenção à saúde materna e infantil durante a gravidez. Embora tenha havido um aumento da qualidade e do acesso aos cuidados de saúde materna em todo o mundo, muitas vezes o nível de adequação dos cuidados pré-natais é, infelizmente, inadequado ou insuficiente. <strong>Objetivo</strong>: avaliar a adequação da assistência pré-natal às puérperas da Rede Básica de Saúde em um Hospital Universitário do Sul do Brasil e associá-la aos determinantes sociodemográficas e de saúde. <strong>Método</strong>: estudo transversal prospectivo, com informações obtidas por meio de questionário/entrevista, prontuário e cartão de gestante das mães internadas no Serviço de Obstetrícia de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. <strong>Resultados: </strong>no geral, 61,1% das mulheres relataram iniciar o pré-natal antes da 14ª semana de gestação, sendo o pré-natal considerado adequado em 67,0% das mulheres. O pré-natal adequado esteve associado à primeira gravidez, gravidez planejada e maior idade gestacional. Já o pré-natal inadequado esteve associado à maior número de gestações, baixa escolaridade, menor idade gestacional e caderneta de pré-natal incompleta. <strong>Conclusão</strong>: pré-natal inadequado esteve associado à multiparidade, escolaridade, idade gestacional e caderneta de pré-natal incompleta.</p>Clarice dos Santos MottecyPatrícia MolzRaquel Montagner RossiItamar dos Santos RiesgoJoão Francisco Piovezan RamosDaniel PráSilvia Isabel Rech Franke
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2025-01-022025-01-028112113010.17058/rips.v8i1.19002RISCO CARDIOVASCULAR DE IDOSOS ATENDIDOS POR ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18612
<p><strong>Introdução:</strong> doenças cardiovasculares estão relacionadas ao envelhecimento e a Atenção Primária a Saúde atua sobre seus fatores de risco. O fisioterapeuta está inserido na Atenção Primária a Saúde contribuindo no manejo destes fatores, em que não está claro qual o perfil de risco cardiovascular de idosos que realizam fisioterapia. <strong>Objetivo:</strong> identificar o perfil de risco cardiovascular de idosos atendidos por estudantes de fisioterapia na Atenção Primária a Saúde. <strong>Métodos:</strong> estudo transversal realizado com 15 idosos de um município do interior do Rio Grande do Sul, avaliados por estudantes de fisioterapia de uma universidade comunitária quanto a medidas antropométricas (Índice de Massa Corporal e circunferência da cintura), hábitos (tabagismo e etilismo) e indicadores cardiovasculares (pressão arterial e Índice Tornozelo-Braquial), os quais foram utilizados para calcular o Escore de Risco Global. Os dados foram apresentados em frequência absoluta (número), medida de tendência central (mediana) e de dispersão (intervalo-interquartílico). A correlação entre variáveis numéricas foi testada utilizando o teste Rô de Spearman (p<0,05). <strong>Resultados:</strong> foi constatada presença de hipertensão arterial sistêmica (n=12), sobrepeso e obesidade abdominal (n=13 cada). A amostra foi classificada em totalidade com alto risco cardiovascular no Escore de Risco Global. Não houve correlação entre os valores de Índice Tornozelo-Braquial e a pontuação no Escore de Risco Global (r = 0,242; p = 0,385). <strong>Conclusão:</strong> idosos atendidos por estudantes de fisioterapia na rede de atenção primária a saúde apresentam fatores de risco cardiovascular e alto risco para desenvolverem doenças cardiovasculares no período de 10 anos.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Idoso; Doenças Cardiovasculares; Fisioterapia; Atenção Primária à Saúde.</p> <p> </p>Letícia Taís EichstaedtTiago da Rosa RamboÉboni Marília Reuter
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2025-01-022025-01-028113114010.17058/rips.v8i1.18612PET-SAÚDE GESTÃO: um relato de experiência de monitoramento dos indicadores de saúde do Previne Brasil no município de Santa Cruz do Sul - RS
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19031
<p><strong>Introdução: </strong>PET-Saúde é uma estratégia de educação pelo trabalho que integra ensino, serviço e comunidade. Em 2022, a 10ª edição abordou o tema “Gestão em Saúde e Assistência à Saúde e suas interfaces”, articulando os Serviços do Sistema Único de Saúde e Instituições de Ensino Superior, para preparar futuros profissionais de saúde para atuação na gestão e assistência à saúde. <strong>Objetivo:</strong> relatar as ações desenvolvidas pelo PET-Saúde Gestão no monitoramento dos indicadores do Previne Brasil em âmbito municipal. <strong>Método:</strong> estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado pelo PET-Saúde Gestão, de agosto de 2022 a julho de 2023. As atividades envolveram o monitoramento de sete indicadores do Programa Previne Brasil das unidades de saúde de um município do sul do Brasil e elaboração de materiais explicativos com as temáticas dos indicadores. <strong>Resultados: </strong>o monitoramento auxiliou 32 unidades de saúde e incluiu a elaboração de 7 <em>cards </em>e uma cartilha que foram repassados para as equipes de saúde. Em relação ao índice sintético final, observou-se uma melhora de 6,62 e 7,03 nos 2º e 3º quadrimestres de 2022, para 8,03 no 1° quadrimestre de 2023, refletindo no aumento dos benefícios financeiros destinados ao município, qualificando os serviços ofertados na Atenção Primária à Saúde. <strong>Conclusão:</strong> os resultados alcançados refletem a integração entre os bolsistas e profissionais da saúde, mostrando que a atuação conjunta garante uma visão holística e complementar para alcançar um sistema de saúde mais sólido e de qualidade, além de proporcionar uma formação diferenciada aos envolvidos.</p>Djennifer Raquel da RosaAmanda Regina MatteLuma Ramos AzambujaNatália MadalossoTatiane BelinazoDenise HenriqsonEunice Maria ViccariCamila Dubow
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2025-01-022025-01-028114115010.17058/rips.v8i1.19031CESARIANAS E FATORES RELACIONADOS: contexto de um município de médio porte de 2010 a 2019
https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/19095
<p><strong>Objetivo</strong>: analisar fatores que podem influenciar na determinação das taxas de cesarianas em um município de médio porte do Rio Grande do Sul, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019. <strong>Método</strong>: pesquisa ecológica, de caráter quantitativo, longitudinal e descritivo. Os dados foram obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Trata-se de um órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, com a responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações sobre saúde, no período de 2010 a 2019, referentes à cidade de Santa Cruz do Sul, 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), estado do Rio Grande do Sul e Brasil. Foi utilizado análise estatística. <strong>Resultados</strong>: constatou-se que, no período analisado, o município realizou em média 69,43% de cesarianas; na 13ª CRS, 67,90%; no RS, 61,74% e, no Brasil, a taxa foi de 55,53%. Além disso, discutiram-se os fatores que foram citados acima que podem influenciar na ocorrência de cesariana. <strong>Conclusão</strong>: o município analisado liderou a percentagem de cesarianas realizadas no período de 10 anos analisados, em comparação à 13ª CRS, ao Rio Grande do Sul e ao Brasil, em qualquer fator analisado.</p>Isabel Helena Forster HalmenschlagerDeivis de CamposEdna Linhares Garcia
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2025-01-022025-01-028115115910.17058/rips.v8i1.19095