Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc <p><strong>APRESENTAÇÃO</strong></p> <p>A<strong> </strong><em><strong>Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde/ Interdisciplinary Journal of Health Promotion – RIPS</strong></em><strong> </strong>é a publicação oficial do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde e do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. A revista publica três volumes ao ano, sendo de acesso aberto, revisada por pares e com processo de submissão e publicação sem taxas. Publica artigos científicos originais, Série de Casos Estudo de Caso, Estudos de Revisão, Comunicação Rápida e Cartas ao Editor. O corpo editorial é composto por docentes e pesquisadores de diversas instituições de ensino e centros de pesquisas nacionais e internacionais com elevado senso ético e científico, capacidade crítica e de formação de recursos humanos. O periódico divulga as experiências e estudos científicos relacionados aos assuntos que contribuam para o conhecimento na área da promoção, prevenção e recuperação da saúde, vinculados a estudos e pesquisas da área da saúde ou de outros campos de investigação a elas vinculados e com enfoque interdisciplinar. Aceita artigos com abordagens quantitativa e qualitativa, pesquisas de natureza descritiva, analítica, estudos clínicos, epidemiológicos e ambientais, que tenham como objetivo final a divulgação do conhecimento científico em Promoção da Saúde e em Saúde Coletiva/Pública. Poderão ser elaborados números ou suplementos como consensos, anais de eventos e séries especiais. O objetivo é apoiar a divulgação de ações realizadas no âmbito da promoção da saúde que visem contribuir para a compreensão e controle dos problemas de saúde que afetam a sociedade em diferentes níveis de atenção à saúde. Estimulamos o envio de suas pesquisas nesse periódico de ampla abrangência para a divulgação dos avanços nas pesquisas da área da saúde!</p> pt-BR <p>A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.</p><p> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> jorgesc@unisc.br (Editores RIPS) jorgesc@unisc.br (Jorge Luiz Schmidt) sex, 30 ago 2024 08:54:05 -0300 OJS 3.2.1.0 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 ASSOCIAÇÃO ENTRE CINETOSE PRÉVIA E AEROCINETOSE EM CADETES AVIADORES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18907 <p><strong>Introdução: </strong>A aerocinetose é um distúrbio relacionado ao conflito de informações dos sistemas de orientação e equilíbrio que pode ocorrer na atividade aérea, cujos sintomas variam desde sonolência, náuseas, vômitos até prostração severa. <strong>Objetivo</strong>: Avaliar a associação da cinetose em veículos de transporte e parque de diversões e a ocorrência de aerocinetose nas aeronaves T25-Universal e T27-Tucano em cadetes aviadores da Força Aérea Brasileira. <strong>Método</strong>: Foram coletados dados de 170 cadetes voluntários, com idades entre 18 e 25 anos, por meio de questionário adaptado no <em>Motion Sickness Susceptibility Questionnaire-Short form</em> (MSSQ-short) contendo 11 perguntas fechadas. <strong>Resultados</strong>: Verificou-se associação entre cinetose prévia em brinquedo em parques de diversões e em brinquedo gira-gira e aerocinetose na aeronave T25-Universal. Indivíduos que tiveram cinetose em brinquedos de parques de diversões têm 2,1x maior probabilidade de apresentarem aerocinetose no T25-Universal quando comparado a quem não apresentou cinetose, assim como indivíduos que apresentaram cinetose em brinquedo gira-gira tem 1,8x maior probabilidade de ter aerocinetose no T25-Universal quando comparado àqueles que não apresentaram cinetose na infância. Não houve associação entre experiências em parques e veículos de transporte e aerocinetose na aeronave T27-Tucano. <strong>Conclusão</strong>: Foram identificadas associações entre a cinetose prévia e a aerocinetose com a aeronave de instrução básica (T25-Universal). O conhecimento da cinetose prévia pode contribuir para a triagem de cadetes possivelmente suscetíveis à aerocinetose, com impactos significativos na aprendizagem, segurança do voo e na saúde dos pilotos.</p> Camila Caldas Vaz de Lima, Fabrícia Geralda Ferreira, Leonice Aparecida Doimo, Walcir Ferreira Lima, Fábio Angioluci Diniz Campos Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18907 sex, 30 ago 2024 00:00:00 -0300 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS NA REGIÃO NORDESTE DE 2010 A 2020 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18692 <p><strong>Introdução</strong>: A Mortalidade por Diabetes Mellitus (DM), de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é um dos 10 principais índices de mortalidade global. Atualmente estima-se que há uma população de 422 milhões de pessoas com a doença, onde a maioria delas vivem em países de baixa e média renda. O número de mortes atribuídas de forma direta ao diabetes chega a 1,5 milhão a cada ano. <strong>Objetivo</strong>: Descrever o perfil epidemiológico da mortalidade por diabetes mellitus ocorrida no período de 2010 a 2020 na região Nordeste do Brasil. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico, retrospectivo com abordagem quantitativa. Todos os dados dos óbitos por DM de 2010 a 2020 na região Nordeste, foram extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Onde foram, então, exportados para o programa Microsoft® Excel® e calculadas as taxas, brutas e relativas de mortalidade. <strong>Resultados</strong>: No período de 2010 a 2020 houve uma tendência significativa de aumento da mortalidade por DM evidenciada pelo constante aumento nas taxas de mortalidade ao longo dos anos. A pesquisa mostrou que a maioria dos óbitos foram do sexo feminino, na faixa etária de 80 anos a mais, de cor parda, com baixa ou nenhuma escolaridade. <strong>Conclusão</strong>: Os resultados indicam que a maioria das mortes relacionadas ao diabetes poderia ser prevenida por meio de medidas educativas em saúde e promoção de hábitos saudáveis, assim como um melhor manejo clínico na Atenção Primária à Saúde. O estudo fornece informações importantes sobre a distribuição do evento na população da região atendida, podendo ser uma ferramenta na reformulação e implementação de políticas sociais voltadas para prevenção da mortalidade por DM, principalmente, para a população que se apresentou mais vulnerável ao desenvolvimento da doença.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Lunara Alcântara Silva, Cassandra Mirtes de Andrade Rêgo Barros, Ricardo Henrique Linhares Andrade, Joelson dos Santos Almeida Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18692 sex, 30 ago 2024 00:00:00 -0300 FREQUÊNCIA DE DIARREIA EM PACIENTES COM USO DE TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: uma intervenção educativa https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18412 <p><strong>Introdução: </strong>a nutrição enteral é indicada quando os pacientes estão impossibilitados, total ou parcialmente, de receberem alimentação por via oral, ou que essa via não atende no mínimo 70% das suas necessidades nutricionais. Contudo, a presença de intercorrências como a diarreia, podem influenciar na quantidade de dieta infundida, trazendo possíveis prejuízos aos objetivos da terapia nutricional, sendo necessário padronizar os protocolos utilizados no manejo desta manifestação gastrointestinal. <strong>Objetivo:</strong> realizar uma intervenção educativa no processo de frequência de diarreia em pacientes com uso de terapia nutricional enteral (TNE). <strong>Método</strong>: trata-se de uma pesquisa de intervenção, que engloba a metodologia pesquisa-ação, de característica quantitativa e qualitativa. A amostra foi composta por 30 profissionais de saúde de uma equipe multiprofissional das categorias de enfermagem, nutrição e medicina, atuantes na assistência hospitalar. O estudo foi realizado em duas fases, a primeira marcada pela coleta de dados que serviram como base para o cálculo da prevalência de diarreia nos setores avaliados da instituição, e a segunda caracterizada por estratégias educativas por meio de rodas de conversa com os participantes. A estatística descritiva foi utilizada para análise dos dados. <strong>Resultados: </strong>foi verificada uma prevalência de diarreia de 20% e 16,6%, na Unidade de terapia intensiva e clínica médica, respectivamente. A intervenção educativa contou com a participação de 30 profissionais de saúde, que relataram questões relativas a importância da conduta adequada, comunicação entre a equipe e educação permanente em serviço. <strong>Conclusão: </strong>a frequência de diarreia encontrou-se acima da meta preconizada em ambas as clínicas avaliadas e verificou-se que aspectos relacionados a educação permanente podem impulsionar a integralidade dos fazeres, favorecendo a articulação entre os trabalhadores, ampliando assim a capacidade resolutiva dos serviços.</p> Jefferson Danilo de Santana Silva, Claudia Mota dos Santos Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18412 sex, 30 ago 2024 00:00:00 -0300 ASSOCIAÇÃO ENTRE DERMATOPATIAS ORIGINADAS POR DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS E ESTIGMA SOCIAL: revisão integrativa https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/17925 <p><strong>Introdução</strong>: o julgamento social relacionado a infecções das mais diversas etiologias é um fator crucial quando são discutidas lesões dermatológicas associadas e suas expressões são responsáveis por perpetuar sofrimento e aflição naqueles que são estigmatizados. <strong>Objetivo</strong>: sistematizar dados da produção científica com o fito de discutir e compreender a associação existente entre dermatopatias originadas por doenças infectocontagiosas e estigma social. <strong>Método</strong>: baseia-se em uma revisão integrativa da literatura, realizada em julho de 2022, na base de dados PubMed, utilizando os Medical Subject Headings “skin disease”, “social stigma” e “communicable disease”. A recomendação do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) foi utilizada neste artigo e, na sequência, a seguinte questão norteadora foi elaborada: como se manifesta o estigma social associado a dermatopatias de doenças infectocontagiosas? Os critérios de inclusão foram artigos originais publicados nos últimos cinco anos, de livre acesso e revisados por pares. Foram excluídos artigos de revisão, artigos de meta-análise, artigos publicados em outras línguas excetuando-se inglês e língua portuguesa e que tangenciam a pergunta norteadora. Assim, três artigos foram selecionados para a amostra final para integração, síntese e interpretação por meio de análise ampla e integrativa. <strong>Resultados</strong>: a estigmatização de populações acometidas por moléstias cutâneas de infecções pode, muitas vezes, inseri-los em conjunturas emocionais estressantes e menos favoráveis do ponto de vista social. A repercussão desse processo está intimamente relacionada a prejuízos na qualidade de vida. <strong>Conclusão</strong>: medidas sanitárias relacionadas à sistematização das informações sobre tratamento e transmissão de dermatopatias poderiam atenuar impactos econômicos e sociais.</p> João Arthur Marques Lima , Henrique Ziembowicz, Gabriel Schmidt, Christopher Heling, Samuel Ferst, Camilo Darsie Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/17925 sex, 30 ago 2024 00:00:00 -0300 ESTADO CIVIL E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS BRASILEIROS: uma revisão sistemática https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18821 <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar as possíveis relações entre estado civil e a prática de atividade física entre adultos brasileiros. <strong>Método:</strong> Em novembro de 2021, realizou-se uma revisão sistemática em nove bases de dados eletrônicas (Academic Search Premier, Embase, Lilacs, Pubmed, Psycinfo, Scielo, Scopus, Sportdiscus e Web of Science), no Google Acadêmico e em listas de referências, estabelecendo-se como critérios os estudos originais conduzidos no Brasil, envolvendo amostras de homens e mulheres acima de 18 anos, sem condições clínicas específicas e impeditivos para a prática de atividade física. Os estudos de interesse deveriam conter análises com, pelo menos, três estratos de estado civil (ex.: solteiros, casados/com parceiro e separados/divorciados), sem objeções quanto aos domínios, tipos, instrumentos e pontos de corte de atividade física. <strong>Resultados:</strong> Após análise dos 12.978 estudos iniciais, a síntese descritiva foi composta por 21 artigos, que representam 17 estudos. Quando consideradas as análises multivariadas dos artigos, com gêneros agregados, três estudos registraram menores níveis de atividade física no tempo livre entre pessoas “casadas/com parceiro” quando comparadas às pessoas solteiras. <strong>Conclusão:</strong> Faz-se necessário um olhar especial para o reconhecimento das barreiras para a atividade física entre essas populações, bem como sua adequada compreensão nas políticas públicas voltadas à promoção da atividade física.</p> Kevin Cristian Moraes Henkemaier, Adriano Akira Ferreira Hino, Gerfeson Mendonça Santos, Isabella Regina Souza, Lorena Jorge Lorenzi, Evaldo José Ferreira Ribeiro Júnior, Grace Angélica de Oliveira Gomes, Paulo Guerra Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18821 sex, 30 ago 2024 00:00:00 -0300 EDUCAÇÃO EM SAÚDE ACERCA DOS DIREITOS GESTACIONAIS DURANTE O ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL: uma revisão integrativa https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18611 <p><strong>Introdução: </strong>o empoderamento feminino é essencial para que as mulheres possam reivindicar seus direitos e conquistar autonomia e bem-estar. Para as gestantes, esse processo é crucial, pois garante uma gravidez assegurada de cuidados e com menor risco de violência obstétrica. No entanto, para que as políticas públicas sejam realmente implementadas, é fundamental que as gestantes - as principais beneficiárias desses direitos - tenham acesso às informações necessárias para exigi-los. Os profissionais de saúde devem fornecer um acompanhamento integral, de modo que promovam a educação em saúde e desenvolvam os direitos gestacionais. Atualmente, existem diversos métodos e recursos de aprendizado que podem ser utilizados nesse processo, o que permite que as gestantes vivenciem o período da gravidez e pós-parto com maior segurança. <strong>Objetivo:</strong> investigar as ações educativas desenvolvidas para gestantes durante a assistência pré-natal acerca das boas práticas obstétricas e os direitos gestacionais; identificar os principais temas abordados durante essas atividades e as metodologias adotadas. <strong>Método</strong>: para alcançar os objetivos propostos, realizou-se um estudo de revisão integrativa da literatura, com abordagem descritiva, através do Portal Periódicos da CAPES, no acesso CAFe, sem limitar bases de dados. <strong>Resultados: </strong>observou-se uma baixa participação das gestantes em ações de educação em saúde durante o pré-natal voltadas às boas práticas obstétricas e aos direitos gestacionais. <strong>S</strong>obre as metodologias adotadas na atual literatura, verificou-se roda de conversa, oficinas e jogos educativos. Em relação aos principais temas abordados, contempla-se as orientações sobre sinais de risco na gravidez e as consultas e exames de rotina. Em contrapartida, temas relacionados aos direitos gestacionais foram pouco relatados. <strong>Conclusão</strong>: mesmo que se encontre na literatura registros de ações de educação em saúde, pesquisas realizadas em vários estados brasileiros ainda relatam uma porcentagem de gestantes que não receberam ou receberam de forma insuficiente informações voltadas à temática.</p> Nattália Reis de Mesquita, Maria Berenice Gomes Nascimento, Dayze Djanira Furtado de Galiza, Thais Kamilla Alves Pereira Copyright (c) 2024 https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/article/view/18611 sex, 30 ago 2024 00:00:00 -0300