Me engana que eu gosto! Falácias como mecanismo de produção do riso

Autores

  • Ana Cristina Carmelino Universidade Federal de São Paulo
  • Luiz Antonio Ferreira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v42i73.7998

Palavras-chave:

Falácia. Argumentação. Humor. MAD.

Resumo

No processo de persuasão estão implicados diferentes tipos de argumentos. Há aqueles que parecem convincentes para grande parte do auditório, mas são falaciosos, produtos de raciocínios falsos, que apenas simulam a veracidade de um fato, acontecimento ou opinião. Conhecer os tipos de falácias é relevante para evitar armadilhas lógicas no processo argumentativo bem como para analisar a argumentação alheia. Este artigo pretende tratar desses argumentos a fim de desvelar outra função exercida por eles na arte de argumentar: a de produzir humor. Para isso, busca-se demonstrar como diferentes textos humorísticos se utilizam de falácias para provocar o riso. O corpus de análise consiste em exemplos retirados das edições impressas de 2015 da versão brasileira da revista MAD, um periódico de humor publicado no país desde 1974. O referencial teórico que fundamenta as análises advém da Retórica e da Lógica.

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Biografia do Autor

Ana Cristina Carmelino, Universidade Federal de São Paulo

Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela UNESP/CAr. Pós-Doutora pela Unicamp (IEL). Professora Adjunta IV do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo. Permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGEL) da Universidade Federal do Espírito Santo.

Luiz Antonio Ferreira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

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Publicado

2017-02-10

Como Citar

Carmelino, A. C., & Ferreira, L. A. (2017). Me engana que eu gosto! Falácias como mecanismo de produção do riso. Signo, 42(73), 98-109. https://doi.org/10.17058/signo.v42i73.7998

Edição

Seção

vol. 42, nº 73 – Linguagem e Argumentação