Narrar é resistir: impasses de representação narrativa em João Guimarães Rosa no fim dos anos 1940

Autores

  • Guilherme Mazzafera e Silva Vilhena Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v42i74.8716

Palavras-chave:

Literatura brasileira. Guimarães Rosa. Momento de escritura.Voz narrativa. Deficiência representativa.

Resumo

O ensaio procura flagrar o surgimento de um segundo “momento de escritura” na obra Guimarães Rosa, delineado por um conjunto de textos publicados em periódicos entre Sagarana (1946) e os livros de 1956, Corpo de Baile e Grande Sertão: Veredas. A partir da análise de uma importante carta do autor e de um dos textos síntese do período, “Com o Vaqueiro Mariano”, procuramos compreender as linhas de força de uma nova inflexão da literatura rosiana caracterizada pelo combate aos problemas da “deficiência representativa” imanente ao contexto literário brasileiro e internacional e pela constituição progressiva de uma voz narrativa em primeira pessoa marcada pela dificuldade de narrar e por uma postura de adesão à sua matéria que, adquirindo concretude nos textos, precisa ser pensada em termos de alcance estético-ideológico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme Mazzafera e Silva Vilhena, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

Downloads

Publicado

2017-05-26

Como Citar

Vilhena, G. M. e S. (2017). Narrar é resistir: impasses de representação narrativa em João Guimarães Rosa no fim dos anos 1940. Signo, 42(74), 57-68. https://doi.org/10.17058/signo.v42i74.8716

Edição

Seção

vol. 42, nº 74 – Guimarães Rosa