Análise do ciclo de vida aplicada à produção de bioetanol a partir de material Lignocelulósico remanescente em dejeto bovino
DOI:
https://doi.org/10.17058/tecnolog.v20i2.7681Palavras-chave:
dejeto bovino, bioetanol, ACVResumo
Biocombustíveis podem ter uma contribuição significativa na redução desses danos ambientais dependendo da sua rota de produção. A produção de bioetanol, ou etanol lignocelulósico, pode ser uma alternativa frente aos combustíveis fósseis e de grande relevância estratégica para o Brasil. Neste contexto, estudou-se a analise de ciclo de vida (ACV) da produção de etanol a partir do material lignocelulósico contido no dejeto bovino. Estes dejetos são uma biomassa rica em celulose que pode ser convertida a glicose e outros açúcares fermentáveis e destes à bioetanol. Para tanto considerou-se como Unidade Funcional o processamento de 1.000 kg de dejeto. Para a analise dos impactos do método EcoIndicator 99, através das bibliotecas EcoInvent, do software SimaPro versão 7.3.2. Foram consideradas as seguintes categorias de impacto: cancerígenos, orgânicos e inorgânicos inaláveis, mudanças climáticas, radiação, camada de ozônio, ecotoxicidade, acidificação/eutrofização, uso do solo, minerais e combustíveis fósseis. Para avaliação de danos ambientais estas categorias foram agrupadas em três categorias de danos: danos à saúde humana, danos aos ecossistemas e danos aos recursos naturais. De acordo com o estudo realizado verificou-se que o insumo do processo que mais contribuiu na ACV foi o consumo de energia, resultando em maior impacto ambiental na categoria “cancerígenos”, agrupada na categoria de “danos à saúde”. Com base nestes resultados foi possível ainda minimizar os impactos propondo modificações principalmente nos sistemas de aquecimento que poderão ser utilizados.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2016-07-06
Como Citar
Azevedo, A. de, Schneider, R. de C. de S., Souza, D. de, & Hoeltz, M. (2016). Análise do ciclo de vida aplicada à produção de bioetanol a partir de material Lignocelulósico remanescente em dejeto bovino. Tecno-Lógica, 20(2), 118-128. https://doi.org/10.17058/tecnolog.v20i2.7681
Edição
Seção
Tecnologia Ambiental