AÇÕES DO PRO-PET SAÚDE/DCNT NO PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ILSE SEVERO FERREIRA, INDIARA ZAMBARDA PINTO, LETICIA DA FONSECA FAGUNDES, MEIRIANE DE BARROS GAEDKE, MARIA RAQUEL PILAR STEYER, LUCIANO LEPPER, LIA GONCALVES POSSUELO

Resumo


Introdução: No Brasil, há uma série de programas implementados pelo Ministério da Saúde (MS), a fim de promover o auto cuidado, prevenção de agravos e proporcionar melhorias na qualidade de vida dos usuários do Sistama Único de Saúde (SUS). Dentre eles o Pro- Pet Saúde e o Programa de Saúde na Escola (PSE), visam240a integração e a articulação permanente da educação e da saúde. O Pro-Pet Saúde é um programa governamental, inserido em 2005 na rede pública, que traz a educação pelo trabalho associada240à parceria integrativa do ensino-serviço-comunidade, proporcionando aos acadêmicos da área da saúde uma maior qualificação, fomentando a produção de conhecimento, desenvolvimento de pesquisas e sua iniciação ao trabalho, e vivências em conformidade com as necessidades do SUS. Na Universidade de Santa Cruz do Sul, o Pró- Pet Saúde se desenvolve em parceria com o MS e as secretarias municipais de saúde, consolidando a educação pelo trabalho para a saúde (Pet Saúde) com a reorientação profissional em saúde (Pro Saúde) formando, assim, uma rede integrada e dividida em subgrupos para melhor abrangência da demanda da rede pública. Assim, o Pet Saúde 226 Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) atua no município de Rio Pardo com o intuito de orientar, reabilitar, prevenir e promover saúde, empoderando os usuários para as suas escolhas no autocuidado. Objetivos: Relatar a atividade em conjunto (PET Saúde e ESF Higino Leitão) no PSE e os principais resultados obtidos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, em formato de relato de experiência. No ano de 2014, na semana alusiva, desenvolvemos nossas atividades em conjunto, na escola estadual e na escola municipal de educação infantil (EMEI) da comunidade, abrangendo um total de 75 escolares, com faixa etária variando de 4 a 10 anos. Em ambas as instituições de ensino trabalhamos a alimentação saudável em forma de palestra dinâmica240com o uso do 240PowerPoint,240com a elaboração de questionamentos, relatos e, após, para melhor fixação utilizamos gravuras para colorir e colar na pirâmide alimentar que anteriormente foi apresentada de forma completa. Também receberam orientações sobre higiene bucal pelo odontólogo da unidade. Resultados: Foram positivos, pois, além de trabalhar o foco principal que era esclarecer e convencê-los ao consumo de alimentos saudáveis, trabalhamos mitos e formas de comer saudavelmente. Salientando que a diretora e as professoras se faziam presentes e adequaram a sua realidade algumas dicas nossas, como o sanduíche picadinho. Neste, elas adicionaram os legumes disponíveis na semana junto ao embutido e ao queijo na forma minimamente cortada. Como, por vezes, os legumes não estão disponíveis, o sanduíche retornava a forma anterior e havia o questionamento dos escolares acerca do porquê estar diferente. E o mesmos iniciaram a solicitar em suas casas. Conclusões do trabalho: Os hábitos alimentares saudáveis devem estar inseridos desde os primeiros anos de vida, pois as crianças atuam como mediadoras das informações e práticas efetuadas no ambiente escola,r reproduzindo assim no ambiente familiar.240 Acreditamos que muito da adaptação à uma alimentação saudável vai do estímulo que fornecemos às crianças e dos exemplos que ela tem em sua mesa, adaptações fazem parte do estímulo. Se faz necessário criatividade para que todo e qualquer tipo de alimento se torne belo, gostoso e porque não, saudável.


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