ENFERMAGEM FRENTE AOS AGRAVOS DA H1N1

Anatacha de Quadros, Fernanda Souza Coimbra, Ingre Paz

Resumo


: A H1N1 influenza teve início no ano de 1977, descoberta por pesquisadores da época. Trata-se de uma doença infecciosa aguda do tipo viral que acomete o sistema respiratório. É altamente contagiosa, sendo de grande impacto social. Suaincidência é maior no outono e inverno. Objetivo: Fazer um breve relato sobre o vírus influenza H1N1 e o papel da enfermagem frente aos agravos, estabelecendo um comparativo entre literaturas. Método: É um estudo descritivo elaborado através da revisão da literatura, por meio de pesquisas em bases de dados científicos online: Scielo e Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza. Discussão: O vírus influenza gera um aglomerado de manifestações no organismo humano, afetando o nariz, a garganta e os pulmões. Entre os autores, não há divergências quanto ao conceito da doença, sendo que a literatura aponta que o vírus é transmitido entre pessoas por gotículas eliminadas pelo espirro. A atuação do enfermeiro, a partir de sua percepção sobre a Influenza H1N1, é indispensável, sendo a principal conduta da equipe de enfermagem a prevenção, através de campanhas de vacinação e na educação em saúde, tendo como foco principal a higienização das mãos e o uso do álcool gel. Ressaltamos que devem ser notificados somente os casos confirmados por de exames laboratoriais e radiológicos, a fim de desconsiderar toda e qualquer hipótese da existência de outras patologias. A internação dos usuários deve ser realizada após avaliação clínica minuciosa e coleta de amostra de secreção nasofaringea, até o 7º dia do início dos sintomas. Considerações finais: Concluímos através deste estudo, com embasamento científico, que a infecção pelo vírus Influenza H1N1 é um sério agravo a saúde da população brasileira. Percebe-se que as ações das equipes de saúde estão focadas na prevenção e na imunização da população, identificando precocemente os sinais e sintomas e notificando os casos confirmados da influenza. Entretanto, é um consenso entre os autores que alguns profissionais da saúde não estão devidamente qualificados para agir frente a uma epidemia da influenza. A partir desta constatação, salientamos a importância da realização de capacitações para os mesmos, desde que as equipes de saúde tenham a autonomia para realizar estudos e abordagens nos locais de atendimento à saúde; promovendo a prevenção da doença visando prestar uma assistência humanizada de qualidade aos acometidos por esta patologia.

Palavras-chave: H1N1; Enfermagem; Prevenção; Imunização

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