MARCADORES BIOPSICOSSOCIAIS PARA OS SINTOMAS DEPRESSIVOS NA PESSOA IDOSA

Lilian Thais Konzen, Dulce Grasel Zacharias

Resumo


O envelhecimento faz parte do ciclo vital, sendo marcado pela heterogeneidade, uma vez que são diversas as velhices que se apresentam, devendo os sintomas depressivos na pessoa idosa serem compreendidos como fenômeno biopsicossocial. Apresenta-se o estudo de caso desenvolvido a partir dos atendimentos realizados com paciente idoso em psicoterapia individual durante a realização do Estágio Integrado em Psicologia em um Serviço-Escola. Para o tratamento utiliza-se o entendimento sistêmico, o qual objetiva auxiliar o paciente a encontrar os próprios recursos para superar o sofrimento vivenciado. Percebe-se que o paciente apresenta resistência para aceitar o envelhecimento, assim como as limitações e as perdas decorrentes do mesmo, acarretando no surgimento dos seus sintomas depressivos e queixas somáticas. Soma-se no momento o isolamento e o distanciamento social provocados pela pandemia do Coronavírus. Idosos são considerados grupo de risco para a patologia, o que gera maior medo e angústia, trazendo impactos para a saúde mental. A hipótese diagnóstica é a depressão, direcionando-se as intervenções para a mobilização de melhores recursos emocionais, com vistas a superar o sofrimento e a rigidez, trazendo o surgimento de novas possibilidades e escolhas para o paciente. É comum que a depressão geriátrica seja confundida com o processo de envelhecimento, e estudos têm indicado que idosos deprimidos podem ter o seu processo de envelhecimento acelerado e maior associação de comorbidades. Portanto, é fundamental que a doença seja precocemente identificada pelo profissional de saúde, pois quando não tratada adequadamente pode agravar o estado geral de saúde do idoso.

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