TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UM OLHAR SENSÍVEL PARA A TECNOLOGIA TOUCH NA PERSPECTIVA DA COMPLEXIDADE

Alice Petry da Silva, Nize Maria Campos Pellanda

Resumo


A presente pesquisa consiste em apresentar uma nova perspectiva de aprendizagem através de mecanismos disparados pelas tecnologias touch em sujeitos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Adotamos as perturbações através de um objeto técnico, o iPad, pois estamos apostando em um ambiente novo e desafiador. O estudo de caso desenvolvido em conjunto com o Projeto de Pesquisa “Na ponta dos dedos: o iPad como instrumento complexo de cognição/sujetivação”, vinculado ao GAIA (Grupo de Ações e Investigações Autopoiéticas), utiliza a tecnologia touch como acoplamento dos sujeitos à realidade. Especificadamente, minhas percepções se deram através do olhar sensível a emoção frente às novas descobertas, o controle e consciência do corpo, vinculação com o pesquisador, avanços de fala (oralizada, ou não), além das relações sujeito-máquina e do sujeito consigo mesmo. O sujeito, ao decorrer dos atendimentos, desenvolveu confiança nos espaços e autonomia, reconheceu-se em selfies, praticamente anulou suas estereotipias passando a controlar melhor seu corpo e movimentos, descobriu-se através da música e dança, além dos avanços no manuseio da plataforma YouTube. Sendo assim, essas e demais aprendizagens, são abordadas ao decorrer desta pesquisa a partir de uma complexificação teórica de um novo paradigma, a complexidade.

 

Palavras-chave: TEA. Complexidade. Tecnologia touch. Aprendizagem.


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