O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTEXTO DA ESCOLA INCLUSIVA

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi descrito pela primeira vez por Leo Kanner em 1943, para designar uma perturbação do desenvolvimento infantil que afeta principalmente os fatores comportamentais, dificultando a interação com o meio social e prejudicando a capacidade de comunicação. As primeiras alterações do TEA manifestam-se na infância, apresentando como principais características: modificações comportamentais, dificuldades na interação social e prejuízo na comunicação. Os sinais do autismo costumam surgir por volta dos três anos de idade, podendo ser percebidos pelos familiares ou professores quando a criança, por exemplo, não interage com a mãe durante a amamentação, desenvolve movimentos corporais repetitivos ao invés de pedir algo ou leva alguém pela mão até determinado local. Apesar de todos os estudos já realizados sobre TEA, a etimologia desse transtorno ainda não foi definida, sabendo-se apenas que fatores genéticos podem estar envolvidos. Diante disso, o objetivo desta pesquisa consiste em compreender o que é o TEA e os principais desafios encontrados pela escola, ante a realidade da inclusão de uma criança com TEA no ambiente escolar comum. Assim, por meio de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, notou-se que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um conjunto de atividades vinculado com o ensino comum, que tem como propósito contribuir com a inclusão escolar, possibilitando a aprendizagem escolar de crianças com TEA. Além disso, no momento em que o professor se preocupa com o processo de aprendizagem e a construção do conhecimento de seus alunos, ele passa a desenvolver no ambiente escolar a avaliação. Essa avaliação da aprendizagem ajuda na estruturação do conhecimento, por intermédio do planejamento e da efetivação, desempenhando uma função extremamente importante nos processos educacionais da escola.